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25/05/2006
-
08h42
da BBC Brasil
O ministro das Relações Exteriores do Timor Leste, José Ramos Horta, disse que aceitaria uma eventual oferta de assistência militar do Brasil para ajudar o país a enfrentar a pior onda de violência desde 1999, quando o país se tornou independente da Indonésia.
Em entrevista por telefone à BBC Brasil, o chanceler timorense disse que, até agora, não entrou em contato com o governo brasileiro para pedir assistência, mas ao ser perguntado se tal ajuda seria bem-vinda repondeu: "Certamente que sim".
"Eventualmente o Brasil ajudará. Não solicitamos ajuda nesta fase porque é muito longe, e o encargo é muito grande para o Brasil", afirmou.
Soldados da Austrália, Nova Zelândia e de Portugal estão sendo enviados para o país, que enfrenta uma série de confrontos desencadeada pela demissão de soldados timorenses.
"O Brasil já ajuda bastante. Estão aqui centenas de brasileiros trabalhando como missionários, professores e juristas. Por isso, achamos que não deveríamos sobrecarregar o Brasil", comentou Horta.
Tensão
Segundo Horta, a situação no Timor Leste, nesta quarta-feira, está "calma, sem violência, mas com muita tensão".
"Por causa dos incidentes de ontem e hoje, milhares de pessoas fugiram das suas casas e foram para igrejas e centros de acolhimento e também para fora da cidade. As ruas de Díli estão desertas", contou.
Os vôos para fora do país estão todos lotados e as Embaixadas dos Estados Unidos e da Austrália estão dispensando alguns funcionários.
Mas o chanceler timorense disse que "nenhum estrangeiro está em perigo".
"Não há necessidade de sair do país, mas compreendemos se eles decidirem sair do Timor Leste temporariamente."
Timor Leste diz que ajuda militar do Brasil seria "bem-vinda"
ADRIANA STOCKda BBC Brasil
O ministro das Relações Exteriores do Timor Leste, José Ramos Horta, disse que aceitaria uma eventual oferta de assistência militar do Brasil para ajudar o país a enfrentar a pior onda de violência desde 1999, quando o país se tornou independente da Indonésia.
Em entrevista por telefone à BBC Brasil, o chanceler timorense disse que, até agora, não entrou em contato com o governo brasileiro para pedir assistência, mas ao ser perguntado se tal ajuda seria bem-vinda repondeu: "Certamente que sim".
"Eventualmente o Brasil ajudará. Não solicitamos ajuda nesta fase porque é muito longe, e o encargo é muito grande para o Brasil", afirmou.
Soldados da Austrália, Nova Zelândia e de Portugal estão sendo enviados para o país, que enfrenta uma série de confrontos desencadeada pela demissão de soldados timorenses.
"O Brasil já ajuda bastante. Estão aqui centenas de brasileiros trabalhando como missionários, professores e juristas. Por isso, achamos que não deveríamos sobrecarregar o Brasil", comentou Horta.
Tensão
Segundo Horta, a situação no Timor Leste, nesta quarta-feira, está "calma, sem violência, mas com muita tensão".
"Por causa dos incidentes de ontem e hoje, milhares de pessoas fugiram das suas casas e foram para igrejas e centros de acolhimento e também para fora da cidade. As ruas de Díli estão desertas", contou.
Os vôos para fora do país estão todos lotados e as Embaixadas dos Estados Unidos e da Austrália estão dispensando alguns funcionários.
Mas o chanceler timorense disse que "nenhum estrangeiro está em perigo".
"Não há necessidade de sair do país, mas compreendemos se eles decidirem sair do Timor Leste temporariamente."
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