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07/07/2006
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03h10
O presidente americano George W. Bush estaria enfrentando "um mundo de crises", de acordo com reportagem publicada no jornal Washington Post nesta quinta-feira, data em que o líder americano completa 60 anos de idade.
"Da segurança que se deteriora no Afeganistão e Somália, caos no Oriente Médio, ao confronto com o Irã e relações cada vez piores com a Rússia, a Casa Branca enxerga crises em todas as direções", diz o artigo.
Os recentes testes de mísseis feitos pela Coréia do Norte apenas tornariam evidente "o quanto essa administração perdeu a iniciativa que um dia teve na política externa, após a invasão do Iraque, colocando em risco o projeto de propagar a democracia no mundo".
"Mostram também como a grande quantidade de recursos e tempo destinados ao Iraque e a falta de apoio internacional aos Estados Unidos limitam a flexibilidade do governo para lidar com novas crises."
E os problemas estariam aumentando, segundo o texto. O jornal afirma que a violência se espalhou para várias cidades no Afeganistão e que "os insurgentes de lá estariam adotando técnicas usadas pelos iraquianos".
"O Irã não se dobra às exigências de parar com seu programa nuclear, palestinos lançam mísseis de longo alcance contra Israel, uma milícia islâmica toma conta da capital da Somália, o futuro do México é incerto e o preço do petróleo atinge nova alta."
Essa inabilidade de lidar com as crises estaria gerando críticas vindas tanto de "conservadores realistas" como de "internacionalistas liberais" como a ex-secretária de Estado, Madeleine Albright.
"Até neoconservadores linha-dura, que geralmente apoiam a administração, estão preocupados com a direção da política externa americana", diz o jornal.
Coréia do Norte
O teste de mísseis da Coréia do Norte, realizado no dia em que se celebra independência americana, foi classificado como uma "mordida na cauda do tigre", pelo jornal britânico The Guardian.
"O 'reino eremita' da Ásia quer atrair atenção e gerar uma crise que precisa ser resolvida", comenta o jornal.
"O efeito imediato deve ser contraproducente para a Coréia do Norte, com a diminuição da ajuda internacional e o aumento da fome no país", acrescenta.
Este seria o momento de "manter a cabeça fria e evitar retóricas inflamatórias de 'eixo do mal'. Resumindo, de maturidade frente à uma provocação infantil".
Quênia
O jornal do Quênia Daily Nation conta que um queniano de 21 anos foi espancado até a morte por dois amigos após ridicularizá-los por terem torcido para o Brasil na derrota para a França na Copa do Mundo.
Ele teria encontrado os dois amigos na rua e o trio iniciou uma acalorada discussão sobre futebol.
A dupla de amigos teria se enfurecido após Austin Ochieng Okello repetir que eles estavam torcendo para um "time fraco".
Espancado até perder a consciência, ele foi levado para a sua casa por um morador local, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia estaria atrás dos assassinos.
Bush enfrenta 'mundo de crises', diz Washington Post
da BBC BrasilO presidente americano George W. Bush estaria enfrentando "um mundo de crises", de acordo com reportagem publicada no jornal Washington Post nesta quinta-feira, data em que o líder americano completa 60 anos de idade.
"Da segurança que se deteriora no Afeganistão e Somália, caos no Oriente Médio, ao confronto com o Irã e relações cada vez piores com a Rússia, a Casa Branca enxerga crises em todas as direções", diz o artigo.
Os recentes testes de mísseis feitos pela Coréia do Norte apenas tornariam evidente "o quanto essa administração perdeu a iniciativa que um dia teve na política externa, após a invasão do Iraque, colocando em risco o projeto de propagar a democracia no mundo".
"Mostram também como a grande quantidade de recursos e tempo destinados ao Iraque e a falta de apoio internacional aos Estados Unidos limitam a flexibilidade do governo para lidar com novas crises."
E os problemas estariam aumentando, segundo o texto. O jornal afirma que a violência se espalhou para várias cidades no Afeganistão e que "os insurgentes de lá estariam adotando técnicas usadas pelos iraquianos".
"O Irã não se dobra às exigências de parar com seu programa nuclear, palestinos lançam mísseis de longo alcance contra Israel, uma milícia islâmica toma conta da capital da Somália, o futuro do México é incerto e o preço do petróleo atinge nova alta."
Essa inabilidade de lidar com as crises estaria gerando críticas vindas tanto de "conservadores realistas" como de "internacionalistas liberais" como a ex-secretária de Estado, Madeleine Albright.
"Até neoconservadores linha-dura, que geralmente apoiam a administração, estão preocupados com a direção da política externa americana", diz o jornal.
Coréia do Norte
O teste de mísseis da Coréia do Norte, realizado no dia em que se celebra independência americana, foi classificado como uma "mordida na cauda do tigre", pelo jornal britânico The Guardian.
"O 'reino eremita' da Ásia quer atrair atenção e gerar uma crise que precisa ser resolvida", comenta o jornal.
"O efeito imediato deve ser contraproducente para a Coréia do Norte, com a diminuição da ajuda internacional e o aumento da fome no país", acrescenta.
Este seria o momento de "manter a cabeça fria e evitar retóricas inflamatórias de 'eixo do mal'. Resumindo, de maturidade frente à uma provocação infantil".
Quênia
O jornal do Quênia Daily Nation conta que um queniano de 21 anos foi espancado até a morte por dois amigos após ridicularizá-los por terem torcido para o Brasil na derrota para a França na Copa do Mundo.
Ele teria encontrado os dois amigos na rua e o trio iniciou uma acalorada discussão sobre futebol.
A dupla de amigos teria se enfurecido após Austin Ochieng Okello repetir que eles estavam torcendo para um "time fraco".
Espancado até perder a consciência, ele foi levado para a sua casa por um morador local, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia estaria atrás dos assassinos.
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