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16/07/2006
-
08h26
Os policiais envolvidos na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes não serão processados por homicídio culposo, afirmou o jornal britânico The Guardian.
A acusação que deve pesar sobre a Polícia Metropolitana de Londres é a de violação de leis de segurança e sanitárias, mas não deve haver nenhum indiciamento individual.
No começo desta semana, a BBC apurou que a Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, sigla em inglês) tinha recomendado à promotoria que indiciasse a comandante das operações com armas de fogo, Cressida Dick, e os dois policiais que efetuaram os disparos, por homicídio culposo.
Jean Charles foi morto a tiros por policiais a paisana, na estação de Stockwell, em Londres, no dia seguinte a um ataque fracassado em estações de metrô da cidade.
O Ministério Público recebeu o relatório do IPCC em janeiro e o anúncio oficial sobre qual medida será tomada no caso virá nesta segunda-feira.
"Muito infelizes"
A advogada que representa a família de Jean Charles, Harriet Wistrich, declarou ao Guardian que os familiares do brasileiro morto ficariam “muito infelizes” se nenhum dos policiais fosse indiciado.
“Eles gostariam de ver os policiais sendo responsabilizados individualmente, que alguém fosse indiciado por homicídio”, afirmou Wistrich.
Os investigadores do IPCC entrevistaram vários oficiais da polícia de Londres, de várias patentes, a respeito da morte de Jean Charles, mas não entrevistou o chefe da polícia de Londres, Ian Blair.
A comissão está realizando uma investigação à parte para verificar como Ian Blair tratou do caso.
Todos os 30 passageiros que estavam no trem do metrô quando Jean Charles foi baleado foram entrevistados, e a IPCC coletou um total de 600 declarações escritas.
Envolvidos na morte de brasileiro não serão indiciados, diz jornal
da BBC BrasilOs policiais envolvidos na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes não serão processados por homicídio culposo, afirmou o jornal britânico The Guardian.
A acusação que deve pesar sobre a Polícia Metropolitana de Londres é a de violação de leis de segurança e sanitárias, mas não deve haver nenhum indiciamento individual.
No começo desta semana, a BBC apurou que a Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, sigla em inglês) tinha recomendado à promotoria que indiciasse a comandante das operações com armas de fogo, Cressida Dick, e os dois policiais que efetuaram os disparos, por homicídio culposo.
Jean Charles foi morto a tiros por policiais a paisana, na estação de Stockwell, em Londres, no dia seguinte a um ataque fracassado em estações de metrô da cidade.
O Ministério Público recebeu o relatório do IPCC em janeiro e o anúncio oficial sobre qual medida será tomada no caso virá nesta segunda-feira.
"Muito infelizes"
A advogada que representa a família de Jean Charles, Harriet Wistrich, declarou ao Guardian que os familiares do brasileiro morto ficariam “muito infelizes” se nenhum dos policiais fosse indiciado.
“Eles gostariam de ver os policiais sendo responsabilizados individualmente, que alguém fosse indiciado por homicídio”, afirmou Wistrich.
Os investigadores do IPCC entrevistaram vários oficiais da polícia de Londres, de várias patentes, a respeito da morte de Jean Charles, mas não entrevistou o chefe da polícia de Londres, Ian Blair.
A comissão está realizando uma investigação à parte para verificar como Ian Blair tratou do caso.
Todos os 30 passageiros que estavam no trem do metrô quando Jean Charles foi baleado foram entrevistados, e a IPCC coletou um total de 600 declarações escritas.
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