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16/08/2006
-
07h45
Uma reportagem do jornal britânico Financial Times desta quarta-feira afirma que a "guerra de palavras" entre Brasil e Bolívia sobre a crise do gás natural azedou as relações entre os dois países.
"As relações atingiram uma nova baixa depois que o Brasil disse que a decisão de (o presidente boliviano) Evo Morales nacionalizar o setor do gás deixou a indústria 'paralisada', e La Paz ameaçou levar Brasília ao tribunal", diz a notícia.
O diário afirma que os laços entre os dois países "vêm se deteriorando" desde maio, quando Morales anunciou um plano de nacionalização que inclui reservas exploradas pela Petrobras na Bolívia.
Desde então, afirma o FT, as empresas que administram o gás natural nos dois países estão "trancadas em negociações sobre impostos, preços de exportação e volumes".
De acordo com o financeiro britânico, a discussão é apenas "o último de uma série de desentendimentos que testaram até o limite as relações entre os dois países".
Horário eleitoral
O FT desta quarta-feira também traz uma reportagem sobre o início do horário eleitoral no Brasil e comenta as entrevistas com candidatos à Presidência e o primeiro debate, transmitido na segunda-feira pela Rede Bandeirantes.
"Não foi o espetáculo mais empolgante", afirmou o diário sobre as atuações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos outros candidatos nas aparições televisivas dos últimos dias.
Para o jornal, o desempenho de Geraldo Alckmin "tampouco rendeu mais" que o de Lula.
"A Alckmin, em forte contraste com Lula, falta-lhe o toque popular, e o seu jeito sisudo dificilmente empolgará os eleitores que não o conhecem", diz o FT.
O jornal lembra ainda que Lula tem uma vantagem folgada, de acordo com as pesquisas de intenção de voto mais recentes.
Agropecuária
Nos Estados Unidos, o financeiro The Wall Street Journal desta quarta-feira afirma que o sucesso das exportações agrárias brasileiras faz do setor "uma vítima do seu próprio sucesso".
"Quanto mais recordes são batidos pelas exportações, mais dólares entram no país, fortalecendo o real e afetando os lucros dos agricultores", diz o WSJ.
Segundo o jornal, o lobby dos fazendeiros no Congresso "há tempos vem acusando as altas taxas de juros pelo fortalecimento do real".
No entanto, destaca o WSJ, o governo vem baixando a taxa de juros consistentemente, "e o dólar se enfraqueceu do mesmo jeito".
O diário afirma que, mesmo com uma série de medidas visando a "domar o real", o dólar continua a cair, e "uma das razões são as exportações agrárias".
Alemães e judeus
O tradicional jornal britânico The Times abre uma página inteira nesta quarta-feira com a manchete: "Tropas alemãs podem encarar judeus – como parte de missão de paz".
A reportagem trata da possibilidade de a Alemanha enviar soldados para a tropa de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) que deve patrulhar o sul do Líbano.
O periódico afirma que a Alemanha está prestes a "quebrar um dos mais duradouros tabus do pós-guerra", caso aceite integrar a missão no Líbano.
"Lá, eles se arriscarão a entrar em conflito direto com isralenses", diz o Times.
Para o jornal, a decisão do governo alemão "está sendo avaliada como o passo mais delicado da política externa desde que o país foi considerado culpado pelo Holocausto, em 1945".
Guerra de palavras entre Brasil e Bolívia se agrava, diz FT
da BBC BrasilUma reportagem do jornal britânico Financial Times desta quarta-feira afirma que a "guerra de palavras" entre Brasil e Bolívia sobre a crise do gás natural azedou as relações entre os dois países.
"As relações atingiram uma nova baixa depois que o Brasil disse que a decisão de (o presidente boliviano) Evo Morales nacionalizar o setor do gás deixou a indústria 'paralisada', e La Paz ameaçou levar Brasília ao tribunal", diz a notícia.
O diário afirma que os laços entre os dois países "vêm se deteriorando" desde maio, quando Morales anunciou um plano de nacionalização que inclui reservas exploradas pela Petrobras na Bolívia.
Desde então, afirma o FT, as empresas que administram o gás natural nos dois países estão "trancadas em negociações sobre impostos, preços de exportação e volumes".
De acordo com o financeiro britânico, a discussão é apenas "o último de uma série de desentendimentos que testaram até o limite as relações entre os dois países".
Horário eleitoral
O FT desta quarta-feira também traz uma reportagem sobre o início do horário eleitoral no Brasil e comenta as entrevistas com candidatos à Presidência e o primeiro debate, transmitido na segunda-feira pela Rede Bandeirantes.
"Não foi o espetáculo mais empolgante", afirmou o diário sobre as atuações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos outros candidatos nas aparições televisivas dos últimos dias.
Para o jornal, o desempenho de Geraldo Alckmin "tampouco rendeu mais" que o de Lula.
"A Alckmin, em forte contraste com Lula, falta-lhe o toque popular, e o seu jeito sisudo dificilmente empolgará os eleitores que não o conhecem", diz o FT.
O jornal lembra ainda que Lula tem uma vantagem folgada, de acordo com as pesquisas de intenção de voto mais recentes.
Agropecuária
Nos Estados Unidos, o financeiro The Wall Street Journal desta quarta-feira afirma que o sucesso das exportações agrárias brasileiras faz do setor "uma vítima do seu próprio sucesso".
"Quanto mais recordes são batidos pelas exportações, mais dólares entram no país, fortalecendo o real e afetando os lucros dos agricultores", diz o WSJ.
Segundo o jornal, o lobby dos fazendeiros no Congresso "há tempos vem acusando as altas taxas de juros pelo fortalecimento do real".
No entanto, destaca o WSJ, o governo vem baixando a taxa de juros consistentemente, "e o dólar se enfraqueceu do mesmo jeito".
O diário afirma que, mesmo com uma série de medidas visando a "domar o real", o dólar continua a cair, e "uma das razões são as exportações agrárias".
Alemães e judeus
O tradicional jornal britânico The Times abre uma página inteira nesta quarta-feira com a manchete: "Tropas alemãs podem encarar judeus – como parte de missão de paz".
A reportagem trata da possibilidade de a Alemanha enviar soldados para a tropa de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) que deve patrulhar o sul do Líbano.
O periódico afirma que a Alemanha está prestes a "quebrar um dos mais duradouros tabus do pós-guerra", caso aceite integrar a missão no Líbano.
"Lá, eles se arriscarão a entrar em conflito direto com isralenses", diz o Times.
Para o jornal, a decisão do governo alemão "está sendo avaliada como o passo mais delicado da política externa desde que o país foi considerado culpado pelo Holocausto, em 1945".
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