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04/05/2006
-
07h57
O jornal americano Boston Globe afirma em editorial que a nacionalização das indústrias de gás na Bolívia pelo presidente do país, Evo Morales, representa "uma briga local, principalmente entre Bolívia e Brasil".
Segundo o jornal, "o modo de pensar da Guerra Fria, que parece ainda existir entre assessores do presidente Bush, está sendo colocado à prova pelos eventos na América Latina".
O diário afirma que "apesar de a ação de Morales não ter praticamente qualquer efeito direto sobre os interesses americanos", ela seguramente irá "criar ressentimento em uma administração identificada com a grande indústria petrolífera".
Mas o Boston Globe adverte que "deve ser evitada qualquer tentação que Washington tenha de intervir com ações hostis no conflito comercial entre o presidente eleito do país mais pobre do continente e companhias energéticas do Brasil e da Espanha".
O jornal acrescenta que "em uma época de lucros elevados para as companhias energéticas, Morales está apostando que a brasileira Petrobras e a espanhola Repsol cederão às suas exigências, em vez de deixar de investir no setor energético boliviano".
O Boston Globe conclui que "a melhor política para Bush e seus fundamentalistas econômicos é ignorar o fato de que Morales fez sua jogada após uma visita a Havana onde se encontrou com Fidel Castro e o presidente populista da Venezuela, Hugo Chávez. Por mais duro que seja, a equipe de Bush deve deixar que o mercado decida quem são os vencedores e os perdedores".
Kirchner, o pacificador
O diário argentino Clarín afirma que o líder do país, Néstor Kirchner, chega nesta quinta-feira à cidade argentina de Puerto Iguazú para a reunião desta quinta-feira entre os líderes de Brasil, Argentina, Venezuela e Bolívia com "a intenção de conciliar Lula e (o líder boliviano) Evo Morales".
Segundo o jornal, também despertou suspeitas o fato de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, desembarcou em La Paz, a capital boliviana, na véspera da data da reunião. O jornal acrescenta que Chávez e Morales iriam juntos para Puerto Iguazú nesta quinta.
O Clarín contou ter ouvido fontes diplomáticas argentinas que afirmam que que os líderes sul-americanos procurarão dar um sinal positivo para o resto do mundo e demonstrar união.
O diário afirma que o líder argentino irá acompanhar Lula na negociação com a Bolívia porque "o brasileiro contactou Kirchner para pedir ajuda em uma negociação que interessa a ambos os países”.
Punição correta
O jornal americano Washington Post comenta que a decisão de sentenciar Zacarias Moussaoui, um dos envolvidos nos atentados de 11 de setembro, à prisão perpétua foi "a punição correta".
O diário acrescenta que "a decisão não só foi correta, como foi também corajosa". O Post comenta que Moussaoui chegou aos Estados Unidos "com a intenção de infringir sérios danos", mas diz também "que ninguém sabe se os ataques de 11 de setembro poderiam ter sido prevenidos se após ter sido preso ele houvesse contado a verdade".
O jornal afirma que "pessoas não podem ser executadas pelo que pretendiam fazer ou pelo que teria acontecido se elas tivesse agido de forma diferente.
“O júri conseguiu ver além dos horríveis fatos e contextos e chegar à resposta justa e prudente: prisão perpétua".
EUA não deve intervir no caso Bolívia, diz jornal
da BBC BrasilO jornal americano Boston Globe afirma em editorial que a nacionalização das indústrias de gás na Bolívia pelo presidente do país, Evo Morales, representa "uma briga local, principalmente entre Bolívia e Brasil".
Segundo o jornal, "o modo de pensar da Guerra Fria, que parece ainda existir entre assessores do presidente Bush, está sendo colocado à prova pelos eventos na América Latina".
O diário afirma que "apesar de a ação de Morales não ter praticamente qualquer efeito direto sobre os interesses americanos", ela seguramente irá "criar ressentimento em uma administração identificada com a grande indústria petrolífera".
Mas o Boston Globe adverte que "deve ser evitada qualquer tentação que Washington tenha de intervir com ações hostis no conflito comercial entre o presidente eleito do país mais pobre do continente e companhias energéticas do Brasil e da Espanha".
O jornal acrescenta que "em uma época de lucros elevados para as companhias energéticas, Morales está apostando que a brasileira Petrobras e a espanhola Repsol cederão às suas exigências, em vez de deixar de investir no setor energético boliviano".
O Boston Globe conclui que "a melhor política para Bush e seus fundamentalistas econômicos é ignorar o fato de que Morales fez sua jogada após uma visita a Havana onde se encontrou com Fidel Castro e o presidente populista da Venezuela, Hugo Chávez. Por mais duro que seja, a equipe de Bush deve deixar que o mercado decida quem são os vencedores e os perdedores".
Kirchner, o pacificador
O diário argentino Clarín afirma que o líder do país, Néstor Kirchner, chega nesta quinta-feira à cidade argentina de Puerto Iguazú para a reunião desta quinta-feira entre os líderes de Brasil, Argentina, Venezuela e Bolívia com "a intenção de conciliar Lula e (o líder boliviano) Evo Morales".
Segundo o jornal, também despertou suspeitas o fato de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, desembarcou em La Paz, a capital boliviana, na véspera da data da reunião. O jornal acrescenta que Chávez e Morales iriam juntos para Puerto Iguazú nesta quinta.
O Clarín contou ter ouvido fontes diplomáticas argentinas que afirmam que que os líderes sul-americanos procurarão dar um sinal positivo para o resto do mundo e demonstrar união.
O diário afirma que o líder argentino irá acompanhar Lula na negociação com a Bolívia porque "o brasileiro contactou Kirchner para pedir ajuda em uma negociação que interessa a ambos os países”.
Punição correta
O jornal americano Washington Post comenta que a decisão de sentenciar Zacarias Moussaoui, um dos envolvidos nos atentados de 11 de setembro, à prisão perpétua foi "a punição correta".
O diário acrescenta que "a decisão não só foi correta, como foi também corajosa". O Post comenta que Moussaoui chegou aos Estados Unidos "com a intenção de infringir sérios danos", mas diz também "que ninguém sabe se os ataques de 11 de setembro poderiam ter sido prevenidos se após ter sido preso ele houvesse contado a verdade".
O jornal afirma que "pessoas não podem ser executadas pelo que pretendiam fazer ou pelo que teria acontecido se elas tivesse agido de forma diferente.
“O júri conseguiu ver além dos horríveis fatos e contextos e chegar à resposta justa e prudente: prisão perpétua".
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