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23/05/2006
-
14h42
da BBC Brasil, em Moscou
Pescadores da Sibéria descobriram o esqueleto completo de um mamute, uma descoberta descrita como bastante rara por especialistas russos.
Os restos apareceram quando as águas de uma enchente baixaram, na região de Krasnoyarsk, na Rússia.
A espinha dorsal do mamute, os dentes, o crânio, e as presas sobreviveram intactos. O animal parece ter morrido aos 50 anos de idade.
Os mamutes viveram na África, Europa, Ásia e América do Norte entre 1,6 milhão de anos e 10 mil anos atrás, durante o período Pleistocênico.
Alexander Kerzhayev, o vice-diretor do museu na pequena cidade de Novoselovo, afirma que esta é a descoberta mais significativa da qual ele tem lembrança.
"Isso acontece muito raramente", disse ele à BBC. "Estou nesta região há 14 anos e esta é a primeira vez. Os ossos, normalmente estão espalhados por uma área ampla".
Mas apesar da importância da descoberta, há alguns problemas.
Kerzhayev afirma que seu museu não tem nem o equipamento nem o dinheiro para escavar o mamute. No momento, sua melhor opção pode ser remover apenas partes do esqueleto.
Kerzhayev admite que seria uma pena simplesmente deixar o mamute onde está, à beira do reservatório, mas ele disse que "ninguém parece se importar".
Historicamente, a Sibéria tem sido uma rica fonte de fósseis pré-históricos.
Alguns especialistas agora sugerem que as mudanças climáticas estão levando a descobertas que poderiam ter ficado escondidas no subsolo congelado.
Russos encontram esqueleto de mamute
JAMES RODGERSda BBC Brasil, em Moscou
Pescadores da Sibéria descobriram o esqueleto completo de um mamute, uma descoberta descrita como bastante rara por especialistas russos.
Os restos apareceram quando as águas de uma enchente baixaram, na região de Krasnoyarsk, na Rússia.
A espinha dorsal do mamute, os dentes, o crânio, e as presas sobreviveram intactos. O animal parece ter morrido aos 50 anos de idade.
Os mamutes viveram na África, Europa, Ásia e América do Norte entre 1,6 milhão de anos e 10 mil anos atrás, durante o período Pleistocênico.
Alexander Kerzhayev, o vice-diretor do museu na pequena cidade de Novoselovo, afirma que esta é a descoberta mais significativa da qual ele tem lembrança.
"Isso acontece muito raramente", disse ele à BBC. "Estou nesta região há 14 anos e esta é a primeira vez. Os ossos, normalmente estão espalhados por uma área ampla".
Mas apesar da importância da descoberta, há alguns problemas.
Kerzhayev afirma que seu museu não tem nem o equipamento nem o dinheiro para escavar o mamute. No momento, sua melhor opção pode ser remover apenas partes do esqueleto.
Kerzhayev admite que seria uma pena simplesmente deixar o mamute onde está, à beira do reservatório, mas ele disse que "ninguém parece se importar".
Historicamente, a Sibéria tem sido uma rica fonte de fósseis pré-históricos.
Alguns especialistas agora sugerem que as mudanças climáticas estão levando a descobertas que poderiam ter ficado escondidas no subsolo congelado.
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