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30/05/2006
-
07h19
O jornal britânico "Daily Telegraph" afirma em editorial nesta terça-feira que ao reeleger o presidente Álvaro Uribe, a "Colômbia mostrou à América do Sul como votar".
O diário comenta que a vitória de Uribe mostra que a "guinada sul-americana" para a esquerda não é inevitável, uma vez que o líder colombiano é "um conservador pró-mercado, pró-americano e defensor da lei e da ordem que durante quatro anos de mandato combateu os paramilitares colombianos e enxugou o Estado".
A publicação argumenta que não foram as recentes reformas de mercado que fizeram com que os sul-americanos se voltassem contra os políticos tradicionais, mas sim "a corrupção sistemática que precedeu essas reformas".
De acordo com o "Telegraph", "populistas antiianques" da região, como Evo Morales, na Bolívia, e Hugo Chávez, na Venezuela, "estão se beneficiando do ceticismo em relação à classe política", mas o jornal comenta que esse ceticismo é provocado "não pela desregulamentação econômica, mas sim pelo seu extremo oposto: o excesso de poder do Estado".
Segundo o diário, "um governo que possui grandes indústrias e práticas paternalistas quase que por definição será mais corrupto do que um que prega um Estado reduzido, como o que Uribe está construindo na Colômbia".
O "Daily Telegraph" conclui afirmando que é possível "garantir direitos de propriedade, atrair investimento e, dessa forma, impulsionar o crescimento. Fazer isso é uma garantia de popularidade maior do que qualquer retórica revolucionária".
Colômbia mostra à América do Sul como votar, diz "Telegraph"
da BBC BrasilO jornal britânico "Daily Telegraph" afirma em editorial nesta terça-feira que ao reeleger o presidente Álvaro Uribe, a "Colômbia mostrou à América do Sul como votar".
O diário comenta que a vitória de Uribe mostra que a "guinada sul-americana" para a esquerda não é inevitável, uma vez que o líder colombiano é "um conservador pró-mercado, pró-americano e defensor da lei e da ordem que durante quatro anos de mandato combateu os paramilitares colombianos e enxugou o Estado".
A publicação argumenta que não foram as recentes reformas de mercado que fizeram com que os sul-americanos se voltassem contra os políticos tradicionais, mas sim "a corrupção sistemática que precedeu essas reformas".
De acordo com o "Telegraph", "populistas antiianques" da região, como Evo Morales, na Bolívia, e Hugo Chávez, na Venezuela, "estão se beneficiando do ceticismo em relação à classe política", mas o jornal comenta que esse ceticismo é provocado "não pela desregulamentação econômica, mas sim pelo seu extremo oposto: o excesso de poder do Estado".
Segundo o diário, "um governo que possui grandes indústrias e práticas paternalistas quase que por definição será mais corrupto do que um que prega um Estado reduzido, como o que Uribe está construindo na Colômbia".
O "Daily Telegraph" conclui afirmando que é possível "garantir direitos de propriedade, atrair investimento e, dessa forma, impulsionar o crescimento. Fazer isso é uma garantia de popularidade maior do que qualquer retórica revolucionária".
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