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26/04/2006
-
15h04
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que o acordo comercial que deve ser assinado com Venezuela e Cuba no sábado pode incluir a venda da coca boliviana para estes países, de acordo com a imprensa boliviana.
A folha de coca pode ser transformada em cocaína, mas também é mascada como um estimulante natural na região dos Andes e tem possíveis usos industriais que Morales declarou desejar explorar.
O presidente boliviano disse também que a Venezuela estaria preparada para comprar toda a produção de soja da Bolívia.
O acordo comercial deve ser assinado na capital de Cuba, Havana, e representa uma alternativa para os acordos de livre comércio apoiados pelos Estados Unidos.
Estados Unidos
Na terça-feira, uma alta-funcionária da agência anti-drogas americana, Anne Paterson, disse que um aumento do tráfico de cocaína ameaçaria a democracia boliviana.
Ela disse que o país não está destruindo uma quantidade suficiente de plantações de coca.
O ministro boliviano encarregado de combater o tráfico de drogas, Felipe Cáceres, disse que o governo vem fazendo o possível para erradicar a produção da coca.
Ele rejeitou a ideia de destruição forçada de plantações ilegais, dizendo que a erradicação deve ser acompanhada de um "ataque frontal à pobreza".
Bolívia quer vender coca para Cuba e Venezuela
da BBC BrasilO presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que o acordo comercial que deve ser assinado com Venezuela e Cuba no sábado pode incluir a venda da coca boliviana para estes países, de acordo com a imprensa boliviana.
A folha de coca pode ser transformada em cocaína, mas também é mascada como um estimulante natural na região dos Andes e tem possíveis usos industriais que Morales declarou desejar explorar.
O presidente boliviano disse também que a Venezuela estaria preparada para comprar toda a produção de soja da Bolívia.
O acordo comercial deve ser assinado na capital de Cuba, Havana, e representa uma alternativa para os acordos de livre comércio apoiados pelos Estados Unidos.
Estados Unidos
Na terça-feira, uma alta-funcionária da agência anti-drogas americana, Anne Paterson, disse que um aumento do tráfico de cocaína ameaçaria a democracia boliviana.
Ela disse que o país não está destruindo uma quantidade suficiente de plantações de coca.
O ministro boliviano encarregado de combater o tráfico de drogas, Felipe Cáceres, disse que o governo vem fazendo o possível para erradicar a produção da coca.
Ele rejeitou a ideia de destruição forçada de plantações ilegais, dizendo que a erradicação deve ser acompanhada de um "ataque frontal à pobreza".
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