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21/07/2006
-
10h42
da BBC Brasil, em Córdoba
A menos de três meses das eleições presidenciais, de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o crescimento da candidata e senadora Heloísa Helena, do PSOL, nas pesquisas de opinião e disse que espera que outros concorrentes também subam nos levantamentos de intenção de voto.
"O crescimento dela (Heloísa Helena) é importante para a democracia brasileira", declarou.
Lula afirmou nesta quinta-feira, na cidade argentina de Córdoba, que vai começar a fazer campanha no dia primeiro de agosto e, quando perguntado, disse que não teme a possibilidade de um segundo turno das eleições.
"Acho que o segundo turno evita o que aconteceu no México, onde houve uma eleição complicada, com uma diferença muito pequena. Por isso, o segundo turno é a certeza de que o eleito terá margem soberana que vai lhe permitir ter mais tranqüilidade para governar."
Pesquisa
O presidente Lula falou com jornalistas brasileiros, na noite de quinta-feira, ao chegar ao hotel onde está hospedado nesta cidade a uma hora e dez minutos de vôo de Buenos Aires e a mais de três horas de Brasília.
A possibilidade de ser realizado um segundo turno das eleições foi divulgada a partir de pesquisa DataFolha, divulgada esta semana.
O levantamento revelou que o crescimento das intenções de voto na candidata não permitiria que o pleito fosse definido no primeiro turno.
"Qualquer candidato no Brasil sabe da possibilidade de um segundo turno. Isso faz parte do jogo", afirmou Lula, sorridente. "Acho que isso está igual ao que ocorre nas eliminatórias da Copa do Mundo. Não tem muita importância o que acontece agora."
Quando perguntado se não achava complicado exercer o papel de presidente ao mesmo tempo em que é presidenciável, ele respondeu: "Isso não foi resolvido e não sei como acontece em outros países. Então, vamos ter que fazer muitas coisas (campanha) nos fins de semana. Vou pedir paciência à dona Marisa porque a partir do dia primeiro de agosto vamos ter que viajar para valer pelo Brasil."
Lula disse que depois desta viagem à Córdoba, onde participa até esta sexta-feira da 30ª Reunião do Mercosul, viajará à Lima, no Peru, para a posse do presidente eleito Alan García.
"Tenho que fazer viagens (internacionais) que fazem parte do compromisso da agenda de compromissos do presidente", disse. "Se a gente não tivesse vindo a Córdoba, iam dizer que não estamos dando bola para o Mercosul". Mas a partir de agosto, avisou, viajará pelo Brasil e, garantiu, "sem perder de vista" que tem que exercer o mandato de presidente da República.
Lula diz que não teme segundo turno das eleições
MÁRCIA CARMOda BBC Brasil, em Córdoba
A menos de três meses das eleições presidenciais, de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o crescimento da candidata e senadora Heloísa Helena, do PSOL, nas pesquisas de opinião e disse que espera que outros concorrentes também subam nos levantamentos de intenção de voto.
"O crescimento dela (Heloísa Helena) é importante para a democracia brasileira", declarou.
Lula afirmou nesta quinta-feira, na cidade argentina de Córdoba, que vai começar a fazer campanha no dia primeiro de agosto e, quando perguntado, disse que não teme a possibilidade de um segundo turno das eleições.
"Acho que o segundo turno evita o que aconteceu no México, onde houve uma eleição complicada, com uma diferença muito pequena. Por isso, o segundo turno é a certeza de que o eleito terá margem soberana que vai lhe permitir ter mais tranqüilidade para governar."
Pesquisa
O presidente Lula falou com jornalistas brasileiros, na noite de quinta-feira, ao chegar ao hotel onde está hospedado nesta cidade a uma hora e dez minutos de vôo de Buenos Aires e a mais de três horas de Brasília.
A possibilidade de ser realizado um segundo turno das eleições foi divulgada a partir de pesquisa DataFolha, divulgada esta semana.
O levantamento revelou que o crescimento das intenções de voto na candidata não permitiria que o pleito fosse definido no primeiro turno.
"Qualquer candidato no Brasil sabe da possibilidade de um segundo turno. Isso faz parte do jogo", afirmou Lula, sorridente. "Acho que isso está igual ao que ocorre nas eliminatórias da Copa do Mundo. Não tem muita importância o que acontece agora."
Quando perguntado se não achava complicado exercer o papel de presidente ao mesmo tempo em que é presidenciável, ele respondeu: "Isso não foi resolvido e não sei como acontece em outros países. Então, vamos ter que fazer muitas coisas (campanha) nos fins de semana. Vou pedir paciência à dona Marisa porque a partir do dia primeiro de agosto vamos ter que viajar para valer pelo Brasil."
Lula disse que depois desta viagem à Córdoba, onde participa até esta sexta-feira da 30ª Reunião do Mercosul, viajará à Lima, no Peru, para a posse do presidente eleito Alan García.
"Tenho que fazer viagens (internacionais) que fazem parte do compromisso da agenda de compromissos do presidente", disse. "Se a gente não tivesse vindo a Córdoba, iam dizer que não estamos dando bola para o Mercosul". Mas a partir de agosto, avisou, viajará pelo Brasil e, garantiu, "sem perder de vista" que tem que exercer o mandato de presidente da República.
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