Publicidade
Publicidade
17/10/2006
-
07h40
A violência freia em até 8% o crescimento econômico dos países latino-americanos, destaca uma matéria publicada nesta terça-feira no jornal The New York Times.
"Em vez de simplesmente fabricar seus produtos, as companhias se vêem diante da necessidade de gastar recursos na prevenção da violência e na proteção de seus empregados e sua propriedade", relata a matéria.
Citando dados do Banco Mundial, o NYT diz que o Brasil poderia ter chegado ao fim da década de 90 com um Produto Interno Bruto (PIB) entre 3,2% e 8,4% mais alto, se não fosse o custo econômico da violência, que consome 14% do PIB latino-americano.
O jornal lembrou episódios graves, como a onda de ataques da facção criminosa PCC em São Paulo no último mês de maio, o latrocínio de um consultor da Hewlett-Packard em Caracas em julho, e o aumento do número de seqüestros no México.
Mas, disse o jornal, com a economia regional avançando 5% ao ano, "as companhias estão mais que dispostas a encarar os riscos, enquanto os prospectos de altos lucros permanecerem".
Venezuela na ONU
O jornal argentino La Nación faz uma dura avaliação das "lições" que, em seu entender, o presidente venezuelano Hugo Chávez deveria tirar da votação para uma vaga no Conselho de Segurança da ONU.
"Em política, local ou internacional, não há rivais pequenos!", exclamou o correspondente do diário em Washington, Hugo Alconada Mon, referindo-se ao impasse criado na segunda-feira entre o país petroleiro e a Guatemala.
Segundo ele, a Venezuela "cometeu erros que lhe custaram mais que o esperado", ao imaginar que poderia ganhar votos oferecendo benefícios econômicos a nações mais pobres.
Para o correspondente, Chávez se portou como um "showman", e perdeu a oportunidade de capitalizar a má imagem do presidente americano, George W. Bush, na comunidade internacional.
Mas o jornalista advertiu ainda o presidente americano para que "não confunda os votos obtidos com apoio internacional".
"Campanha suja"
O mesmo diário argentino diz que "desatou a campanha suja" no Equador entre o esquerdista Rafael Correa e o empresário Gustavo Noboa.
"Duras acusações cruzadas, que provavelmente serão a principal característica da campanha eleitoral até as eleições, já começaram anteontem. Em um improvisado encontro televisivo, caracterizado por adjetivos que roçavam os insultos, os dois candidatos se confrontaram durante alguns minutos."
O jornal The New York Times também noticiou o fato, destacando que Noboa classificou Rafael Correa de "amigo de terroristas, amigo (do presidente venezuelano) Chávez, amigo de Cuba".
O esquerdista teria respondido que o empresário governaria o país "como uma fazenda de banana".
O jornal nova-iorquino afirmou que o impasse envolvendo a Venezuela na ONU prejudica a imagem de Hugo Chávez na comunidade internacional e, portanto, de candidatos alinhados com ele, como Rafael Correa.
Rumo aos emergentes
Uma matéria no jornal econômico australiano Australian Financial Review diz que os chamados países BRIC's – Brasil, Rússia, Índia e China – são "um bom lugar para começar a investir em mercados emergentes, não para terminar".
Um índice calculado pelo banco Morgan Stanley para medir o desempenho dos mercados acionários de diversos países - o índice MSCI - já está 25,9% mais alto neste ano nos BRIC's.
O mesmo indicador, incluindo outros mercados emergentes, avança 12,8%.
Um analista disse ao jornal que os BRIC's têm se mostrado tão atraentes para investidores estrangeiros que os eles já chegaram a perder boas oportunidades em outros mercados.
Violência na AL freia crescimento em até 8%, diz NYT
da BBC BrasilA violência freia em até 8% o crescimento econômico dos países latino-americanos, destaca uma matéria publicada nesta terça-feira no jornal The New York Times.
"Em vez de simplesmente fabricar seus produtos, as companhias se vêem diante da necessidade de gastar recursos na prevenção da violência e na proteção de seus empregados e sua propriedade", relata a matéria.
Citando dados do Banco Mundial, o NYT diz que o Brasil poderia ter chegado ao fim da década de 90 com um Produto Interno Bruto (PIB) entre 3,2% e 8,4% mais alto, se não fosse o custo econômico da violência, que consome 14% do PIB latino-americano.
O jornal lembrou episódios graves, como a onda de ataques da facção criminosa PCC em São Paulo no último mês de maio, o latrocínio de um consultor da Hewlett-Packard em Caracas em julho, e o aumento do número de seqüestros no México.
Mas, disse o jornal, com a economia regional avançando 5% ao ano, "as companhias estão mais que dispostas a encarar os riscos, enquanto os prospectos de altos lucros permanecerem".
Venezuela na ONU
O jornal argentino La Nación faz uma dura avaliação das "lições" que, em seu entender, o presidente venezuelano Hugo Chávez deveria tirar da votação para uma vaga no Conselho de Segurança da ONU.
"Em política, local ou internacional, não há rivais pequenos!", exclamou o correspondente do diário em Washington, Hugo Alconada Mon, referindo-se ao impasse criado na segunda-feira entre o país petroleiro e a Guatemala.
Segundo ele, a Venezuela "cometeu erros que lhe custaram mais que o esperado", ao imaginar que poderia ganhar votos oferecendo benefícios econômicos a nações mais pobres.
Para o correspondente, Chávez se portou como um "showman", e perdeu a oportunidade de capitalizar a má imagem do presidente americano, George W. Bush, na comunidade internacional.
Mas o jornalista advertiu ainda o presidente americano para que "não confunda os votos obtidos com apoio internacional".
"Campanha suja"
O mesmo diário argentino diz que "desatou a campanha suja" no Equador entre o esquerdista Rafael Correa e o empresário Gustavo Noboa.
"Duras acusações cruzadas, que provavelmente serão a principal característica da campanha eleitoral até as eleições, já começaram anteontem. Em um improvisado encontro televisivo, caracterizado por adjetivos que roçavam os insultos, os dois candidatos se confrontaram durante alguns minutos."
O jornal The New York Times também noticiou o fato, destacando que Noboa classificou Rafael Correa de "amigo de terroristas, amigo (do presidente venezuelano) Chávez, amigo de Cuba".
O esquerdista teria respondido que o empresário governaria o país "como uma fazenda de banana".
O jornal nova-iorquino afirmou que o impasse envolvendo a Venezuela na ONU prejudica a imagem de Hugo Chávez na comunidade internacional e, portanto, de candidatos alinhados com ele, como Rafael Correa.
Rumo aos emergentes
Uma matéria no jornal econômico australiano Australian Financial Review diz que os chamados países BRIC's – Brasil, Rússia, Índia e China – são "um bom lugar para começar a investir em mercados emergentes, não para terminar".
Um índice calculado pelo banco Morgan Stanley para medir o desempenho dos mercados acionários de diversos países - o índice MSCI - já está 25,9% mais alto neste ano nos BRIC's.
O mesmo indicador, incluindo outros mercados emergentes, avança 12,8%.
Um analista disse ao jornal que os BRIC's têm se mostrado tão atraentes para investidores estrangeiros que os eles já chegaram a perder boas oportunidades em outros mercados.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice