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10/05/2006 - 06h04

'Bolívia rica' teme reforma agrária de Morales, diz 'Clarín'

da BBC Brasil

O jornal argentino Clarín traz uma reportagem que afirma que a "a Bolívia rica" está temendo o projeto de reforma agrária anunciado pelo preisdente boliviano, Evo Morales.

De acordo com o diário, "pouco mais de três meses após sua histórica conquista como primeiro presidente indígena na Bolívia, Evo Morales mostrou nos últimos dias sua intenção de cumprir as promessas de campanha. Mas o anúncio de uma nova reforma agrária, por enquanto sem data definida, já despertou receio em Santa Cruz de la Sierra, a região mais rica do país".

O jornal conta que o Comitê Pró-Santa Cruz, que defende a autonomia da região e que foi um forte opositor de Morales e de seu Movimento ao Socialismo, enviou uma carta ao governo na terça-feira, na qual expressou sua "preocupação com o anúncio de nacionalização dos recursos terrestres, florestais e de mineração, que pertencem, em sua maior parte, a produtores nacionais".

O Clarín ouviu representantes da prefeitura de Santa Cruz, que reagiu ao projeto de reforma agrária lançando um programa sobre uso sustentável das riquezas do país.

O diário traz declarações do representante do departamento de Recursos Naturais de Santa Cruz, Erwin Aguilera, que afirma que "são as prefeituras e os municípios que devem determinar o uso que é feito da terra. O governo central não nos consultou. Se não tentarmos dialogar, poderá haver momentos de intranqüilidade".

A Brasília coreana

O jornal espanhol El País trata do que chama de "a Brasília do nordeste asiático", que vem a ser a nova capital administrativa da Coréia do Sul, criada por decreto em 2004 e que deve se tornar a sede do governo sul-coreano em 2020.

De acordo com o diário, o objetivo das autoridades sul-coreanas, "como o que inspirou a capital federal do Brasil há 46 anos, é descongestionar a atual capital, Seul, e promover um desenvolvimento mais equilibrado territorialmente".

O El País conta que o projeto da "Brasília coreana", que conta com a participação de arquitetos de diferentes países, será apresentado nesta quarta-feira.

Al Qaeda na Grã-Bretanha

O jornal britânico The Independent afirma ter obtido informações de que ao menos 700 pessoas suspeitas de ligações com a organização Al Qaeda estariam na Grã-Bretanha.

O diário conta ter obtido as informações com o serviço secreto britânico, o MI5, e com a polícia. Fontes da área de segurança na Grã-Bretanha teriam dito ao jornal que houve um aumento de 300% no número de pessoas supostamente ligadas à Al Qaeda que estariam à solta na Grã-Bretanha.

Segundo o Independent, as agências de segurança britânicas deverão enfrentar novas críticas, com a divulgação de um relatório na quinta-feira que confirmaria que elas haviam monitorado as ações de dois dos envolvidos nos atentados de 7 de julho de 2005, em Londres, que mataram 52 passageiros do transporte público de Londes e os quatro autores dos ataques.
 

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