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24/06/2006
-
16h43
da BBC Brasil, em Brasília
A Convenção Nacional do PT aprovou por aclamação a candidatuta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição neste sábado em Brasília.
O vice-presidente José Alencar, do Partido Republicano Brasileiro, também foi confirmado na chapa, que repete a de 2002.
Lula entrou no palco do Minas Brasília Tênis Clube às 12h22.
"Estou aqui para anunciar mais uma vez que sou candidato à presidente da República", disse Lula, em um discurso que durou cerca de duas horas.
Bolsa família
Na fala, Lula deu destaque para os programas assistenciais de seu governo e convidou seis beneficiários para subir ao palco e sentar ao lado de ministros, governadores e líderes políticos.
"Nós não estamos fazendo esmola, estamos transferindo renda", argumentou Lula, referindo-se a programas como o Bolsa Família.
Boa parte do discurso do presidente foi usada para comparar o seu governo aos oito anos da administração do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, é o principal adversário de Lula de acordo com as pesquisas de intenção de votos.
Educação
No discurso, Lula procurou vender a idéia de que o seu governo foi mais competente do que o tucano na administração econômica, mas que, ainda assim, teria conseguido avanços na área social.
"Eu me sentiria frustrado se, nesta altura do meu governo, só pudesse mostrar bons indicadores macroeconômicos, sem que eles se refletissem na melhoria da vida do cidadão comum."
Em seguida, Lula comparou diversos indicadores econômicos das duas gestões, como inflação, taxa de juros, reservas internacionais e níveis da dívida pública e da dívida externa.
O presidente não entrou em detalhes no programa de um eventual segundo mandato, mas disse que, se tivesse "que destacar a área de prioridade máxima, citaria a Educação".
Lula mencionou ainda a necessidade de melhorar o "gasto público", para ter de evitar aumento de impostos.
Segurança
"Vamos investir mais nas reformas e enfrentar o problema do desperdício e das falhas de controle, em especial na Previdência Social."
Outros dois temas mereceram destaque em seu discurso: a reforma política e a segurança.
Lula disse que um dos pontos principais da reforma política é a fidelidade partidária e afirmou que gostaria de realizá-la em seu primeiro ano de governo.
Sobre segurança, Lula lembrou que, segundo a Constituição, a área é atribuição de Estados, mas disse que não gostaria de usar isso como "álibi" para se afastar do "dever de considerar este um dos mais sérios problemas do Brasil".
O presidente, porém, não disse de que forma pretende lidar com o assunto em um eventual segundo mandato.
No final, o candidato pediu à militância do PT que não considere a eleição ganha, apesar da grande vantagem Lula desfruta nas pesquisas.
Convenção do PT oficializa chapa Lula-Alencar
ASDRÚBAL FIGUEIRÓda BBC Brasil, em Brasília
A Convenção Nacional do PT aprovou por aclamação a candidatuta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição neste sábado em Brasília.
O vice-presidente José Alencar, do Partido Republicano Brasileiro, também foi confirmado na chapa, que repete a de 2002.
Lula entrou no palco do Minas Brasília Tênis Clube às 12h22.
"Estou aqui para anunciar mais uma vez que sou candidato à presidente da República", disse Lula, em um discurso que durou cerca de duas horas.
Bolsa família
Na fala, Lula deu destaque para os programas assistenciais de seu governo e convidou seis beneficiários para subir ao palco e sentar ao lado de ministros, governadores e líderes políticos.
"Nós não estamos fazendo esmola, estamos transferindo renda", argumentou Lula, referindo-se a programas como o Bolsa Família.
Boa parte do discurso do presidente foi usada para comparar o seu governo aos oito anos da administração do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, é o principal adversário de Lula de acordo com as pesquisas de intenção de votos.
Educação
No discurso, Lula procurou vender a idéia de que o seu governo foi mais competente do que o tucano na administração econômica, mas que, ainda assim, teria conseguido avanços na área social.
"Eu me sentiria frustrado se, nesta altura do meu governo, só pudesse mostrar bons indicadores macroeconômicos, sem que eles se refletissem na melhoria da vida do cidadão comum."
Em seguida, Lula comparou diversos indicadores econômicos das duas gestões, como inflação, taxa de juros, reservas internacionais e níveis da dívida pública e da dívida externa.
O presidente não entrou em detalhes no programa de um eventual segundo mandato, mas disse que, se tivesse "que destacar a área de prioridade máxima, citaria a Educação".
Lula mencionou ainda a necessidade de melhorar o "gasto público", para ter de evitar aumento de impostos.
Segurança
"Vamos investir mais nas reformas e enfrentar o problema do desperdício e das falhas de controle, em especial na Previdência Social."
Outros dois temas mereceram destaque em seu discurso: a reforma política e a segurança.
Lula disse que um dos pontos principais da reforma política é a fidelidade partidária e afirmou que gostaria de realizá-la em seu primeiro ano de governo.
Sobre segurança, Lula lembrou que, segundo a Constituição, a área é atribuição de Estados, mas disse que não gostaria de usar isso como "álibi" para se afastar do "dever de considerar este um dos mais sérios problemas do Brasil".
O presidente, porém, não disse de que forma pretende lidar com o assunto em um eventual segundo mandato.
No final, o candidato pediu à militância do PT que não considere a eleição ganha, apesar da grande vantagem Lula desfruta nas pesquisas.
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