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01/09/2006
-
12h32
Com o título "Espírito do Corinthians afunda após confusão envolvendo Tevez", o jornal britânico "The Times" desta sexta-feira destaca a inesperada aquisição dos jogadores argentinos Carlos Tevez e Javier Mascherano pelo time londrino West Ham United.
O diário explica que, em 2004, o Corinthians firmou um acordo com a empresa MSI (Media Sports Investments), que foi responsável pela ida dos dois jogadores argentinos para o time paulista.
"O Corinthians venceu o título brasileiro no ano passado, mas o relacionamento entre o clube e a MSI azedou durante o verão, levando o vice-presidente Flavio Adauto a dizer ontem: 'Este acordo todo com a MSI foi um grande erro. A MSI nos forçou a fazer coisas que não teríamos feito'", diz a reportagem.
O jornal afirma que na América do Sul não é comum jogadores pertencerem a uma entidade corporativa e não ao clube para o qual jogam, sem lembrar da experiência da Parmalat, que era dona de jogadores que atuavam em clubes como Palmeiras e Juventude.
Segundo o "Times", o presidente do Corinthians, Alberto Dualib, viajou a Londres para conseguir algum benefício financeiro com a venda de Tevez.
"O Tevez não pode ir a lugar nenhum sem a minha assinatura", teria dito Dualib na semana passada, segundo o "Times". "Eu não me importo com qual clube ele assine... mas nós temos o direito de nos beneficiar com sua venda. Afinal, nós colaboramos com o que ele é hoje."
Mistério
O "Times" diz que a "anatomia rara" desta transação deixa várias perguntas no ar: "Quanto o West Ham realmente pagou? E para quem ele pagou? Ao Corinthians ou à MSI?"
A contratação dos dois jogadores também é destaque no jornal britânico "The Guardian", que disse que a aquisição "sensacional de Carlos Tévez e Javier Mascherano é, sem dúvida, a maior vitória desta e de qualquer outra janela de transferência. Mas não é apenas em bares ingleses que o significado da chegada do par argentino será discutido".
O jornal afirma que, por causa da "estrutura complexa do acordo e da misteriosa posse da Media Sports Investments, administradores na Grã-Bretanha e na Europa vão levantar as sobrancelhas à aprovação do acordo, que, em todos os sentidos é pouco comum".
A reportagem do Guardian explica que os jogadores foram contratados e pagos pelo Corinthians, mas pelo menos "metade" deles era da MSI e seu representante Kia Joorabchian, um empresário nascido no Irã e criado na Grã-Bretanha.
"A MSI vendeu sua parcela do registro aos Hammers porque o regulamento da Associação de Futebol impede que o registro de um jogador seja possuído por alguém que não seja o clube."
Porém, o diário britânico ressalta que a MSI garantiu cláusulas lucrativas de venda, ou seja, o West Ham tem de vender os jogadores caso eles recebam uma oferta igual ou maior do que 35 milhões de libras (o equivalente a R$ 142,6 milhões) por jogador.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Corinthians
Leia cobertura completa do Campeonato Brasileiro-2006
Para jornais britânicos, venda de Tevez é misteriosa
da BBCCom o título "Espírito do Corinthians afunda após confusão envolvendo Tevez", o jornal britânico "The Times" desta sexta-feira destaca a inesperada aquisição dos jogadores argentinos Carlos Tevez e Javier Mascherano pelo time londrino West Ham United.
O diário explica que, em 2004, o Corinthians firmou um acordo com a empresa MSI (Media Sports Investments), que foi responsável pela ida dos dois jogadores argentinos para o time paulista.
"O Corinthians venceu o título brasileiro no ano passado, mas o relacionamento entre o clube e a MSI azedou durante o verão, levando o vice-presidente Flavio Adauto a dizer ontem: 'Este acordo todo com a MSI foi um grande erro. A MSI nos forçou a fazer coisas que não teríamos feito'", diz a reportagem.
O jornal afirma que na América do Sul não é comum jogadores pertencerem a uma entidade corporativa e não ao clube para o qual jogam, sem lembrar da experiência da Parmalat, que era dona de jogadores que atuavam em clubes como Palmeiras e Juventude.
Segundo o "Times", o presidente do Corinthians, Alberto Dualib, viajou a Londres para conseguir algum benefício financeiro com a venda de Tevez.
"O Tevez não pode ir a lugar nenhum sem a minha assinatura", teria dito Dualib na semana passada, segundo o "Times". "Eu não me importo com qual clube ele assine... mas nós temos o direito de nos beneficiar com sua venda. Afinal, nós colaboramos com o que ele é hoje."
Mistério
O "Times" diz que a "anatomia rara" desta transação deixa várias perguntas no ar: "Quanto o West Ham realmente pagou? E para quem ele pagou? Ao Corinthians ou à MSI?"
A contratação dos dois jogadores também é destaque no jornal britânico "The Guardian", que disse que a aquisição "sensacional de Carlos Tévez e Javier Mascherano é, sem dúvida, a maior vitória desta e de qualquer outra janela de transferência. Mas não é apenas em bares ingleses que o significado da chegada do par argentino será discutido".
O jornal afirma que, por causa da "estrutura complexa do acordo e da misteriosa posse da Media Sports Investments, administradores na Grã-Bretanha e na Europa vão levantar as sobrancelhas à aprovação do acordo, que, em todos os sentidos é pouco comum".
A reportagem do Guardian explica que os jogadores foram contratados e pagos pelo Corinthians, mas pelo menos "metade" deles era da MSI e seu representante Kia Joorabchian, um empresário nascido no Irã e criado na Grã-Bretanha.
"A MSI vendeu sua parcela do registro aos Hammers porque o regulamento da Associação de Futebol impede que o registro de um jogador seja possuído por alguém que não seja o clube."
Porém, o diário britânico ressalta que a MSI garantiu cláusulas lucrativas de venda, ou seja, o West Ham tem de vender os jogadores caso eles recebam uma oferta igual ou maior do que 35 milhões de libras (o equivalente a R$ 142,6 milhões) por jogador.
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