Publicidade
Publicidade
30/08/2006
-
11h40
Um grupo de médicos da Grã-Bretanha recomendou que o governo proíba tratamentos de fertilidade pelo serviço público a mulheres com obesidade mórbida.
A opinião da Sociedade Britânica de Fertilidade (SBF) reforça o alerta sobre os riscos de gravidez em mulheres com índice de massa corporal (IMC) acima de 36.
A organização recomendou ainda que mulheres muito magras (IMC abaixo de 19) ou classificadas como obesas (IMC entre 29 e 36) sejam obrigadas a ajustar seu peso antes de iniciar o tratamento.
Desajustes de peso podem colocar em risco tanto a saúde da mãe quanto da criança, ao possibilitar problemas como diabetes durante a gestação e pressão alta, alertaram os médicos.
"Mulheres obesas têm menos probabilidade de engravidar e mais probabilidade de ter problemas de saúde. Faz mais sentido tratar a obesidade antes de procurar tratamento de fertilidade", disse o porta-voz da SBF, Richard Kennedy.
Recursos
O pedido para endurecer os critérios de acesso a tratamentos de fertilidade reflete a discussão, dentro da comunidade médica, sobre a racionalização dos recursos destinados à saúde.
Hoje, a orientação que norteia o serviço público britânico é que mulheres acima ou abaixo do peso sejam apenas alertadas sobre o risco de uma gravidez.
Essas mulheres já enfrentam restrições nos serviços de fertilidade oferecidos.
A porta-voz da organização de lobby Comment on Reproductive Ethics (Comentários sobre a Ética Reprodutiva, em tradução livre), Josephine Quintavalle, disse que o orçamento público deve focar grupos que mais poderiam ser beneficiados pelos serviços.
"Se há provas de que é difícil engravidar quando se está acima do peso, então a cura lógica para este tipo de infertilidade é encorajar a paciente a perder peso", ela afirmou.
"Depois, se tudo der certo, a paciente poderia engravidar sem a necessidade de qualquer assistência."
Usando a mesma lógica, a assistência à fertilidade já é negada pelo serviço público britânico a mulheres com mais de 40 anos.
A SBF recomendou ainda que mães solteiras e casais do mesmo sexo recebam a mesma prioridade que casais heterossexuais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tratamentos de fertilidade
Britânicos podem cortar tratamento de fertilidade a obesas
da BBC BrasilUm grupo de médicos da Grã-Bretanha recomendou que o governo proíba tratamentos de fertilidade pelo serviço público a mulheres com obesidade mórbida.
A opinião da Sociedade Britânica de Fertilidade (SBF) reforça o alerta sobre os riscos de gravidez em mulheres com índice de massa corporal (IMC) acima de 36.
A organização recomendou ainda que mulheres muito magras (IMC abaixo de 19) ou classificadas como obesas (IMC entre 29 e 36) sejam obrigadas a ajustar seu peso antes de iniciar o tratamento.
Desajustes de peso podem colocar em risco tanto a saúde da mãe quanto da criança, ao possibilitar problemas como diabetes durante a gestação e pressão alta, alertaram os médicos.
"Mulheres obesas têm menos probabilidade de engravidar e mais probabilidade de ter problemas de saúde. Faz mais sentido tratar a obesidade antes de procurar tratamento de fertilidade", disse o porta-voz da SBF, Richard Kennedy.
Recursos
O pedido para endurecer os critérios de acesso a tratamentos de fertilidade reflete a discussão, dentro da comunidade médica, sobre a racionalização dos recursos destinados à saúde.
Hoje, a orientação que norteia o serviço público britânico é que mulheres acima ou abaixo do peso sejam apenas alertadas sobre o risco de uma gravidez.
Essas mulheres já enfrentam restrições nos serviços de fertilidade oferecidos.
A porta-voz da organização de lobby Comment on Reproductive Ethics (Comentários sobre a Ética Reprodutiva, em tradução livre), Josephine Quintavalle, disse que o orçamento público deve focar grupos que mais poderiam ser beneficiados pelos serviços.
"Se há provas de que é difícil engravidar quando se está acima do peso, então a cura lógica para este tipo de infertilidade é encorajar a paciente a perder peso", ela afirmou.
"Depois, se tudo der certo, a paciente poderia engravidar sem a necessidade de qualquer assistência."
Usando a mesma lógica, a assistência à fertilidade já é negada pelo serviço público britânico a mulheres com mais de 40 anos.
A SBF recomendou ainda que mães solteiras e casais do mesmo sexo recebam a mesma prioridade que casais heterossexuais.
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice