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13/06/2006
-
08h34
O jornal britânico "Daily Telegraph" traz editorial nesta terça-feira no qual afirma que o comissário Ian Blair, o chefe da Polícia Metropolitana de Londres, "ou mentiu ou estava mal-informado" sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes.
Mas o jornal acrescenta que só será possível chegar a uma conclusão após a divulgação do relatório independente sobre a operação que resultou na morte do brasileiro.
Jean Charles de Menezes foi morto a tiros por policiais à paisana na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho de 2005, um dia após os ataques a bomba frustrados realizados contra o sistema de transporte da cidade.
Pouco após a operação, Ian Blair afirmou que o homem morto no metrô era um suspeito de ligação com os autores dos atentados de 7 de julho, em Londres.
Somente no dia seguinte a polícia informou que a pessoa morta na operação não tinha ligações com os ataques.
Outro diário britânico, o "Guardian", traz editorial sobre o mesmo tema nesta terça. O texto elogia o comissário. Diz que ele "foi o mais importante renovador da Scotland Yard nos últimos anos e fez reformas difíceis e necessárias" dentro da polícia, o que explica que ele tenha feito inimigos. De acordo com o jornal, estes inimigos "cooptaram parte da mídia em sua campanha".
Mas o diário acrescenta que o grupo que apóia Blair não deve dar ao comissário um "salvo conduto" e acrescenta que ele "cometeu erros que merecem críticas. Ele tem de responder pela avaliação de operações – muitas vezes feitas no calor do momento "da maior organização policial do país".
Mas o "Guardian" também traz críticas à Comissão Independente de Queixas contra a Polícia --o órgão que formulou o relatório independente sobre a ação policial no metrô de Stockwell e que está em vias de publicá-lo.
O diário critica o fato de o IPCC ter supostamente vazado a íntegra do dossiê para um tablóide londrino que costuma pagar por reportagens exclusivas.
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Chefe de polícia "mentiu ou foi mal-informado" sobre Jean Charles
da BBC BrasilO jornal britânico "Daily Telegraph" traz editorial nesta terça-feira no qual afirma que o comissário Ian Blair, o chefe da Polícia Metropolitana de Londres, "ou mentiu ou estava mal-informado" sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes.
Mas o jornal acrescenta que só será possível chegar a uma conclusão após a divulgação do relatório independente sobre a operação que resultou na morte do brasileiro.
Jean Charles de Menezes foi morto a tiros por policiais à paisana na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho de 2005, um dia após os ataques a bomba frustrados realizados contra o sistema de transporte da cidade.
Pouco após a operação, Ian Blair afirmou que o homem morto no metrô era um suspeito de ligação com os autores dos atentados de 7 de julho, em Londres.
Somente no dia seguinte a polícia informou que a pessoa morta na operação não tinha ligações com os ataques.
Outro diário britânico, o "Guardian", traz editorial sobre o mesmo tema nesta terça. O texto elogia o comissário. Diz que ele "foi o mais importante renovador da Scotland Yard nos últimos anos e fez reformas difíceis e necessárias" dentro da polícia, o que explica que ele tenha feito inimigos. De acordo com o jornal, estes inimigos "cooptaram parte da mídia em sua campanha".
Mas o diário acrescenta que o grupo que apóia Blair não deve dar ao comissário um "salvo conduto" e acrescenta que ele "cometeu erros que merecem críticas. Ele tem de responder pela avaliação de operações – muitas vezes feitas no calor do momento "da maior organização policial do país".
Mas o "Guardian" também traz críticas à Comissão Independente de Queixas contra a Polícia --o órgão que formulou o relatório independente sobre a ação policial no metrô de Stockwell e que está em vias de publicá-lo.
O diário critica o fato de o IPCC ter supostamente vazado a íntegra do dossiê para um tablóide londrino que costuma pagar por reportagens exclusivas.
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