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19/09/2006
-
10h15
A Polícia Metropolitana de Londres se declarou, nesta terça-feira, inocente das acusações que enfrenta sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes.
A instituição foi acusada pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês) de ferir regras de segurança e saúde pública durante a operação que matou Jean Charles a tiros no ano passado.
O grau das acusações já havia sido criticado pela família do brasileiro, que esperava que o inquérito incriminasse os responsáveis pela operação.
O caso deve ser retomado em janeiro próximo. Se considerada culpada, a polícia pode ser condenada a pagar uma multa.
'Teste'
Mesmo assim, a instituição se posicionou dizendo "questionar profundamente se as regras de segurança e saúde pública são o melhor 'veículo' para avaliar as ações de um serviço de emergência em relação a decisões tomadas rapidamente em operações de policiamento anti-terrorista que apresentam risco de morte".
"A decisão (de se declarar inocente) foi tomada após cuidadosas considerações", disse a nota.
"Não se trata de diminuir a tragédia da morte de Jean Charles de Menezes. Vemos isso como um teste para o policiamento não só de Londres, mas também nacionalmente."
O eletricista brasileiro perdeu a vida nos dias que se seguiram a uma tentativa fracassada de atentado ao transporte público de Londres, em julho de 2005.
No dia 22 daquele mês, ele foi seguido por policiais à paisana que o confundiram com um homem-bomba e alvejado quando estava dentro da estação de metrô de Stockwell.
A IPCC foi encarregada de investigar o caso. Após receber o relatório da comissão, a Justiça decidiu que não havia provas suficientes para acusar agentes pessoalmente pela morte de Jean Charles e decidiu acusar a polícia apenas pela quebra das normas de segurança.
Polícia se declara 'inocente' da morte de Jean Charles
da BBC BrasilA Polícia Metropolitana de Londres se declarou, nesta terça-feira, inocente das acusações que enfrenta sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes.
A instituição foi acusada pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês) de ferir regras de segurança e saúde pública durante a operação que matou Jean Charles a tiros no ano passado.
O grau das acusações já havia sido criticado pela família do brasileiro, que esperava que o inquérito incriminasse os responsáveis pela operação.
O caso deve ser retomado em janeiro próximo. Se considerada culpada, a polícia pode ser condenada a pagar uma multa.
'Teste'
Mesmo assim, a instituição se posicionou dizendo "questionar profundamente se as regras de segurança e saúde pública são o melhor 'veículo' para avaliar as ações de um serviço de emergência em relação a decisões tomadas rapidamente em operações de policiamento anti-terrorista que apresentam risco de morte".
"A decisão (de se declarar inocente) foi tomada após cuidadosas considerações", disse a nota.
"Não se trata de diminuir a tragédia da morte de Jean Charles de Menezes. Vemos isso como um teste para o policiamento não só de Londres, mas também nacionalmente."
O eletricista brasileiro perdeu a vida nos dias que se seguiram a uma tentativa fracassada de atentado ao transporte público de Londres, em julho de 2005.
No dia 22 daquele mês, ele foi seguido por policiais à paisana que o confundiram com um homem-bomba e alvejado quando estava dentro da estação de metrô de Stockwell.
A IPCC foi encarregada de investigar o caso. Após receber o relatório da comissão, a Justiça decidiu que não havia provas suficientes para acusar agentes pessoalmente pela morte de Jean Charles e decidiu acusar a polícia apenas pela quebra das normas de segurança.
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