Publicidade
Publicidade
14/04/2006
-
12h48
O cotidiano da Divisão Anti-Seqüestros de São Paulo foi mostrado em documentário na emissora de televisão BBC, da Grã-Bretanha, nesta quinta-feira às 21h, horário nobre na programação nacional.
O documentário Kidnap Cops enfocou a cultura de seqüestros no Brasil.
O programa de uma hora apresentou entrevistas com os jogadores de futebol Robinho e Grafite, que tiveram parentes seqüestrados, e trouxe até mesmo depoimentos de um seqüestrador preso e de um que segue em atividade e que aparece encapuzado.
Entre as imagens mais contundentes mostradas em Kidnap Cops, estão as de vídeos feitos por seqüestradores e enviados às famílias das vítimas.
Um dos vídeos mostra os seqüestradores de Marina Souza, a mãe de Robinho, ameaçando cortar seu cabelo e os dedos de sua mão com uma faca.
"Métodos"
No programa, um atual seqüestrador fala também de seus "métodos" para melhor extorquir a família da vítima e para lidar com a polícia. Segundo ele, quando os familiares afirmam não ter dinheiro, eles "ameaçam cortar alguma coisa", para pressionar pelo pagamento de resgate.
O mesmo seqüestrador conta como ele e seus comparsas tendem a agir quando estouram o cativeiro em que mantêm suas vítimas, dizendo que eles tentam "negociar" com a polícia. Mas, segundo o entrevistado, se isso não funciona, "a gente tem que matar (a vítima) ali mesmo".
O documentário explora também a trajetória de Célio Marcelo da Silva, o "Bin Laden", que é visto em diferentes momentos. Primeiro, ameaçando vítimas em vídeos que fez para extorquir familiares, em seguida, entrevistado após ter sido preso.
"Bin Laden", que tramou o seqüestro da mãe de Robinho, afirma: "Não tenho nada contra ela, não. Ela se portou bem. Só chorava às vezes, de saudade".
No programa, os policiais da Divisão Anti-Seqüestro falam de policiais que são vítimas da violência, mas também de oficiais corruptos que atuam na corporação.
Cultura de seqüestro no Brasil vira programa da BBC
da BBC BrasilO cotidiano da Divisão Anti-Seqüestros de São Paulo foi mostrado em documentário na emissora de televisão BBC, da Grã-Bretanha, nesta quinta-feira às 21h, horário nobre na programação nacional.
O documentário Kidnap Cops enfocou a cultura de seqüestros no Brasil.
O programa de uma hora apresentou entrevistas com os jogadores de futebol Robinho e Grafite, que tiveram parentes seqüestrados, e trouxe até mesmo depoimentos de um seqüestrador preso e de um que segue em atividade e que aparece encapuzado.
Entre as imagens mais contundentes mostradas em Kidnap Cops, estão as de vídeos feitos por seqüestradores e enviados às famílias das vítimas.
Um dos vídeos mostra os seqüestradores de Marina Souza, a mãe de Robinho, ameaçando cortar seu cabelo e os dedos de sua mão com uma faca.
"Métodos"
No programa, um atual seqüestrador fala também de seus "métodos" para melhor extorquir a família da vítima e para lidar com a polícia. Segundo ele, quando os familiares afirmam não ter dinheiro, eles "ameaçam cortar alguma coisa", para pressionar pelo pagamento de resgate.
O mesmo seqüestrador conta como ele e seus comparsas tendem a agir quando estouram o cativeiro em que mantêm suas vítimas, dizendo que eles tentam "negociar" com a polícia. Mas, segundo o entrevistado, se isso não funciona, "a gente tem que matar (a vítima) ali mesmo".
O documentário explora também a trajetória de Célio Marcelo da Silva, o "Bin Laden", que é visto em diferentes momentos. Primeiro, ameaçando vítimas em vídeos que fez para extorquir familiares, em seguida, entrevistado após ter sido preso.
"Bin Laden", que tramou o seqüestro da mãe de Robinho, afirma: "Não tenho nada contra ela, não. Ela se portou bem. Só chorava às vezes, de saudade".
No programa, os policiais da Divisão Anti-Seqüestro falam de policiais que são vítimas da violência, mas também de oficiais corruptos que atuam na corporação.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice