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06/07/2006
-
08h26
O presidente americano George W. Bush estaria enfrentando "um mundo de crises", de acordo com reportagem publicada no jornal "Washington Post" nesta quinta-feira, data em que o líder americano completa 60 anos de idade.
"Da segurança que se deteriora no Afeganistão e Somália, caos no Oriente Médio, ao confronto com o Irã e relações cada vez piores com a Rússia, a Casa Branca enxerga crises em todas as direções", diz o artigo.
Os recentes testes de mísseis feitos pela Coréia do Norte apenas tornariam evidente "o quanto essa administração perdeu a iniciativa que um dia teve na política externa, após a invasão do Iraque, colocando em risco o projeto de propagar a democracia no mundo".
"Mostram também como a grande quantidade de recursos e tempo destinados ao Iraque e a falta de apoio internacional aos Estados Unidos limitam a flexibilidade do governo para lidar com novas crises."
E os problemas estariam aumentando, segundo o texto. O jornal afirma que a violência se espalhou para várias cidades no Afeganistão e que "os insurgentes de lá estariam adotando técnicas usadas pelos iraquianos".
"O Irã não se dobra às exigências de parar com seu programa nuclear, palestinos lançam mísseis de longo alcance contra Israel, uma milícia islâmica toma conta da capital da Somália, o futuro do México é incerto e o preço do petróleo atinge nova alta."
Essa inabilidade de lidar com as crises estaria gerando críticas vindas tanto de "conservadores realistas" como de "internacionalistas liberais" como a ex-secretária de Estado, Madeleine Albright.
"Até neoconservadores linha-dura, que geralmente apoiam a administração, estão preocupados com a direção da política externa americana", diz o jornal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os Estados Unidos
Leia o que já foi publicado sobre George W. Bush
Bush enfrenta "mundo de crises", diz Washington Post
da BBC BrasilO presidente americano George W. Bush estaria enfrentando "um mundo de crises", de acordo com reportagem publicada no jornal "Washington Post" nesta quinta-feira, data em que o líder americano completa 60 anos de idade.
"Da segurança que se deteriora no Afeganistão e Somália, caos no Oriente Médio, ao confronto com o Irã e relações cada vez piores com a Rússia, a Casa Branca enxerga crises em todas as direções", diz o artigo.
Os recentes testes de mísseis feitos pela Coréia do Norte apenas tornariam evidente "o quanto essa administração perdeu a iniciativa que um dia teve na política externa, após a invasão do Iraque, colocando em risco o projeto de propagar a democracia no mundo".
"Mostram também como a grande quantidade de recursos e tempo destinados ao Iraque e a falta de apoio internacional aos Estados Unidos limitam a flexibilidade do governo para lidar com novas crises."
E os problemas estariam aumentando, segundo o texto. O jornal afirma que a violência se espalhou para várias cidades no Afeganistão e que "os insurgentes de lá estariam adotando técnicas usadas pelos iraquianos".
"O Irã não se dobra às exigências de parar com seu programa nuclear, palestinos lançam mísseis de longo alcance contra Israel, uma milícia islâmica toma conta da capital da Somália, o futuro do México é incerto e o preço do petróleo atinge nova alta."
Essa inabilidade de lidar com as crises estaria gerando críticas vindas tanto de "conservadores realistas" como de "internacionalistas liberais" como a ex-secretária de Estado, Madeleine Albright.
"Até neoconservadores linha-dura, que geralmente apoiam a administração, estão preocupados com a direção da política externa americana", diz o jornal.
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