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09/08/2006 - 07h26

Lula manda cartas a países árabes sobre o Líbano

da BBC Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, enviaram nesta terça-feira cartas sobre a guerra no Líbano a autoridades do Egito, da Síria e da Turquia, além do secretário-geral da Liga dos Estados Árabes.

De acordo com o Itamaraty, que não divulgou a íntegra dos documentos, as cartas reiteram o teor das recentes mensagens dirigidas ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e a vários chefes de Estado e de governo em apoio aos esforços diplomáticos para o fim imediato das hostilidades e a obtenção de uma "paz negociada, justa e duradoura entre Israel e Líbano".

Na carta à ONU, na semana passada, Lula dizia que "o Brasil se sente diretamente atingido pela violência contra civis, que já vitimou sete brasileiros". Depois disso, soube-se no fim da semana de uma oitava vítima brasileira: um jovem que lutava no Hezbollah.

O presidente diz ainda que o país repudia "o terrorismo e condena, nos termos mais veementes, a reação desproporcional e o uso excessivo da força, que resultou na morte de grande número de civis e na destruição da infra-estrutura do Líbano".

Conselho de Segurança

As cartas enviadas nesta terça-feira dizem que é fundamental que o Conselho de Segurança da ONU aja com rapidez para acabar com o conflito.

O governo brasileiro também informa que Amorim está mantendo contatos com diversos interlocutores e enviou para a região o embaixador extraordinário para o Oriente Médio, Affonso Celso de Ouro-Preto.

O próprio ministro disse, na semana passada, que pretende ir ao Líbano, mas não existe data marcada para a viagem.

Na correspondência enviada às autoridades sírias e turcas, o governo brasileiro agradece a "inestimável e pronta ajuda que vem sendo recebida na operação de retirada de cidadãos brasileiros do Líbano tanto a partir de Damasco, na Síria, como de Adana, na Turquia".

A carta dirigida ao secretário-geral da Liga de Estados Árabes manifesta a expectativa de que as conclusões da reunião de ministros das Relações Exteriores do grupo, na última segunda-feira, em Beirute, ajudem a acabar com a escalada de violência no Líbano.

A Liga Árabe mandou uma delegação a Nova York para participar da reunião do Conselho de Segurança.
 

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