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07/07/2006
-
10h23
O New York Times trata da Petrobras num artigo que fala da expansão da empresa, que tem projetos de exploração de óleo e gás em lugares distantes como Angola, Tanzânia, Turquia e Índia.
“Técnicas inovadoras de perfuração submarina em águas profundas e um plano agressivo de diversificação permitiram à companhia alterar o foco da exploração doméstica, tornando-se um 'global player' e investidor internacional de peso”, diz o artigo.
“Com a expansão no exterior, a Petrobras se destaca entre as companhias petrolíferas estatais que dominam tradicionalmente o mercado de energia na região”.
A matéria do NY Times chama a atenção, no entanto, para os riscos que a empresa corre de apostar em projetos localizados em regiões politicamente instáveis, como os países do Golfo e a Nigéria.
Já a agência de notícias russa RIA Novosti anunciou que a companhia energética russa Gazprom assinará em breve um acordo de cooperação com a Petrobras, que incluirá projetos em outros países, com particular atenção a sistemas de transporte de gás na América Latina.
México
O candidato derrotado da eleição presidencial mexicana, Andrés Manuel López Obrador, foi duramente criticado pelo diário espanhol ABC, que classificou seu comportamento como “irresponsável” no editorial “A derrota merecida de Obrador”.
“A reação do candidato de esquerda, Andrés Manuel López Obrador, pedindo a impugnação da contagem é exatamente o que não convinha no caso”, afirma o editorial do jornal. “Aquele que disputa eleições com intenções legítimas deve aceitar as regras do jogo.”
Para o jornal espanhol, “López Obrador construiu sua carreira política nos últimos 15 anos com o único objetivo de vencer esta eleição presidencial” e que a pequena margem de votos que deu a vitória ao candidato Felipe Calderón “não deixou dúvidas sobre o que convinha aos mexicanos nessas circunstâncias”.
O inglês The Guardian também abordou a eleição mexicana, no editorial intitulado “Vitória por um triz”. O jornal londrino afirma que os maiores problemas de Calderón estarão na área econômica e social e que o presidente eleito terá dificuldade para conduzir reformas tendo somente um terço do Congresso.
O Guardian também aponta o fato de que a derrota de López Obrador representa uma contra-tendência das recentes eleições na América Latina que viram sucessos da esquerda hostil aos Estados Unidos.
Palestina
A fragilidade do governo palestino é o assunto do diário francês Le Figaro, no texto intitulado “O governo fantasma da Palestina”. O artigo fala de como as manobras militares israelenses na Faixa de Gaza, com as prisões de diversos políticos palestinos, fizeram com que o governo palestino eleito do Hamas “ganhasse os contornos de um governo fantasma”.
Outro jornal francês, o Le Temps, também menciona a questão palestina dizendo que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou o envio de uma missão de observação para a região.
Ainda em relação às manobras israelenses em Gaza, o italiano Il Giornale traz uma declaração do ministro de assuntos exteriores da Itália, Massimo D’Alemma, condenando os ataques de Israel e dizendo que se trata de um uso “desproporcional” da força.
Petrobras está se tornando 'global player', diz New York Times
da BBC BrasilO New York Times trata da Petrobras num artigo que fala da expansão da empresa, que tem projetos de exploração de óleo e gás em lugares distantes como Angola, Tanzânia, Turquia e Índia.
“Técnicas inovadoras de perfuração submarina em águas profundas e um plano agressivo de diversificação permitiram à companhia alterar o foco da exploração doméstica, tornando-se um 'global player' e investidor internacional de peso”, diz o artigo.
“Com a expansão no exterior, a Petrobras se destaca entre as companhias petrolíferas estatais que dominam tradicionalmente o mercado de energia na região”.
A matéria do NY Times chama a atenção, no entanto, para os riscos que a empresa corre de apostar em projetos localizados em regiões politicamente instáveis, como os países do Golfo e a Nigéria.
Já a agência de notícias russa RIA Novosti anunciou que a companhia energética russa Gazprom assinará em breve um acordo de cooperação com a Petrobras, que incluirá projetos em outros países, com particular atenção a sistemas de transporte de gás na América Latina.
México
O candidato derrotado da eleição presidencial mexicana, Andrés Manuel López Obrador, foi duramente criticado pelo diário espanhol ABC, que classificou seu comportamento como “irresponsável” no editorial “A derrota merecida de Obrador”.
“A reação do candidato de esquerda, Andrés Manuel López Obrador, pedindo a impugnação da contagem é exatamente o que não convinha no caso”, afirma o editorial do jornal. “Aquele que disputa eleições com intenções legítimas deve aceitar as regras do jogo.”
Para o jornal espanhol, “López Obrador construiu sua carreira política nos últimos 15 anos com o único objetivo de vencer esta eleição presidencial” e que a pequena margem de votos que deu a vitória ao candidato Felipe Calderón “não deixou dúvidas sobre o que convinha aos mexicanos nessas circunstâncias”.
O inglês The Guardian também abordou a eleição mexicana, no editorial intitulado “Vitória por um triz”. O jornal londrino afirma que os maiores problemas de Calderón estarão na área econômica e social e que o presidente eleito terá dificuldade para conduzir reformas tendo somente um terço do Congresso.
O Guardian também aponta o fato de que a derrota de López Obrador representa uma contra-tendência das recentes eleições na América Latina que viram sucessos da esquerda hostil aos Estados Unidos.
Palestina
A fragilidade do governo palestino é o assunto do diário francês Le Figaro, no texto intitulado “O governo fantasma da Palestina”. O artigo fala de como as manobras militares israelenses na Faixa de Gaza, com as prisões de diversos políticos palestinos, fizeram com que o governo palestino eleito do Hamas “ganhasse os contornos de um governo fantasma”.
Outro jornal francês, o Le Temps, também menciona a questão palestina dizendo que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou o envio de uma missão de observação para a região.
Ainda em relação às manobras israelenses em Gaza, o italiano Il Giornale traz uma declaração do ministro de assuntos exteriores da Itália, Massimo D’Alemma, condenando os ataques de Israel e dizendo que se trata de um uso “desproporcional” da força.
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