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14/07/2006 - 05h04

Lula defende mercado mundial de álcool no Wall Street Journal

da BBC Brasil

O Wall Street Journal Europe traz nesta sexta um artigo assinado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre a importância do álcool combustível para a economia brasileira e sobre a perspectiva de um futuro mercado internacional do produto.

Na matéria, Lula faz um apelo pela queda de tarifas alfandegárias sobre o produto, especialmente por parte dos Estados Unidos.

“Naturalmente, o Brasil espera ver o dia em que a tarifa secundária que os Estados Unidos impõem nas importações de álcool (hoje em US$ 0,54 por galão) sejam eliminadas, o que estimularia a criação de um mercado internacional do produto”.

“A experiência do Brasil com o álcool combustível tem sido um sucesso significante nos últimos 30 anos. E agora o sucesso está se expandindo para o biodiesel e H-Bio”, diz o artigo, onde o presidente acrescenta que o assunto deve estar na pauta da reunião do grupo dos países mais ricos do mundo, o G-8.

“Em direção a um mercado mundial de álcool”, como o artigo se intitula, lembra que os constantes reajustes nos preços do petróleo aumentaram a importância do álcool para a economia brasileira e que o mercado automobilístico assimilou muito bem a introdução dos motores híbridos, que funcionam tanto com gasolina quanto com o etanol.

“Com o aumento da demanda pelo álcool combustível, o maior desafio não será competir por novos mercados, mas aumentar a produção de álcool rapidamente para suprir a demanda. Todos têm muito a ganhar”, conclui.

Conflito no Líbano

A crescente violência e a iminência de um conflito aberto entre Líbano e Israel também seguem merecendo grande atenção da imprensa internacional. O Wall Street Journal Europe observa que a ofensiva israelense coloca em risco a infra-estrutura libanesa, que recentemente se recupera da longa guerra civil que afligiu o país.

“Os ataques israelenses à infra-estrutura libanesa, que visam primordialmente destruir a capacidade operacional do Hezbollah, estão tendo efeitos nefastos sobre o frágil governo e a economia, ameaçando os recentes progressos de Beirute rumo à democracia”.

O diário britânico The Guardian publica uma matéria com o título “O legado monstruoso de Israel traz o tumulto para mais perto”, onde o correspondente Dan Hirst diz que “pela primeira vez desde que Israel encerrou sua ocupação em 2000, este frágil e diminutivo país se manteve desligado da turbulência da qual foi vítima. Mas da noite para o dia, voltou a ter o papel que desempenhou por um quarto de século: o de cenário para as guerras dos outros”.

O Le Monde, da França, chama a atenção para o fato de Israel estar se envolvendo num segundo fronte de guerra, uma vez que já mantém uma ofensiva na Faixa de Gaza. O diário fala em um regresso de 30 anos do Líbano, remetendo ao conflito iniciado em 1982. O Libération sugere que o segundo fronte militar deixa Israel “mais vulnerável”

Violência em São Paulo

Os ataques do PCC na capital paulista ganharam grande destaque na imprensa internacional. O britânico The Guardian traz um artigo intitulado “Indústria do crime responsabilizada por seis mortes em São Paulo”. Na matéria, o jornal dá destaque ao pedido do presidente Lula para a participação de tropas federais.

O Libération, da França, também deu espaço ao assunto, citando números da violência promovida pelo grupo criminoso e recordando os ataques acontecidos em maio. Outro diário francês, o Le Matin, chama o episódio de “noite sangrenta” enquanto o espanhol El Mundo traz a manchete “São Paulo outra vez sob a ameaça de grupos mafiosos”.

Reunião do G-8

A reunião do G-8 que começa neste final de semana em São Petersburgo foi assunto para o italiano La Repubblica. “G-8: como muda o clube” fala do modo como a Rússia muda a natureza de um grupo que foi conhecido como o grupo “das grandes democracias industriais”.

“É necessário mirar em objetivos comuns. Sem buscar uma identidade, o G-8 corre o risco de esterilizar-se numa manifestação festiva e cerimonial, na ostentação de boas intenções sem maiores conseqüências, como em Gleneagles, ou num colorido evento para a mídia”, afirma o texto.

O britânico The Guardian fala num artigo de como o presidente russo, Vladimir Putin, planeja explorar a “fome da Europa por energia”, e como suas intenções estão abrindo uma divisão social. “A corrida russa pelo gás aumenta a diferença entre a riqueza crescente e o desaparecimento das tradições”.
 

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