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14/08/2006 - 10h34

Cessar-fogo marca início de nova guerra no Líbano, diz jornal

da BBC Brasil

O jornal britânico The Independent abre a sua edição desta segunda-feira com a manchete "Agora a verdadeira guerra começa", afirmando que o cessar-fogo que entrou em vigor no Líbano vai marcar o início de um conflito ainda mais sangrento.

"O Exército de Israel, cambaleando depois do ataque do Hezbollah nas últimas 24 horas, encara agora a guerra de guerrilhas mais dura de sua História", diz a reportagem do correspondente de guerra Robert Fisk.

De acordo com o Independent, entre 10 mil e 30 mil soldados israelenses estão em território libanês e "cada um deles é um alvo do Hezbollah", já que o grupo extremista considera que o cessar-fogo não se estende às forças de invasão.

A reportagem afirma ainda que o Hezbollah vem "rezando e torcendo" por este tipo de batalha de guerrilha há anos e "agora poder pôr em ação a sua longamente planejada campanha".

Londres na mira

O também britânico The Daily Telegraph dedica a sua primeira página desta segunda-feira às mais de 70 investigações da polícia britânica em curso, associadas a possíveis “planos terroristas” contra a Grã-Bretanha.

A lista de suspeitos extremistas islâmicos contaria mais de cem pessoas – uma operação que superaria, segundo o jornal, "o auge da campanha contra o IRA (o Exército Republicano Irlandês).

No domingo, o ministro do Interior britânico, John Reid, admitiu que os serviços de segurança do país têm conhecimento de 24 "grandes conspirações"

Segundo o Telegraph, "acredita-se que eles sejam tramas terroristas” planejadas por vários grupos e pessoas, como era o suposto plano, revelado na quinta-feira passada, para explodir vários aviões comerciais partindo de Londres.

De acordo com fontes do diário britânico, além dos citados 24 planos, mais de 50 outras investigações estariam em curso.

Algumas seriam apenas operações para levantar fundos que seriam enviados para o Iraque e outras regiões em conflito ou informações sobre alvos em potencial. Outras investigações seriam sobre a comunicação entre diversos grupos pela internet, muitos seriam de jovens universitários muçulmanos.

Villa Lobos

O correspondente do jornal americano New York Times, Larry Rohter, assina nesta segunda-feira uma reportagem sobre as acusações de favorecimento de alguns candidatos na Concurso Internacional de Piano Villa-Lobos, que começa nesta segunda-feira em São Paulo.

A reportagem do NYT cita John Neschling, maestro e diretor artístico da Orquestra Sinfônica de São Paulo, que teria afirmado que a seleção de candidatos "deveria ser política, com um de cada país".

Em entrevista a Larry Rohter, Neschling teria afirmado que a única política feita pelo concurso é "política cultural. Queremos popularizar a música de Villa-Lobos no mundo".

A reportagem cita ainda uma série de supostas irregularidades no processo de organização do concurso e conclui a notícia com as palavras da pianista Inna Faliks, que desistiu de participar da competição, porque não quer participar "de algo que parece ter menos integridade do que parece apropriado".

Armas proibidas?

O diário britânico The Guardian traz uma reportagem nesta segunda-feira sobre a o plano de proibir armas de brinquedo e réplicas em Dallas, no Estado do Texas, nos Estados Unidos.

Em reação a um aumento nos crimes com armas e de políciais mantando pessoas portando armas de brinquedo, os legisladores da cidade "no coração do Velho Oeste" querem proibir as armas de brinquedo, segundo o jornal.

Dallas, onde o presidente americano John F. Kennedy foi assassinado a tiros, é considerada a cidade mais perigosa dos Estados Unidos pelo FBI, a polícia federal americana.

O número de homicídios lá é quatro vezes superior à média americana, e os índices de criminalidade de Dallas há anos figuram no topo da lista das cidades com mais de um milhão de habitantes, segundo o Guardian.

A reportagem afirma que o projeto está causando polêmica, já que muitos vêem hipocrisia no projeto de lei, que segundo os críticos seria contrário às campanhas institucionais que usam a cultura de armas como publicidade para atrair visitantes à cidade.

Recentemente, uma campanha para atrair para Dallas as filmagens de Hollywood para a versão cinematográfica da série de TV Dallas, vendeu camisas e bonés com o slogan: "Shoot JR in Dallas", em um jogo de palavras de difícil tradução sobre um dos personagens principais da série, utilizando o duplo sentido do verbo "to shoot" – atirar ou filmar.
 

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