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22/06/2006 - 20h28

Itália comemora ter "escapado" do Brasil

ERIC BRÜCHER CAMARA
da BBC Brasil, em Hamburgo

O técnico da Itália, Marcello Lippi, admitiu depois da partida desta quinta-feira que a vitória sobre a República Tcheca por 2 a 0 foi importante “por várias razões”, inclusive por ter adiado um possível confronto com o Brasil.

“Mas, mesmo que tivéssemos que enfrentá-los, iríamos jogar o nosso melhor futebol”, disse Lippi, que surpreendeu ao escalar um time diferente nesta quinta-feira, tirando o atacante Luca Toni, lançando o meio-campo Perotta e adiantando Totti.

O treinador parecia estar em um dia de sorte, já que a mudança tática conseguiu conter o ímpeto dos tchecos e dois dos substitutos – Filippo Inzaghi e Marco Materazzi – acabaram marcando os gols da partida.

“Merecemos a classificação, porque fizemos duas grandes partidas, contra a República Tcheca e contra Gana”, disse Lippi, que considerou o espírito da sua equipe um dos aguerridos já vistos com a camisa da Azurra.

Favoritos

Com o primeiro lugar do grupo E garantido, o lateral esquerdo Fabio Grosso também disse estar satisfeito por a Itália provavelmente não ter de cruzar caminhos com o Brasil já nas oitavas-de-final.

Para ele, a Seleção Brasileira também continua sendo favorita de muita gente, “é inclusive a nossa (a seleção italiana) favorita."

“Seguramente é importante não ter encontrado o Brasil tão rapidamente. É um grande time, mas o importante é não baixarmos a guarda, porque todas as equipes nesta Copa podem causar dificuldades”, disse o jogador.

Já o meia Totti evitou valorizar a saída do caminho do Brasil, afirmando qualquer time será muito forte e “pequenos erros em campo podem custar a volta para casa”.

Mudanças

Um dos mais aguerridos em campo, o volante italiano Gattuso comentou o novo esquema implantado por Marcelo Lippi e afirmou que ele não é mais defensivo, embora tenha um homem a mais no meio de campo.

Por causa das características ofensivas de Totti, Gattuso afirma que talvez Lippi tenha reparado que eram necessárias mudanças depois dos dois primeiros jogos da Itália.

“É mais um 4-3-3 que um 4-4-2. Alguns jogadores precisam se sacrificar. Hoje, por exemplo, Totti ajudou muitíssimo a equipe”, disse o volante, que comemorou muito a vitória com o treinador italiano.

A partida pode ter marcado também a despedida da seleção de um dos melhores jogadores em campo pela República Tcheca, o meio-campista Pavel Nedved.

Algumas das melhores jogadas dos tchecos começaram nos pés dele, e o próprio meia quase marcou depois de uma bela arrancada, mas acabou arrematando muito perto do goleiro Buffon, que defendeu.

O jogador tcheco preferiu não adiantar se continuará ou não a defender a seleção do seu país no futuro e foi evasivo.

“Se não puder jogar no máximo da minha capacidade, não acho que possa jogar pela seleção tcheca”, disse Nedved.

Ele afirmou ainda que pode até abandonar o futebol, diante dos escândalos que estão abalando vários clubes italianos, entre eles, a Juventus, na qual o tcheco joga.
 

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