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13/05/2006
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08h53
As autoridades argentinas implementaram um plano de emergência para lavar e tratar pingüins magalhães cobertos de petróleo que apareceram na Reserva Provincial Cabo Vírgenes, no extremo sul do país.
As primeiras aves chegaram à costa nesse estado no dia 27 de abril. Atualmente, há cerca de 120 sobreviventes. Cem morreram.
Em Río Gallegos, nas imediações, o petróleo é removido dos olhos, vias respiratórias e penas das aves em um centro de atendimento.
"O maior problema não é a toxicidade, mas a falta de alimentação", afirmou Carla Poleschi, coordenadora da área de resgate da Fundação Patagônia Natural, ao jornal argentino "Clarín" na quinta-feira.
Segundo Poleschi, quando está coberto de petróleo, o pingüim não suporta o frio da água, passa muito tempo na costa e morre de fome.
O plano prevê ainda a formação de patrulhas que devem procurar novas aves afetadas na costa.
As autoridades abriram uma investigação para descobrir de onde veio o petróleo que recobre as aves. Até agora, no entanto, não foi registrada a ocorrência de nenhum vazamento em empresa petrolífera ou navio petroleiro na região.
Cabo Vírgenes, onde as aves foram encontradas, é uma zona remota no extremo-sul da Argentina, a cerca de 2.400 quilômetros de Buenos Aires.
Uma vez por ano, 80 mil pingüins vão ao Cabo Vírgenes para procriar, o que faz da região a segunda maior colônia dessas aves no mundo, depois de Punto Tombo, mais ao norte na costa do Atlântico.
Com a aproximação do inverno no Hemisfério Sul, muitos pingüins já migraram para áreas mais quentes. Especialistas esperam que isso faça com que o número de aves mortas seja reduzido.
Argentina faz operação para salvar pingüins cobertos de petróleo
da BBC BrasilAs autoridades argentinas implementaram um plano de emergência para lavar e tratar pingüins magalhães cobertos de petróleo que apareceram na Reserva Provincial Cabo Vírgenes, no extremo sul do país.
As primeiras aves chegaram à costa nesse estado no dia 27 de abril. Atualmente, há cerca de 120 sobreviventes. Cem morreram.
Em Río Gallegos, nas imediações, o petróleo é removido dos olhos, vias respiratórias e penas das aves em um centro de atendimento.
"O maior problema não é a toxicidade, mas a falta de alimentação", afirmou Carla Poleschi, coordenadora da área de resgate da Fundação Patagônia Natural, ao jornal argentino "Clarín" na quinta-feira.
Segundo Poleschi, quando está coberto de petróleo, o pingüim não suporta o frio da água, passa muito tempo na costa e morre de fome.
O plano prevê ainda a formação de patrulhas que devem procurar novas aves afetadas na costa.
As autoridades abriram uma investigação para descobrir de onde veio o petróleo que recobre as aves. Até agora, no entanto, não foi registrada a ocorrência de nenhum vazamento em empresa petrolífera ou navio petroleiro na região.
Cabo Vírgenes, onde as aves foram encontradas, é uma zona remota no extremo-sul da Argentina, a cerca de 2.400 quilômetros de Buenos Aires.
Uma vez por ano, 80 mil pingüins vão ao Cabo Vírgenes para procriar, o que faz da região a segunda maior colônia dessas aves no mundo, depois de Punto Tombo, mais ao norte na costa do Atlântico.
Com a aproximação do inverno no Hemisfério Sul, muitos pingüins já migraram para áreas mais quentes. Especialistas esperam que isso faça com que o número de aves mortas seja reduzido.
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