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11/07/2006
-
06h26
da BBC Brasil, em Roma
Os italianos festejaram dois dias seguidos a conquista do quarto título de campeão mundial da Copa do Mundo - um a menos que o Brasil.
O ponto alto das comemorações pela vitória no torneio foi a festa no monumento romano Circo Massimo, que reuniu cerca de 500 mil pessoas. O mesmo local onde milhares de torcedores assistiram à sofrida final de domingo.
O estádio, construído no período da Roma antiga, foi totalmente tomado pelas cores verde, vermelho e branco. As ruas e praças ao redor também foram totalmente invadidas pelos torcedores. Uma comemoração que teve inicio com o pênalti que deu o título à Itália e que praticamente não terminou.
Os italianos não recordavam uma festa assim nem mesmo 24 anos atrás, na memorável conquista da copa de 1982, na Espanha.
Escolta
Já na vinda de Berlim, o avião que trazia os jogadores da "azzurra" foi escoltado pela patrulha acrobática da Aeronáutica que desenhou um coração tricolor no céu pouco antes da aterrissagem.
Milhares de pessoas acompanharam o trajeto dos dois ônibus que levaram os craques do aeroporto militar até a sede do governo, onde receberam uma medalha do primeiro-ministro Romano Prodi.
"Obrigado por terem dado novamente ao futebol nacional, que atravessa uma tempestade sem igual, a dignidade que merece", comentou Prodi, fazendo referencia ao escândalo de corrupção que está abalando a Itália.
Além dos casos de corrupção no futebol italiano, outras duas polêmicas estão monopolizando a atenção dos torcedores. A cabeçada de Zidane em Marco Materazzi e a ausência do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na cerimônia de premiação na final, em Berlim.
Quanto ao incidente que manchou a imagem do grande campeão francês, ninguém sabe ao certo ainda qual foi o motivo que levou Zidane a cometer o gesto violento que impressionou o mundo inteiro.
O porta-voz do jogador avisou que Zizou vai contar exatamente o que ocorreu, mas dentro de alguns dias.
Já Materazzi fez seu primeiro comentário sobre o bate boca que levou à cabeçada pouco antes de desembarcar em território italiano. Ele desmentiu que tenha chamado Zidane de terrorista, conforme tinha sido publicado pelo jornal inglês The Guardian.
"Sou ignorante, não sei nem mesmo o que significa terrorista ou islâmico. O que aconteceu seu deu diante dos olhos de todos."
Rivalidade
A rivalidade entre franceses e italianos ficou mais forte ainda depois da vitória da "azzurra".
Para muitos observadores italianos, a ausência do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na cerimônia de premiação de domingo em Berlim é mais uma prova de que ele antipatiza com a Itália.
A escolha de Zidane como melhor jogador da Copa do Mundo, no lugar de Cannavaro, foi interpretada da mesma maneira.
Alguns deputados italianos pediram formalmente à ministra do Esporte, Giovanna Melandri, informações sobre a ausência do presidente da Fifa na cerimônia de premiação.
"O comportamento de Blatter é intolerável, antiitaliano, hostil e contrário aos valores do esporte. O governo deve exigir explicações", afirmou Angelo Bonelli, deputado do Partido Verde.
Festa na Itália reúne 500 mil em monumento romano
ASSIMINA VLAHOUda BBC Brasil, em Roma
Os italianos festejaram dois dias seguidos a conquista do quarto título de campeão mundial da Copa do Mundo - um a menos que o Brasil.
O ponto alto das comemorações pela vitória no torneio foi a festa no monumento romano Circo Massimo, que reuniu cerca de 500 mil pessoas. O mesmo local onde milhares de torcedores assistiram à sofrida final de domingo.
O estádio, construído no período da Roma antiga, foi totalmente tomado pelas cores verde, vermelho e branco. As ruas e praças ao redor também foram totalmente invadidas pelos torcedores. Uma comemoração que teve inicio com o pênalti que deu o título à Itália e que praticamente não terminou.
Os italianos não recordavam uma festa assim nem mesmo 24 anos atrás, na memorável conquista da copa de 1982, na Espanha.
Escolta
Já na vinda de Berlim, o avião que trazia os jogadores da "azzurra" foi escoltado pela patrulha acrobática da Aeronáutica que desenhou um coração tricolor no céu pouco antes da aterrissagem.
Milhares de pessoas acompanharam o trajeto dos dois ônibus que levaram os craques do aeroporto militar até a sede do governo, onde receberam uma medalha do primeiro-ministro Romano Prodi.
"Obrigado por terem dado novamente ao futebol nacional, que atravessa uma tempestade sem igual, a dignidade que merece", comentou Prodi, fazendo referencia ao escândalo de corrupção que está abalando a Itália.
Além dos casos de corrupção no futebol italiano, outras duas polêmicas estão monopolizando a atenção dos torcedores. A cabeçada de Zidane em Marco Materazzi e a ausência do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na cerimônia de premiação na final, em Berlim.
Quanto ao incidente que manchou a imagem do grande campeão francês, ninguém sabe ao certo ainda qual foi o motivo que levou Zidane a cometer o gesto violento que impressionou o mundo inteiro.
O porta-voz do jogador avisou que Zizou vai contar exatamente o que ocorreu, mas dentro de alguns dias.
Já Materazzi fez seu primeiro comentário sobre o bate boca que levou à cabeçada pouco antes de desembarcar em território italiano. Ele desmentiu que tenha chamado Zidane de terrorista, conforme tinha sido publicado pelo jornal inglês The Guardian.
"Sou ignorante, não sei nem mesmo o que significa terrorista ou islâmico. O que aconteceu seu deu diante dos olhos de todos."
Rivalidade
A rivalidade entre franceses e italianos ficou mais forte ainda depois da vitória da "azzurra".
Para muitos observadores italianos, a ausência do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na cerimônia de premiação de domingo em Berlim é mais uma prova de que ele antipatiza com a Itália.
A escolha de Zidane como melhor jogador da Copa do Mundo, no lugar de Cannavaro, foi interpretada da mesma maneira.
Alguns deputados italianos pediram formalmente à ministra do Esporte, Giovanna Melandri, informações sobre a ausência do presidente da Fifa na cerimônia de premiação.
"O comportamento de Blatter é intolerável, antiitaliano, hostil e contrário aos valores do esporte. O governo deve exigir explicações", afirmou Angelo Bonelli, deputado do Partido Verde.
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