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18/07/2006 - 07h10

Para jornal, caso Jean termina em 'previsível acobertamento'

da BBC Brasil

O jornal britânico Daily Mail afirma nesta terça-feira que o anúncio de que a Polícia Metropolitana de Londres será indiciada por ter infringido regras da legislação de segurança e saúde foi um "previsível acobertamento".

De acordo com o jornal, "dadas as terríveis circunstâncias da morte de Menezes" é difícil acreditar que a promotoria não tinha fortes argumentos para pressionar por um indiciamento por homicídio culposo.

De acordo com o jornal, a decisão de indiciar a instituição policial como um todo por ter falhado em seguir regras de segurança e saúde foi a pior possível e é "uma piada de mau gosto". Com a decisão, argumenta o jornal, "o caso será longo e complexo e permanecerá sem ser resolvido por dois ou três anos".

Já o Daily Telegraph defende que, ao contrário do que pode parecer, o indiciamento por infrações às regras de segurança e saúde "não será uma saída fácil para a polícia" e poderá obrigar a Polícia Metropolitana de Londres a pagar uma vultosa indenização.

O texto assinado pelo editor de assuntos jurídicos do jornal argumenta que, além da indenização, a decisão vai motivar um inquérito que pode ser mais eficaz em revelar supostos deslizes da operação policial do que um processo por homicídio.

"A polícia terá de depor sobre cada etapa da operação policial que levou à morte de Menezes, algo que ela prefere manter em sigilo”. Segundo o jornal, entre as explicações que os policias terão de dar estão por que os encarregados de vigiar Jean Charles perderam seu suspeito de vista e por que demorou tanto para a divisão de armas de fogo da polícia chegar à estação de Stockwell – onde o brasileiro foi morto.

Em editorial, o The Times afirma que os episódios que se seguiram à morte do brasileiro foram marcados por "lamentáveis trapalhadas" da polícia e que o "caso foi politizado por ativistas que não têm real interesse em Menezes e em sua família a não ser o de usá-los para mascarar suas causas mais amplas".

Os dez mandamentos

O jornal espanhol El País destaca a cartilha com dez mandamentos criada pelo PT para evitar que Lula possa ser vítima do "efeito Zidane - ser o favorito o tempo todo, mas no último minuto pôr tudo a perder com uma cabeçada".

Segundo o texto do correspondente do jornal no Brasil, "o PT conhece bem o seu candidato. Conhece seu caráter temperamental e polêmico de antigo sindicalista".

Segundo o diário espanhol, ao formular mandamentos como "falar sempre de temas positivos, nunca negativos" e "evitar dar entrevistas", o PT quer "evitar um escorregão durante a campanha, que poderia arrastar Lula a um segundo turno em que todos se aliariam contra ele".

A vez da diplomacia

O americano New York Times defende em editorial que "a diplomacia finalmente começou a se manifestar" na crise do Oriente Médio, com os pedidos feitos pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, para que uma força de paz internacional seja enviada ao Líbano.

De acordo com o jornal, "os únicos beneficiários de uma guerra ampla seriam o Irã, a Síria e os grupos radicais armados que eles apóiam na região".

O jornal acrescenta que "o desafio para todos os demais é encontrar uma fórmula para obter pacificamente o que todo país fora a Síria e o Irã parece agora concordar que precisa acontecer".

Segundo o New York Times, "o Hezbollah precisa desarmar a sua milícia privada, parar de operar como um Estado dentro do sul do Líbano e permitir ao governo libanês em Beirute exercitar sua plena soberania que vem sendo negada há décadas".
 

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