Publicidade
Publicidade
10/04/2006
-
05h47
"O primeiro astronauta do Brasil é elevado ao status de super-herói após jornada de nove dias", afirma o jornal britânico The Guardian no título da reportagem sobre a chegada do astronauta Marcos César Pontes ao Cazaquistão.
O diário compara o tratamento de Pontes ao dispensado a grandes personalidades do esporte brasileiro como Pelé e Ayrton Senna.
Por outro lado, o Guardian destaca a polêmica em torno do custo e do que alguns vêem como uso político da missão espacial.
Já o americano The Wall Street Journal destaca a vitória do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha no prêmio Pritzker, considerado o "Nobel da arquitetura".
O capixaba Mendes da Rocha, de 78 anos, é o segundo brasileiro após Oscar Niemeyer a ganhar o prêmio, pelo qual receberá US$ 100 mil e uma medalha de bronze em uma cerimônia em Istambul, na Turquia.
"O seu trabalho acabado mais conhecido é o Museu de Escultura em São Paulo, uma estrutura de concreto parcialmente enterrada no chão", diz o WSJ.
Na Itália, o jornal La Repubblica destaca, ao lado de notícias sobre as eleições parlamentares no país, que a vencedora do concurso de beleza Miss Brasil tem ascendência italiana.
"A Miss Brasil é uma italiana", diz a publicação sobre a gaúcha Rafaela Zanella, de 19 anos.
"Rafaela nasceu em Santa Maria, fala muito bem o italiano e tem planos de se tornar cirurgiã plástica", afirma o La Repubblica.
Iraque
O jornal Washington Post afirma que o Exército americano está conduzindo uma campanha de propaganda para jogar iraquianos contra o militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi.
Com base em documentos militares e fontes supostamente envolvidas na campanha, o diário diz que os Estados Unidos estariam explorando a tendência iraquiana à xenofobia, exagerando o seu papel na insurgência por meio de relatos na mídia.
"Um objetivo da campanha era abrir uma divisão na insurgência enfatizando os atos terroristas de Zarqawi e a sua origem estrangeira, disseram fontes familiares com o programa."
Ainda segundo fontes citadas pelo jornal, a campanha teria dado resultados nos últimos meses, com ataques de rebeldes iraquianos contra seguidores de Zarqawi.
Na França, o Libération já havia adiantado que o presidente Jacques Chirac não teria escolha a não ser retirar a polêmica lei que facilita a demissão de jovens no país.
Para o jornal, a questão para o presidente agora é como preservar a autoridade do primeiro-ministro Dominique de Villepin.
O alemão Frankfurter Rundschau diz, no entanto, que Chirac tem de estar disposto a sacrificar Villepin, se necessário.
Já o Die Presse, da Áustria, acusa os sindicatos de se mostrarem mais preocupados com os setores privilegiados da sociedade do que com os jovens desempregados dos subúrbios pobres.
A lei do primeiro emprego, observa o jornal, era destinada a ajudar os "jovens desesperados dos subúrbios".
Para o suíço Le Temps, o problema da França e da Itália é que ambos os países têm líderes velhos demais para lidar com os desafios da globalização.
"Como pode uma gerontocracia administrar os desafios da globalização, encontrar soluções criativas e oferecer uma visão dinâmica do país para futuras gerações?", questiona o jornal.
'The Guardian': Astronauta vira super-herói no Brasil
da BBC Brasil"O primeiro astronauta do Brasil é elevado ao status de super-herói após jornada de nove dias", afirma o jornal britânico The Guardian no título da reportagem sobre a chegada do astronauta Marcos César Pontes ao Cazaquistão.
O diário compara o tratamento de Pontes ao dispensado a grandes personalidades do esporte brasileiro como Pelé e Ayrton Senna.
Por outro lado, o Guardian destaca a polêmica em torno do custo e do que alguns vêem como uso político da missão espacial.
Já o americano The Wall Street Journal destaca a vitória do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha no prêmio Pritzker, considerado o "Nobel da arquitetura".
O capixaba Mendes da Rocha, de 78 anos, é o segundo brasileiro após Oscar Niemeyer a ganhar o prêmio, pelo qual receberá US$ 100 mil e uma medalha de bronze em uma cerimônia em Istambul, na Turquia.
"O seu trabalho acabado mais conhecido é o Museu de Escultura em São Paulo, uma estrutura de concreto parcialmente enterrada no chão", diz o WSJ.
Na Itália, o jornal La Repubblica destaca, ao lado de notícias sobre as eleições parlamentares no país, que a vencedora do concurso de beleza Miss Brasil tem ascendência italiana.
"A Miss Brasil é uma italiana", diz a publicação sobre a gaúcha Rafaela Zanella, de 19 anos.
"Rafaela nasceu em Santa Maria, fala muito bem o italiano e tem planos de se tornar cirurgiã plástica", afirma o La Repubblica.
Iraque
O jornal Washington Post afirma que o Exército americano está conduzindo uma campanha de propaganda para jogar iraquianos contra o militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi.
Com base em documentos militares e fontes supostamente envolvidas na campanha, o diário diz que os Estados Unidos estariam explorando a tendência iraquiana à xenofobia, exagerando o seu papel na insurgência por meio de relatos na mídia.
"Um objetivo da campanha era abrir uma divisão na insurgência enfatizando os atos terroristas de Zarqawi e a sua origem estrangeira, disseram fontes familiares com o programa."
Ainda segundo fontes citadas pelo jornal, a campanha teria dado resultados nos últimos meses, com ataques de rebeldes iraquianos contra seguidores de Zarqawi.
Na França, o Libération já havia adiantado que o presidente Jacques Chirac não teria escolha a não ser retirar a polêmica lei que facilita a demissão de jovens no país.
Para o jornal, a questão para o presidente agora é como preservar a autoridade do primeiro-ministro Dominique de Villepin.
O alemão Frankfurter Rundschau diz, no entanto, que Chirac tem de estar disposto a sacrificar Villepin, se necessário.
Já o Die Presse, da Áustria, acusa os sindicatos de se mostrarem mais preocupados com os setores privilegiados da sociedade do que com os jovens desempregados dos subúrbios pobres.
A lei do primeiro emprego, observa o jornal, era destinada a ajudar os "jovens desesperados dos subúrbios".
Para o suíço Le Temps, o problema da França e da Itália é que ambos os países têm líderes velhos demais para lidar com os desafios da globalização.
"Como pode uma gerontocracia administrar os desafios da globalização, encontrar soluções criativas e oferecer uma visão dinâmica do país para futuras gerações?", questiona o jornal.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice