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12/05/2006
-
06h30
O jornal britânico Daily Telegraph diz em editorial que durante a 4ª Cúpula entre União Européia (UE), América Latina e Caribe, "os líderes europeus terão a chance de conhecer os dois líderes latino-americanos que estão abalando o continente", em referência ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e ao líder boliviano, Evo Morales.
De acordo com o jornal, Cháves e Morales são "autocratas que advogam o tipo de política estatista que endividaram a América Latina na década de 80", ao passo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a líder do Chile, Michelle Bachelet, seriam exemplos de líderes "moderados" e seguidores de "políticas sociais-democratas".
O diário afirma que em uma região tão marcada por desigualdades sociais, "não admira que haja uma guinada para a esquerda".
Mas o Telegraph acrescenta que é preciso "estabelecer uma distinção entre os líderes que se vêem como herdeiros de Fidel Castro e os moderados, que existem em maior número". Segundo o jornal, "o falastrão Chávez" cria a ilusão de que fala por um número de pessoas maior do que "apenas uma parcela da América Latina".
Desencontros em Viena
O diário argentino La Nación conta que os presidentes da Argentina, Néstor Kirchner, e o do Uruguai, Tabaré Vázquez, se evitaram e "nem mesmo se cumprimentaram" durante a Cúpula de Viena.
Os outrora tradionais aliados enfrentam uma fase de tensão, por conta da decisão uruguaia de abrir fábricas de celulose na fronteira com a Argentina e próxima ao rio Uruguai, que banha os dois países. A Argentina argumenta que a construção das instalações traz ameaças ao meio-ambiente argentino e defende que as fábricas sejam instaladas em outra região uruguaia.
O jornal afirma também que durante o encontro que manteve com Kírchner, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, manifestou sua preocupação com a decisão de Evo Morales de nacionalizar a indústria de gás e de petróleo de seu país, mas também com a "série de atos agressivos tomados contra empresas estrangeiras" pelo governo boliviano.
As medidas de Morales ameaçam interesses espanhóis e argentinos, uma vez que a empresa de energia hispano-argentina Repsol YPF foi uma das que mais investiu na Bolívia.
Escuta telefônica
O jornal americano New York Times apresenta um editorial sobre a história relatada no jornal USA Today de que o governo americano teria monitorado secretamente dezenas de milhões de ligações telefônicas feitas nos Estados Unidos.
O jornal afirma que agora existe "ainda mais razão para se ficar preocupado e irritado sobre o quanto a rede do governo vem crescendo".
"O que estamos vendo é um enorme programa clandestino de monitoramento comandado por membros da administração", afirma o New York Times. O jornal acrescenta ainda que os integrantes do governo Bush só estão sujeitos à fiscalização "que eles se dispõem a impor uns aos outros".
De acordo com o jornal, "o Congresso deve parar de fingir que não possui sérias responsabilidades de fiscalizar a situação. E, acima de tudo, precisa aprovar uma legislação que garanta que esse tipo de espionagem não-autorizada sobre americanos comuns se torne ilegal".
Hamas-Fatah
O jornal israelense Haaretz traz manchete sobre o documento ratificado pelo Hamas, que atualmente comanda o governo palestino, e a organização Fatah, à qual pertence o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
De acordo com o jornal, o ineditismo do documento é que ele é o primeiro assinado pela organização militante Hamas a reconhecer as fronteiras de Israel com seus vizinhos árabes, estabelecidas em 1967, como sendo legítimas.
O plano assinado pelo Hamas e a Fatah defende também o direito de retorno dos refugiados palestinos, a liberação de prisioneiros detidos em Israel e visa garantir que não haverá uma guerra civil dentro da Autoridade Palestina. O documento procura ainda assegurar que a Fatah e o Hamas irão cooperar.
Lula é moderado e Chávez é falastrão, diz 'Telegraph'
da BBC BrasilO jornal britânico Daily Telegraph diz em editorial que durante a 4ª Cúpula entre União Européia (UE), América Latina e Caribe, "os líderes europeus terão a chance de conhecer os dois líderes latino-americanos que estão abalando o continente", em referência ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e ao líder boliviano, Evo Morales.
De acordo com o jornal, Cháves e Morales são "autocratas que advogam o tipo de política estatista que endividaram a América Latina na década de 80", ao passo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a líder do Chile, Michelle Bachelet, seriam exemplos de líderes "moderados" e seguidores de "políticas sociais-democratas".
O diário afirma que em uma região tão marcada por desigualdades sociais, "não admira que haja uma guinada para a esquerda".
Mas o Telegraph acrescenta que é preciso "estabelecer uma distinção entre os líderes que se vêem como herdeiros de Fidel Castro e os moderados, que existem em maior número". Segundo o jornal, "o falastrão Chávez" cria a ilusão de que fala por um número de pessoas maior do que "apenas uma parcela da América Latina".
Desencontros em Viena
O diário argentino La Nación conta que os presidentes da Argentina, Néstor Kirchner, e o do Uruguai, Tabaré Vázquez, se evitaram e "nem mesmo se cumprimentaram" durante a Cúpula de Viena.
Os outrora tradionais aliados enfrentam uma fase de tensão, por conta da decisão uruguaia de abrir fábricas de celulose na fronteira com a Argentina e próxima ao rio Uruguai, que banha os dois países. A Argentina argumenta que a construção das instalações traz ameaças ao meio-ambiente argentino e defende que as fábricas sejam instaladas em outra região uruguaia.
O jornal afirma também que durante o encontro que manteve com Kírchner, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, manifestou sua preocupação com a decisão de Evo Morales de nacionalizar a indústria de gás e de petróleo de seu país, mas também com a "série de atos agressivos tomados contra empresas estrangeiras" pelo governo boliviano.
As medidas de Morales ameaçam interesses espanhóis e argentinos, uma vez que a empresa de energia hispano-argentina Repsol YPF foi uma das que mais investiu na Bolívia.
Escuta telefônica
O jornal americano New York Times apresenta um editorial sobre a história relatada no jornal USA Today de que o governo americano teria monitorado secretamente dezenas de milhões de ligações telefônicas feitas nos Estados Unidos.
O jornal afirma que agora existe "ainda mais razão para se ficar preocupado e irritado sobre o quanto a rede do governo vem crescendo".
"O que estamos vendo é um enorme programa clandestino de monitoramento comandado por membros da administração", afirma o New York Times. O jornal acrescenta ainda que os integrantes do governo Bush só estão sujeitos à fiscalização "que eles se dispõem a impor uns aos outros".
De acordo com o jornal, "o Congresso deve parar de fingir que não possui sérias responsabilidades de fiscalizar a situação. E, acima de tudo, precisa aprovar uma legislação que garanta que esse tipo de espionagem não-autorizada sobre americanos comuns se torne ilegal".
Hamas-Fatah
O jornal israelense Haaretz traz manchete sobre o documento ratificado pelo Hamas, que atualmente comanda o governo palestino, e a organização Fatah, à qual pertence o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
De acordo com o jornal, o ineditismo do documento é que ele é o primeiro assinado pela organização militante Hamas a reconhecer as fronteiras de Israel com seus vizinhos árabes, estabelecidas em 1967, como sendo legítimas.
O plano assinado pelo Hamas e a Fatah defende também o direito de retorno dos refugiados palestinos, a liberação de prisioneiros detidos em Israel e visa garantir que não haverá uma guerra civil dentro da Autoridade Palestina. O documento procura ainda assegurar que a Fatah e o Hamas irão cooperar.
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