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02/06/2006
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16h35
Tenente-coronel da reserva, Ollanta Humala ganhou popularidade ao atuar como um dos líderes de uma rebelião militar contra o ex-presidente Alberto Fujimori, em 2000, depois do escândalo de corrupção envolvendo o então chefe do serviço de inteligência Vladimiro Montesinos.
Depois da campanha, Humala conseguiu o perdão do Congresso para retornar às suas atividades militares. Trabalhou na embaixada peruana em Seul, na Coréia do Sul, até dezembro de 2004, quando foi colocado para aposentadoria.
Humala é o segundo de sete irmãos de uma família de tradição militar da cidade de Ayacucho.
O pai, Isaac Humala Núñez, é o ideólogo do Movimento Etnocacerista, um grupo que defende a tese de que os herdeiros da cultura inca devem tomar o lugar da atual elite peruana, formada em sua maioria por brancos e asiáticos.
Humala, que vai completar 43 anos no dia 27 de junho, foi chefe de uma base militar na selva entre 1992 e 1993 combatendo remanescentes do Sendero Luminoso. Ele é acusado de ter cometido uma série de abusos contra a população civil nesse período, denúncia que o candidato recusa.
Apesar de Humala ter dito que se identifica com líderes da "nova esquerda latino-americana", qualificação geralmente associada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente argentino Néstor Kirchner, sua retórica se assemelha mais à dos líderes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales.
O seu irmão, Antauro Humala, encabeçou uma rebelião contra a polícia em Andahuaylas em janeiro de 2005.
O grupo pedia a renúncia do presidente Alejandro Toledo, quem acusava de corrupção, e protestava pela decisão de promover a aposentadoria de Ollanta Humala e de mais de 200 oficiais do Exército.
O candidato nacionalista, que ficou em primeiro lugar no primeiro turno das eleições no dia 9 de abril, se tornou o líder do Partido Nacionalista Peruano em outubro do ano passado.
Como não foi possível inscrever o partido para participar das eleições, Humala se juntou ao partido União pelo Peru (UPP).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ollanta Humala
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da BBC BrasilTenente-coronel da reserva, Ollanta Humala ganhou popularidade ao atuar como um dos líderes de uma rebelião militar contra o ex-presidente Alberto Fujimori, em 2000, depois do escândalo de corrupção envolvendo o então chefe do serviço de inteligência Vladimiro Montesinos.
Depois da campanha, Humala conseguiu o perdão do Congresso para retornar às suas atividades militares. Trabalhou na embaixada peruana em Seul, na Coréia do Sul, até dezembro de 2004, quando foi colocado para aposentadoria.
Humala é o segundo de sete irmãos de uma família de tradição militar da cidade de Ayacucho.
O pai, Isaac Humala Núñez, é o ideólogo do Movimento Etnocacerista, um grupo que defende a tese de que os herdeiros da cultura inca devem tomar o lugar da atual elite peruana, formada em sua maioria por brancos e asiáticos.
Humala, que vai completar 43 anos no dia 27 de junho, foi chefe de uma base militar na selva entre 1992 e 1993 combatendo remanescentes do Sendero Luminoso. Ele é acusado de ter cometido uma série de abusos contra a população civil nesse período, denúncia que o candidato recusa.
Apesar de Humala ter dito que se identifica com líderes da "nova esquerda latino-americana", qualificação geralmente associada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente argentino Néstor Kirchner, sua retórica se assemelha mais à dos líderes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales.
O seu irmão, Antauro Humala, encabeçou uma rebelião contra a polícia em Andahuaylas em janeiro de 2005.
O grupo pedia a renúncia do presidente Alejandro Toledo, quem acusava de corrupção, e protestava pela decisão de promover a aposentadoria de Ollanta Humala e de mais de 200 oficiais do Exército.
O candidato nacionalista, que ficou em primeiro lugar no primeiro turno das eleições no dia 9 de abril, se tornou o líder do Partido Nacionalista Peruano em outubro do ano passado.
Como não foi possível inscrever o partido para participar das eleições, Humala se juntou ao partido União pelo Peru (UPP).
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