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25/04/2006 - 06h51

Ingerência de Chávez incomoda a Lula e a Kirchner, diz 'La Nacion'

da BBC Brasil

O jornal argentino La Nación afirma que há uma percepção entre os governos brasileiro e argentino de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está "se metendo em temas que competem ao Brasil e à Argentina".

O diário afirma ter ouvido de um representante do governo argentino que Chávez está "incomodando ainda mais" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que ao líder argentino Néstor Kirchner, uma vez que Lula era quem "supostamente queria exercer o papel de coordenação" na América do Sul, que Chávez estaria tentando assumir.

De acordo com o representante argentino, o projeto de Chávez de criar um gasoduto que uniria Bolívia, Paraguai e Uruguai foi visto pelos dois países com "certo receio, certo desconforto, porque é como se Chávez passasse a ter mais influência do que deveria".

O presidente argentino chega ao Brasil nesta terça-feira para se encontrar com o Lula, e o jornal comenta que as cisões com Chávez não são as únicas tensões que devem nortear a agenda dos dois líderes.

O diário comenta ainda que "Brasil e Argentina não têm se entusiasmado nem obtido avanços que demonstrem as vantagens do Mercosul".

O jornal acrescenta que do lado argentino isso ocorre porque "o Brasil cada vez vende mais produtos ao país, sem que a Argentina consiga avançar sobre o mercado brasileiro - já são 35 meses consecutivos de superávit comercial do Brasil sobre a Argentina".

Gastos estelares

Os jornais britânicos destacam as vultosas declarações de gastos dos três principais partidos do país nas últimas eleições e algumas das quantias investidas em ítens que abrangem desde marqueteiros e transporte até outros como maquiagem e até fantasias do personagem Spock, da série Jornada nas Estrelas.

De acordo com o Times, a eleição foi "a mais dispendiosa da era moderna" na Grã-Bretanha, com os trabalhistas tendo gasto 17,94 milhões de libras (cerca de R$ 68 milhões) e 17,85 milhões (cerca de 67,7 milhões).

O diário cita que o líder dos liberais-democratas, Charles Kennedy, gastou um total de 4,8 mil libras (cerca de R$ 18,2 mil) com seis ternos e que a maquiagem do representante conservador, Michael Howard, custou 3,6 mil libras (cerca de R$ 13,8 mil).

Segundo o diário The Independent, alguns dos mais significativos gastos da campanha ficaram, no entanto, com as quantias pagas a consultores - os trabalhistas gastaram mais de 530 mil libras (cerca de R$ 2 milhões) com o mesmo marqueteiro que assessorou o ex-presidente americano Bill Clinton.

Alvo egípcio

A edição online do jornal israelense Haaretz afirma que a região litorânea do Sinai, em especial o litoral do Golfo de Aqaba, está se tornando "o ponto fraco do Egito e alvo de terroristas adeptos do prinícipio de jihad global".

De acordo com o Haaretz, a prova disso é que o atentado desta segunda-feira no balneário egípcio de Dahab foi o terceiro na região em 18 meses.

O jornal lista algumas razões para este ter se tornado um alvo preferencial: "Esta é uma região extensa e pouco povoada, na qual há muitos esconderijos; é próxima a países que contam com células da al-Qaeda, como Iêmen, Arábia Saudita, Jordânia e Iraque e sua fronteira com a Faixa de Gaza é de fácil acesso".

O Haaretz afirma também que o próprio Sinai é "cheio de explosivos", já que é "fácil desmembrar as milhares de minas terrestres abandonadas por Israel e pelo Egito nas guerras passadas".
 

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