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27/06/2006
-
20h37
da BBC Brasil, em Dortmund
Com a vitória por 3 a 0 sobre Gana, em Dortmund, o Brasil não só garantiu uma vaga entre os oito finalistas da Copa do Mundo como também ampliou a sua lista de recordes na competição.
O atacante Ronaldo é agora o maior goleador da história dos Mundiais, com 15 gols, o lateral Cafu é o brasileiro com mais partidas no torneio (19) e a Seleção Brasileira acumula 11 vitórias seguidas em Copas (sete em 2002 e quatro em 2006).
“Quero mais, mais e mais. Quero continuar marcando gols e conquistando títulos”, afirma Ronaldo. “É uma satisfação enorme ampliar ainda mais esse recorde, sem esquecer que o principal objetivo a gente está alcançando, que é chegar à final.”
O desejo ‘insaciável’ do atacante por mais conquistas é compartilhado pelo capitão Cafu, que no próximo sábado, na partida contra a França pelas quartas-de-final da Copa, deve disputar o seu 150º jogo com a camisa da Seleção Brasileira.
“Bater esses recordes não é normal. Fico muito orgulhoso e satisfeito comigo mesmo por ter batido esses recordes”, disse o lateral. “O próximo é o número de 150 jogos. Vai ser maravilhoso se acontecer isso na minha vida.”
Se o Brasil conseguir chegar ao título na Alemanha, Cafu ainda poderá jogar a sua quarta final de Copa e erguer a taça da competição pela segunda vez.
O capitão, assim como Ronaldo, também poderia alcançar Pelé, o único jogador três vezes campeão do mundo.
Campeões no caminho
Apesar dos novos recordes da Seleção, o treinador Carlos Alberto Parreira admitiu que a equipe brasileira cometeu erros contra Gana e deixou uma mensagem de cautela ao comentar as perspectivas para o Brasil na Copa.
Parreira destacou o grau de dificuldade das próximas fases do Mundial e lembrou que, com a exceção de Ucrânia e Portugal, todas as equipes que chegaram às quartas-de-final são seleções de tradição que já venceram pelo menos uma Copa do Mundo.
“Havia pelo menos oito equipes que poderiam se sagrar campeãs do mundo e todas elas estão chegando”, disse o treinador. “Os campeões do mundo estão passando para ficar entre os oito, o que vai dar uma emoção muito bonita a essas etapas finais.”
Diante da dificuldade que a Seleção Brasileira enfrentou diante de Gana, Parreira repetiu o discurso de que a vitória era mais importante do que jogar bem. Na opinião do técnico da Seleção, só há lugar na história para os vencedores.
“Os registros históricos não falam de jogo bonito, falam de campeões mundiais”, afirmou o treinador. “Nós já conseguimos cinco títulos. Estamos no caminho para brigar por mais um.”
“Nós não somos contra jogar bonito, muito pelo contrário”, acrescentou Parreira. “Apreciamos o jogo bonito, mas queremos, muito mais do que jogar bonito, ser campeões do mundo.”
Brasil amplia lista de recordes e diz querer mais
DIEGO TOLEDOda BBC Brasil, em Dortmund
Com a vitória por 3 a 0 sobre Gana, em Dortmund, o Brasil não só garantiu uma vaga entre os oito finalistas da Copa do Mundo como também ampliou a sua lista de recordes na competição.
O atacante Ronaldo é agora o maior goleador da história dos Mundiais, com 15 gols, o lateral Cafu é o brasileiro com mais partidas no torneio (19) e a Seleção Brasileira acumula 11 vitórias seguidas em Copas (sete em 2002 e quatro em 2006).
“Quero mais, mais e mais. Quero continuar marcando gols e conquistando títulos”, afirma Ronaldo. “É uma satisfação enorme ampliar ainda mais esse recorde, sem esquecer que o principal objetivo a gente está alcançando, que é chegar à final.”
O desejo ‘insaciável’ do atacante por mais conquistas é compartilhado pelo capitão Cafu, que no próximo sábado, na partida contra a França pelas quartas-de-final da Copa, deve disputar o seu 150º jogo com a camisa da Seleção Brasileira.
“Bater esses recordes não é normal. Fico muito orgulhoso e satisfeito comigo mesmo por ter batido esses recordes”, disse o lateral. “O próximo é o número de 150 jogos. Vai ser maravilhoso se acontecer isso na minha vida.”
Se o Brasil conseguir chegar ao título na Alemanha, Cafu ainda poderá jogar a sua quarta final de Copa e erguer a taça da competição pela segunda vez.
O capitão, assim como Ronaldo, também poderia alcançar Pelé, o único jogador três vezes campeão do mundo.
Campeões no caminho
Apesar dos novos recordes da Seleção, o treinador Carlos Alberto Parreira admitiu que a equipe brasileira cometeu erros contra Gana e deixou uma mensagem de cautela ao comentar as perspectivas para o Brasil na Copa.
Parreira destacou o grau de dificuldade das próximas fases do Mundial e lembrou que, com a exceção de Ucrânia e Portugal, todas as equipes que chegaram às quartas-de-final são seleções de tradição que já venceram pelo menos uma Copa do Mundo.
“Havia pelo menos oito equipes que poderiam se sagrar campeãs do mundo e todas elas estão chegando”, disse o treinador. “Os campeões do mundo estão passando para ficar entre os oito, o que vai dar uma emoção muito bonita a essas etapas finais.”
Diante da dificuldade que a Seleção Brasileira enfrentou diante de Gana, Parreira repetiu o discurso de que a vitória era mais importante do que jogar bem. Na opinião do técnico da Seleção, só há lugar na história para os vencedores.
“Os registros históricos não falam de jogo bonito, falam de campeões mundiais”, afirmou o treinador. “Nós já conseguimos cinco títulos. Estamos no caminho para brigar por mais um.”
“Nós não somos contra jogar bonito, muito pelo contrário”, acrescentou Parreira. “Apreciamos o jogo bonito, mas queremos, muito mais do que jogar bonito, ser campeões do mundo.”
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