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25/08/2006
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09h31
Cientistas da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, acreditam ter descoberto um novo efeito para um remédio usado no combate ao vírus HIV: a prevenção do câncer cervical, uma doença também viral.
Os testes iniciais, publicados na revista especializada Antiviral Therapy indicam que a droga lopinavir ataca também, além do HIV, o vírus HPV, que provoca essa variante de câncer.
Se a pesquisa for confirmada em humanos, os especialistas acreditam ser possível criar uma pomada que seria aplicada sobre a coluna a partir do remédio que hoje é tomado por via oral.
A nova droga beneficiaria milhares de pessoas que são obrigadas a realizar cirurgias para remover tumores.
Já existem drogas contra o câncer cervical em desenvolvimento, mas elas só serão eficazes no combate ao vírus HPV, não à prevenção.
Aguardo
Mulheres que já são portadoras desse vírus precisam ser testadas regularmente para evitar o desenvolvimento do câncer. Se forem encontrados sinais de um possível tumor, os médicos aconselham uma postura de aguardo, já que muitas vezes eles desaparecem sozinhos.
Como a droga já foi testada e aprovada para o combate ao HIV, os especialistas de Manchester acreditam que o novo remédio contra câncer cervical possa chegar ao mercado em poucos anos.
Para Michael Carter, representante da organização não-governamental Aidsmap, a descoberta é muito animadora.
"A perspectiva de um tratamento simples, não-cirúrgico para o HPV é muito entusiasmante. No entanto, precisamos aguardar o resultado dos testes em pessoas", disse Carter.
O estudo utilizou apenas pequenas doses de lopinavir em laboratório, e ficou provado que o inibidor matou seletivamente as células infectadas pelo HPV.
Droga contra Aids pode evitar câncer cervical
da BBC BrasilCientistas da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, acreditam ter descoberto um novo efeito para um remédio usado no combate ao vírus HIV: a prevenção do câncer cervical, uma doença também viral.
Os testes iniciais, publicados na revista especializada Antiviral Therapy indicam que a droga lopinavir ataca também, além do HIV, o vírus HPV, que provoca essa variante de câncer.
Se a pesquisa for confirmada em humanos, os especialistas acreditam ser possível criar uma pomada que seria aplicada sobre a coluna a partir do remédio que hoje é tomado por via oral.
A nova droga beneficiaria milhares de pessoas que são obrigadas a realizar cirurgias para remover tumores.
Já existem drogas contra o câncer cervical em desenvolvimento, mas elas só serão eficazes no combate ao vírus HPV, não à prevenção.
Aguardo
Mulheres que já são portadoras desse vírus precisam ser testadas regularmente para evitar o desenvolvimento do câncer. Se forem encontrados sinais de um possível tumor, os médicos aconselham uma postura de aguardo, já que muitas vezes eles desaparecem sozinhos.
Como a droga já foi testada e aprovada para o combate ao HIV, os especialistas de Manchester acreditam que o novo remédio contra câncer cervical possa chegar ao mercado em poucos anos.
Para Michael Carter, representante da organização não-governamental Aidsmap, a descoberta é muito animadora.
"A perspectiva de um tratamento simples, não-cirúrgico para o HPV é muito entusiasmante. No entanto, precisamos aguardar o resultado dos testes em pessoas", disse Carter.
O estudo utilizou apenas pequenas doses de lopinavir em laboratório, e ficou provado que o inibidor matou seletivamente as células infectadas pelo HPV.
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