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14/06/2006 - 07h02

Indústria de aço do Brasil vira modelo de eficiência, diz 'FT'

da BBC Brasil

O jornal britânico Financial Times afirma em sua edição desta quarta-feira que nos últimos 13 anos, a indústria de aço do Brasil deixou de ser "uma das mais antiquadas" para se tornar "uma liderança na produção global e um modelo de eficiência".

O FT contrasta o momento atual vivido pelo aço no Brasil com o do início da era das privatizações no país. Segundo o jornal, naquela época, "o governo teve dificuldades em atrair investidores e a participação estrangeira nos leilões de privatização era quase inexistente. Muitas das estatais estavam à beira da falência antes de serem colocadas à venda".

O jornal diz que entre os fatores que propiciaram o crescimento brasileiro no setor foram pesados investimentos feitos pelo setor privado e o fácil acesso do país a matérias-primas, uma vez que o Brasil é o maior produtor e exportador de minério de ferro, "o que reduz consideravelmente os custos para produtores locais".

De acordo com especialistas ouvidos pelo Financial Times, o Brasil deve continuar aumentando a "sua presença internacional", através de acordos como o que a CSN espera fechar nos Estados Unidos e na China.

Embargo venezuelano

A mesma edição do Financial Times adianta o teor de um relatório ao qual o jornal teve acesso exclusivo que afirma que um possível corte de exportações de petróleo da Venezuela para os Estados Unidos "limitaria o crescimento econômico americano" e teria "um impacto político".

O estudo, que só será divulgado no final deste mês, foi realizado pela agência de investigações independente ligada ao Congresso americano. O jornal conta que a Venezuela fornece 11% do petróleo consumido nos Estados Unidos e que a estatal petrolífera venezuelana, a PDVSA, possui cinco refinarias nos Estados Unidos e é co-proprietária de outras quatro.

De acordo com o dossiê divulgado pelo FT, um possível embargo venezuelano iria provocar um considerável aumento de preços. Atualmente o barril está avaliado em cerca de US$ 70 e poderia aumentar em até US$ 11. O estudo também avalia que tal aumento reduziria o crescimento econômico americano em cerca de US$ 23 bilhões.

Segundo o relatório, o possível fechamento de refinarias co-geridas pela Venezuela nos Estados Unidos poderia ser visto como "uma ameaça à segurança nacional americana e poderia levar a Venezuela a enfrentar sanções por parte do governo americano".

Nova imagem

O jornal americano Boston Globe afirma que a série de discussões que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, está promovendo em Camp David sobre o Iraque "reflete uma nova atitude da Casa Branca, que inclui a disposição em ouvir pontos de vista diferentes do seu e de refletir sobre novas formas de conduzir políticas governamentais".

De acordo com o jornal, "a mudança de estilo" se deve ao novo chefe de Gabinete do governo Bush, Joshua Bolten, e visa mudar a imagem do presidente, que "costuma buscar o conselho de pessoas próximas a ele".

O jornal afirma que a administração Bush tem convidado para reuniões alguns dos principais críticos da guerra ao Iraque, como Madeleine Albright, ex-secretária de Estado do governo Clinton.
 

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