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21/08/2006
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07h49
Em sua edição desta segunda-feira, o Wall Street Journal critica a iniciativa americana de revisar um acordo de preferências tarifárias que beneficia países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.
Uma revisão que se realizará até janeiro de 2007 dirá se Brasil e Índia, entre outros países, continuarão a se beneficiar do programa, pelo qual o Brasil exportou US$ 3,6 bilhões em 2005.
"O momento da revisão, apenas algumas semanas após o colapso das negociações comerciais em que Brasil e Índia não concordaram com a abertura de mercado pedida por Estados Unidos e Europa, sugere que ela é pelo menos em parte motivada politicamente", diz o diário econômico americano.
Para o WSJ, a tática poderia se revelar um "tiro pela culatra", "como outros esforços americanos para pressionar nações em desenvolvimento". Além disso, diz o diário, os Estados Unidos estão minando sua reputação de "advogados do livre-comércio".
Chávez
O também americano The New York Times chama atenção para os laços entre a Venezuela e os países do Oriente Médio, fortalecidos por visitas recentes do presidente venezuelano Hugo Chávez à região.
A aproximação recente "transformou o Irã no aliado mais próximo da Venezuela fora da América Latina", diz o NYT.
O governo de Chávez mandou ainda na semana passada um representante para a Síria, na tentativa de se aproximar de Damasco.
A matéria lembra que a proximidade com os países árabes não é nova, já que há décadas a Venezuela faz parte da Opep, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Mas, em um momento em que o país disputa uma cadeira rotativa no Conselho de Segurança da ONU, as relações têm aumentado as tensões entre Caracas e Washington e seus aliados, como Israel. Durante a guerra no Líbano, o presidente venezuelano chegou a dizer que os ataques israelenses constituíam um "novo Holocausto" e ordenou a volta de seu embaixador no país.
Israel
As operações israelenses foram alvo de críticas por parte de centenas de soldados reservistas que serviram no Líbano, informa o Jerusalem Post.
Eles enviaram ao ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, um manifesto reclamando do gerenciamento da infra-estrutura durante a guerra, que os fez "sentir como se cuspissem em nossa cara".
Os soldados se queixaram da falta de uma "missão clara" nos últimos dias da guerra e do suprimento inadequado de água e comida no campo de batalha.
Os signatários do manifesto conclamaram para esta segunda-feira um protesto em frente à casa do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
CIA
O jornal The Guardian destaca que a agência de inteligência americana, a CIA, monitora milhões de transações bancárias de cidadãos britânicos, com o conhecimento do próprio governo britânico.
O acesso da CIA a informações confidenciais de cidadãos europeus constituiria uma ilegalidade, acrescenta o jornal.
Mas a prática existe desde os ataques às Torres Gêmeas, em Nova York, em 11 de setembro de 2001.
Um porta-voz do governo britânico afirmou ao jornal que não vê problema no procedimento, já que a Grã-Bretanha "apóia os esforços dos EUA para identificar, suspender e interromper as fontes de financiamento para o terrorismo".
EUA pressionam Índia e Brasil por comércio, diz WSJ
da BBC BrasilEm sua edição desta segunda-feira, o Wall Street Journal critica a iniciativa americana de revisar um acordo de preferências tarifárias que beneficia países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.
Uma revisão que se realizará até janeiro de 2007 dirá se Brasil e Índia, entre outros países, continuarão a se beneficiar do programa, pelo qual o Brasil exportou US$ 3,6 bilhões em 2005.
"O momento da revisão, apenas algumas semanas após o colapso das negociações comerciais em que Brasil e Índia não concordaram com a abertura de mercado pedida por Estados Unidos e Europa, sugere que ela é pelo menos em parte motivada politicamente", diz o diário econômico americano.
Para o WSJ, a tática poderia se revelar um "tiro pela culatra", "como outros esforços americanos para pressionar nações em desenvolvimento". Além disso, diz o diário, os Estados Unidos estão minando sua reputação de "advogados do livre-comércio".
Chávez
O também americano The New York Times chama atenção para os laços entre a Venezuela e os países do Oriente Médio, fortalecidos por visitas recentes do presidente venezuelano Hugo Chávez à região.
A aproximação recente "transformou o Irã no aliado mais próximo da Venezuela fora da América Latina", diz o NYT.
O governo de Chávez mandou ainda na semana passada um representante para a Síria, na tentativa de se aproximar de Damasco.
A matéria lembra que a proximidade com os países árabes não é nova, já que há décadas a Venezuela faz parte da Opep, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Mas, em um momento em que o país disputa uma cadeira rotativa no Conselho de Segurança da ONU, as relações têm aumentado as tensões entre Caracas e Washington e seus aliados, como Israel. Durante a guerra no Líbano, o presidente venezuelano chegou a dizer que os ataques israelenses constituíam um "novo Holocausto" e ordenou a volta de seu embaixador no país.
Israel
As operações israelenses foram alvo de críticas por parte de centenas de soldados reservistas que serviram no Líbano, informa o Jerusalem Post.
Eles enviaram ao ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, um manifesto reclamando do gerenciamento da infra-estrutura durante a guerra, que os fez "sentir como se cuspissem em nossa cara".
Os soldados se queixaram da falta de uma "missão clara" nos últimos dias da guerra e do suprimento inadequado de água e comida no campo de batalha.
Os signatários do manifesto conclamaram para esta segunda-feira um protesto em frente à casa do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
CIA
O jornal The Guardian destaca que a agência de inteligência americana, a CIA, monitora milhões de transações bancárias de cidadãos britânicos, com o conhecimento do próprio governo britânico.
O acesso da CIA a informações confidenciais de cidadãos europeus constituiria uma ilegalidade, acrescenta o jornal.
Mas a prática existe desde os ataques às Torres Gêmeas, em Nova York, em 11 de setembro de 2001.
Um porta-voz do governo britânico afirmou ao jornal que não vê problema no procedimento, já que a Grã-Bretanha "apóia os esforços dos EUA para identificar, suspender e interromper as fontes de financiamento para o terrorismo".
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