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28/07/2006
-
13h07
Dois policiais de Londres envolvidos no episódio da morte do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, em julho do ano passado, foram liberados para retomar suas “responsabilidades operacionais completas”, segundo a Scotland Yard (Polícia Metropolitana).
Os dois policiais, responsáveis pelos tiros que mataram Jean Charles, haviam sido tirados do serviço de rua, seguindo um procedimento de rotina, enquanto suas condutas estavam sob investigação.
Ambos os policiais envolvidos são membros de uma unidade especializada em uso de armas de fogo.
No último dia 17 de julho, a Promotoria Pública Britânica determinou que nenhum dos policiais envolvidos na morte de Menezes seria indiciado individualmente.
“Seguindo a decisão da Promotoria Pública Britânica (...), e após a consideração de todas as informações disponíveis, a Polícia Metropolitana suspendeu as restrições colocadas sobre os dois policiais”, diz um comunicado da corporação.
Segundo a Scotland Yard, “ambos os policiais retomarão a partir de agora suas responsabilidades operacionais completas”.
Tiros na cabeça
Jean Charles de Menezes, de 27 anos, foi morto com sete tiros na cabeça por policiais que o confundiram com um homem-bomba.
O incidente ocorreu na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho do ano passado, um dia após uma série de atentados frustrados ao sistema de transporte de Londres e duas semanas após os ataques que deixaram mais de 50 mortos.
A morte de Jean Charles foi alvo de duas investigações. Além do inquérito na Promotoria Pública, o episódio também está sendo analisado pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês).
O comunicado divulgado pela Scotland Yard diz que “o caso foi considerado de acordo com qualquer outro caso dessa natureza, e as decisões são tomadas caso a caso”.
A corporação, que não divulgou as identidades dos dois policiais, finaliza dizendo que “neste estágio seria inapropriado fazer outros comentários por causa da questão legal em andamento”.
Apesar de a Promotoria Pública ter decidido não punir nenhum policial individualmente, o órgão decidiu que a Polícia Metropolitana será processada por descumprir leis relacionadas a saúde e segurança.
Os primos de Jean Charles que vivem em Londres se disseram “muito preocupados” com a decisão de permitir o retorno dos policiais às ruas.
Na semana passada, familiares e amigos de Jean Charles realizaram uma vigília em Londres para marcar o aniversário de um ano de sua morte.
Policiais envolvidos na morte de Jean voltam às ruas
da BBC BrasilDois policiais de Londres envolvidos no episódio da morte do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, em julho do ano passado, foram liberados para retomar suas “responsabilidades operacionais completas”, segundo a Scotland Yard (Polícia Metropolitana).
Os dois policiais, responsáveis pelos tiros que mataram Jean Charles, haviam sido tirados do serviço de rua, seguindo um procedimento de rotina, enquanto suas condutas estavam sob investigação.
Ambos os policiais envolvidos são membros de uma unidade especializada em uso de armas de fogo.
No último dia 17 de julho, a Promotoria Pública Britânica determinou que nenhum dos policiais envolvidos na morte de Menezes seria indiciado individualmente.
“Seguindo a decisão da Promotoria Pública Britânica (...), e após a consideração de todas as informações disponíveis, a Polícia Metropolitana suspendeu as restrições colocadas sobre os dois policiais”, diz um comunicado da corporação.
Segundo a Scotland Yard, “ambos os policiais retomarão a partir de agora suas responsabilidades operacionais completas”.
Tiros na cabeça
Jean Charles de Menezes, de 27 anos, foi morto com sete tiros na cabeça por policiais que o confundiram com um homem-bomba.
O incidente ocorreu na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho do ano passado, um dia após uma série de atentados frustrados ao sistema de transporte de Londres e duas semanas após os ataques que deixaram mais de 50 mortos.
A morte de Jean Charles foi alvo de duas investigações. Além do inquérito na Promotoria Pública, o episódio também está sendo analisado pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês).
O comunicado divulgado pela Scotland Yard diz que “o caso foi considerado de acordo com qualquer outro caso dessa natureza, e as decisões são tomadas caso a caso”.
A corporação, que não divulgou as identidades dos dois policiais, finaliza dizendo que “neste estágio seria inapropriado fazer outros comentários por causa da questão legal em andamento”.
Apesar de a Promotoria Pública ter decidido não punir nenhum policial individualmente, o órgão decidiu que a Polícia Metropolitana será processada por descumprir leis relacionadas a saúde e segurança.
Os primos de Jean Charles que vivem em Londres se disseram “muito preocupados” com a decisão de permitir o retorno dos policiais às ruas.
Na semana passada, familiares e amigos de Jean Charles realizaram uma vigília em Londres para marcar o aniversário de um ano de sua morte.
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