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18/10/2006
-
19h12
da BBC, em Londres
Cada vez mais estrangeiros estão se alistando nas Forças Armadas dos Estados Unidos, obtendo dessa forma a cidadania americana, revelaram dados do Serviço de Imigração e Cidadania (USCIS, sigla em inglês) do país.
Desde 2002, quando o presidente George W. Bush sancionou uma lei facilitando a naturalização de estrangeiros engajados militarmente no que chama de "guerra contra o terror", mais de 25 mil militares receberam cidadania americana, de acordo com os dados oficiais.
O objetivo dos novos alistados é gozar dos benefícios e facilidades pelas novas medidas, afirmou o governo americano. Entre os benefícios estão a redução do tempo requerido de serviço (de três para um ano) e as facilidades de naturalização de parentes de soldados que morrem no campo de batalha.
Fenômeno histórico
O porta-voz do USCIS, Dan Kane, ressaltou que o fenômeno ocorre durante épocas em que os Estados Unidos se envolvem em conflitos militares.
No fim dos anos 60 e início dos anos 70, por exemplo, o ritmo de naturalizações de estrangeiros servindo nas Forças Armadas dos EUA chegou a quintuplicar, à medida que se desenrolava o conflito no Vietnã (1964-1975).
As naturalizações passaram de menos de 2 mil ao ano antes de 1960 para 5,5 mil em 1969 e 10 mil em 1970, segundo o USCIS.
Em 1954, cerca de 14 mil estrangeiros foram recompensados com a cidadania americana por terem servido na Guerra da Coréia, que terminou no ano anterior. Até então, o ritmo de naturalizações vinha caindo até atingir o mínimo de 975 em 1951.
Fatos semelhantes se repetiram nas duas guerras mundiais do século 20, entre 1914-1918 e 1939-1945.
Em 2004 e 2005, mais de 7,5 mil e 6 mil soldados que serviram nas Forças Armadas a partir de 11 de setembro de 2001 foram naturalizados.
Número de militares naturalizados nos EUA
Pós-1ª Guerra
1918 64 mil
1919 128 mil
1920 52 mil
Pós-2ª Guerra
1944 49 mil
1945 23 mil
1946 15 mil
Pós-Guerra da Coréia
1954 14 mil
1955 12 mil
Fonte: USCIS
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Exército dos EUA
Cresce número de estrangeiros que se alistam no Exército dos EUA
PABLO UCHOAda BBC, em Londres
Cada vez mais estrangeiros estão se alistando nas Forças Armadas dos Estados Unidos, obtendo dessa forma a cidadania americana, revelaram dados do Serviço de Imigração e Cidadania (USCIS, sigla em inglês) do país.
Desde 2002, quando o presidente George W. Bush sancionou uma lei facilitando a naturalização de estrangeiros engajados militarmente no que chama de "guerra contra o terror", mais de 25 mil militares receberam cidadania americana, de acordo com os dados oficiais.
O objetivo dos novos alistados é gozar dos benefícios e facilidades pelas novas medidas, afirmou o governo americano. Entre os benefícios estão a redução do tempo requerido de serviço (de três para um ano) e as facilidades de naturalização de parentes de soldados que morrem no campo de batalha.
Fenômeno histórico
O porta-voz do USCIS, Dan Kane, ressaltou que o fenômeno ocorre durante épocas em que os Estados Unidos se envolvem em conflitos militares.
No fim dos anos 60 e início dos anos 70, por exemplo, o ritmo de naturalizações de estrangeiros servindo nas Forças Armadas dos EUA chegou a quintuplicar, à medida que se desenrolava o conflito no Vietnã (1964-1975).
As naturalizações passaram de menos de 2 mil ao ano antes de 1960 para 5,5 mil em 1969 e 10 mil em 1970, segundo o USCIS.
Em 1954, cerca de 14 mil estrangeiros foram recompensados com a cidadania americana por terem servido na Guerra da Coréia, que terminou no ano anterior. Até então, o ritmo de naturalizações vinha caindo até atingir o mínimo de 975 em 1951.
Fatos semelhantes se repetiram nas duas guerras mundiais do século 20, entre 1914-1918 e 1939-1945.
Em 2004 e 2005, mais de 7,5 mil e 6 mil soldados que serviram nas Forças Armadas a partir de 11 de setembro de 2001 foram naturalizados.
Número de militares naturalizados nos EUA
Pós-1ª Guerra
1918 64 mil
1919 128 mil
1920 52 mil
Pós-2ª Guerra
1944 49 mil
1945 23 mil
1946 15 mil
Pós-Guerra da Coréia
1954 14 mil
1955 12 mil
Fonte: USCIS
Especial
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