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01/09/2006 - 08h07

Petroleiras pagam R$ 69 mi de imposto extra na Bolívia, diz 'El País'

da BBC Brasil

A brasileira Petrobras, a espanhola Repsol YFP e a francesa TotalFinaElf pagarão nesta sexta-feira 25,2 milhões de euros (o equivalente a cerca de R$ 69 milhões) ao governo boliviano, relativos ao novo imposto criado com a nacionalização do setor de gás e petróleo da Bolívia decretada há quatro meses, diz o jornal espanhol El Pais desta sexta-feira.

Segundo o diário, o montante "representa 32% do valor da produção dos campos de gás San Alberto y San Antonio, os maiores da Bolívia, e corresponde à exportação feita principalmente ao Brasil durante maio, o primeiro mês da nacionalização".

Nesta sexta-feira termina o prazo para que as três petroleiras estrangeiras que operam na Bolívia paguem a primeira das cinco parcelas exigidas pelo governo boliviano e, caso o pagamento não seja feito, as companhias não poderão seguir operando no país.

Greve

O diário argentino Clarín traz uma reportagem sobre a "greve maciça na principal fábrica da montadora alemã Volkswagen" no Brasil.

"A exatos 30 dias dos comícios presidenciais nos quais Lula da Silva busca sua reeleição, instalou-se em São Bernardo, coração do cinturão industrial paulista, uma greve maciça precisamente na empresa com a qual Lula teve de empreender negociações há 26 anos, mas naquela época como sindicalista", diz o jornal.

O destino da fábrica da Anchieta, segundo o Clarín, será decidido em duas semanas, em Wolfsburg, na Alemanha. "Este será o prazo final para que a fábrica da Anchieta se adapte aos padrões de melhora da produtividade e de redução de custos", informou a direção da Volkswagen ao jornal.

Segundo o diário argentino, "as autoridades mantêm-se em silêncio. Ontem, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que 'o governo não vai interferir no conflito'".

'Fantasia total'

Após publicarem nesta quinta-feira a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria feito afirmações desrespeitosas sobre os presidentes da Argentina e do Uruguai e sobre o Chile, segundo o livro Viagens com o presidente, escrito por dois jornalistas brasileiros, vários jornais latino-americanos trazem nesta sexta-feira a notícia de que o governo brasileiro negou ter "insultado algum presidente".

O argentino La Nación afirma que "fontes da embaixada do Brasil na Argentina desmentiram que seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, insultou Nestor Kirchner e o presidente uruguaio, Jorge Battle, assim como o Chile em geral".

O Clarín diz que o embaixador brasileiro no Chile, Mario Vilalva, também negou qualquer veracidade nos diálogos publicados pelos dois jornalistas. Ele teria classificado as versões do livro de "uma fantasia total".

Segundo o livro de Eduardo Scolese e Leonencio Nossa, Lula teria proferido frases como "O Chile é uma merda" e "Tem horas, meus caros, que eu tenho vontade de mandar o Kirchner para a puta que o pariu".

'Assassinato de Bush'

Os jornais britânicos destacam nesta sexta-feira a polêmica simulação do assassinato do presidente americano, George W. Bush, que será mostrada pelo canal de televisão More 4, em outubro.

Segundo o The Daily Telegraph, o "docudrama" de 90 minutos mistura imagens de arquivo com cenas protagonizadas por atores e fala sobre eventos em outubro de 2007, "quando a América está ainda mais polarizada por causa das políticas do presidente em relação à Guerra ao Terror".

"Ao deixar um hotel em Chicago após discursar em um encontro de líderes empresariais, Bush é confrontado com manifestantes contrários à guerra e na confusão é morto a tiros por um atirador", explica o jornal.

O Daily Mail, que traz uma longa reportagem em que um historiador dá suas opiniões sobre a possibilidade real de o assassinato de Bush ocorrer, explica que, na cena do assassinato, o rosto do ator que protagoniza o presidente americano foi substituído por computador pelo do próprio Bush.
 

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