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09/05/2006
-
20h04
A Petrobras quer discutir com a Bolívia a indenização de seus investimentos no país, depois que um decreto do presidente Evo Morales nacionalizou o setor de gás e petróleo no início do mês.
"A constituição boliviana diz que a nacionalização é possível, mas com indenização prévia. Temos que iniciar uma discussão sobre isto," disse o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, em uma coletiva de imprensa em Caracas, segundo a agência Reuters.
As discussões entre a Petrobras e o governo do presidente Evo Morales serão iniciadas nesta quarta-feira, em La Paz, com a chegada de Gabrielli à capital boliviana.
O governo boliviano anunciou que não pretende pagar indenização às empresas pela nacionalização.
Acordos ilegais
O assessor para Assuntos de Integração do governo Morales, Pablo Solon explicou à correspondente da BBC em Caracas, Claudia Jardim, que a Constituição não prevê indenização às multinacionais que operavam no país porque se tratavam de acordos “ilegais”, “não ratificados pelo Congresso boliviano”.
De acordo com Solon, o que será discutido é o pagamento de indenização da infra-estrutura das refinarias, não do acesso e exploração dos hidrocarbonetos previstos nos contratos.
A Petrobras, investiu aproximadamente US$ 1,6 bilhão (R$ 3,2 bilhão) na Bolívia e é a maior consumidora do gás boliviano, além de ser a empresa que mais recolhe impostos no país.
A direção da empresa já anunciou que não vai mais investir na vizinha Bolívia.
Prazos e preços
O presidente da estatal boliviana de hidrocarbonetos YPFB, Jorge Alvarado, disse a jornais locais que não vai aceitar a sugestão brasileira de fechar um acordo sobre preços em 45 dias.
"Eles não podem assumir que contratos sejam assinados em 45 dias e não vamos nos sujeitar a nenhuma forma de pressão," afirmou Alvarado.
O presidente da Petrobras afirmou que vai "esperar 45 dias mais para definir o problema da indenização". Depois deste prazo, se não houver acordo com relação à revisão de contratos e ao estabelecimento de novas regras, vai levar o caso ao Tribunal Internacional em Nova York.
Petrobras quer ser indenizada na Bolívia
da BBC BrasilA Petrobras quer discutir com a Bolívia a indenização de seus investimentos no país, depois que um decreto do presidente Evo Morales nacionalizou o setor de gás e petróleo no início do mês.
"A constituição boliviana diz que a nacionalização é possível, mas com indenização prévia. Temos que iniciar uma discussão sobre isto," disse o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, em uma coletiva de imprensa em Caracas, segundo a agência Reuters.
As discussões entre a Petrobras e o governo do presidente Evo Morales serão iniciadas nesta quarta-feira, em La Paz, com a chegada de Gabrielli à capital boliviana.
O governo boliviano anunciou que não pretende pagar indenização às empresas pela nacionalização.
Acordos ilegais
O assessor para Assuntos de Integração do governo Morales, Pablo Solon explicou à correspondente da BBC em Caracas, Claudia Jardim, que a Constituição não prevê indenização às multinacionais que operavam no país porque se tratavam de acordos “ilegais”, “não ratificados pelo Congresso boliviano”.
De acordo com Solon, o que será discutido é o pagamento de indenização da infra-estrutura das refinarias, não do acesso e exploração dos hidrocarbonetos previstos nos contratos.
A Petrobras, investiu aproximadamente US$ 1,6 bilhão (R$ 3,2 bilhão) na Bolívia e é a maior consumidora do gás boliviano, além de ser a empresa que mais recolhe impostos no país.
A direção da empresa já anunciou que não vai mais investir na vizinha Bolívia.
Prazos e preços
O presidente da estatal boliviana de hidrocarbonetos YPFB, Jorge Alvarado, disse a jornais locais que não vai aceitar a sugestão brasileira de fechar um acordo sobre preços em 45 dias.
"Eles não podem assumir que contratos sejam assinados em 45 dias e não vamos nos sujeitar a nenhuma forma de pressão," afirmou Alvarado.
O presidente da Petrobras afirmou que vai "esperar 45 dias mais para definir o problema da indenização". Depois deste prazo, se não houver acordo com relação à revisão de contratos e ao estabelecimento de novas regras, vai levar o caso ao Tribunal Internacional em Nova York.
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