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12/06/2006
-
07h27
O jornal britânico The Guardian afirma em sua edição desta segunda-feira que teve acesso ao relatório sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes e que o documento irá trazer críticas ao chefe da Polícia Metropolitana, Ian Blair, e apontar diversas falhas que teriam sido cometidas por policiais.
Mas, segundo o jornal, o documento não deverá sugerir a adoção de punições aos policias envolvidos na operação que resultou na morte do brasileiro.
Jean Charles foi morto a tiros por policiais à paisana na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho de 2005, dia seguinte aos ataques a bomba frustrados realizados contra o sistema de transporte da cidade.
De acordo com o jornal, as críticas a Blair contidas no documento estão ligadas a diversas falhas que a polícia teria cometido e ao fato de que o comissário haveria tentado impedir a realização de um inquérito independente sobre a morte do brasileiro. Pela lei britânica, toda morte causada pela polícia deve ser investigada pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), o órgão responsável pelo relatório.
Segundo o Guardian, o documento aponta ainda que a polícia não contava com recursos para monitorar suspeitos; que "a política de atirar para matar - pela qual o brasileiro foi morto - não foi esclarecida o suficiente" e que "deixar o supeito embarcar em um ônibus foi questionável, uma vez que ele era considerado perigoso".
O diário afirma que fontes em diferentes organizações e que tiveram acesso ao dossiê relatam que ele aponta que "erros cometidos em todos os níveis, desde os oficiais de alto escalão até os subordinados, contribuíram para que o homem errado fosse morto".
Apesar de apontar diversas supostas falhas, o Guardian afirma que o dossiê não faz quaisquer recomendações sobre possíveis punições contra policiais e acrescenta que dificilmente tais punições irão acontecer quando o documento terminar de ser analisado pelo Ministério Público britânico (CPS, ou Crown Prosecution Service, na sigla em inglês).
Também na edição desta segunda-feira, jornal The Times afirma ainda que o documento traz "um catálogo de erros" e afirma ter ouvido um político britânico de alto escalão que comenta que a situação de Ian Blair é "insustentável".
De acordo com o Times, as conclusões do relatório devem aumentar a pressão sobre o comissário, que vem enfrentando pressão sobre o "fracasso" de uma megaoperação de polícia realizada na última semana na qual dois muçulmanos foram presos e libertados pouco depois.
Caso Jean: Dossiê aponta erros, mas não punições, diz jornal
da BBC BrasilO jornal britânico The Guardian afirma em sua edição desta segunda-feira que teve acesso ao relatório sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes e que o documento irá trazer críticas ao chefe da Polícia Metropolitana, Ian Blair, e apontar diversas falhas que teriam sido cometidas por policiais.
Mas, segundo o jornal, o documento não deverá sugerir a adoção de punições aos policias envolvidos na operação que resultou na morte do brasileiro.
Jean Charles foi morto a tiros por policiais à paisana na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho de 2005, dia seguinte aos ataques a bomba frustrados realizados contra o sistema de transporte da cidade.
De acordo com o jornal, as críticas a Blair contidas no documento estão ligadas a diversas falhas que a polícia teria cometido e ao fato de que o comissário haveria tentado impedir a realização de um inquérito independente sobre a morte do brasileiro. Pela lei britânica, toda morte causada pela polícia deve ser investigada pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), o órgão responsável pelo relatório.
Segundo o Guardian, o documento aponta ainda que a polícia não contava com recursos para monitorar suspeitos; que "a política de atirar para matar - pela qual o brasileiro foi morto - não foi esclarecida o suficiente" e que "deixar o supeito embarcar em um ônibus foi questionável, uma vez que ele era considerado perigoso".
O diário afirma que fontes em diferentes organizações e que tiveram acesso ao dossiê relatam que ele aponta que "erros cometidos em todos os níveis, desde os oficiais de alto escalão até os subordinados, contribuíram para que o homem errado fosse morto".
Apesar de apontar diversas supostas falhas, o Guardian afirma que o dossiê não faz quaisquer recomendações sobre possíveis punições contra policiais e acrescenta que dificilmente tais punições irão acontecer quando o documento terminar de ser analisado pelo Ministério Público britânico (CPS, ou Crown Prosecution Service, na sigla em inglês).
Também na edição desta segunda-feira, jornal The Times afirma ainda que o documento traz "um catálogo de erros" e afirma ter ouvido um político britânico de alto escalão que comenta que a situação de Ian Blair é "insustentável".
De acordo com o Times, as conclusões do relatório devem aumentar a pressão sobre o comissário, que vem enfrentando pressão sobre o "fracasso" de uma megaoperação de polícia realizada na última semana na qual dois muçulmanos foram presos e libertados pouco depois.
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