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29/10/2006 - 21h41

NY pode ter versão do Bolsa Família, diz 'Washington Post'

BRUNO GARCEZ
da BBC Brasil, em Washington

O jornal americano Washington Post afirma em sua edição deste domingo que o programa Bolsa Família poderá servir de inspiração a projeto semelhante em Nova York.

Segundo o diário, o prefeito nova-iorquino, Michael Bloomberg, anunciou neste mês que a cidade adotará um programa semelhante ao brasileiro.

O Post comenta que programas governamentais de "transferência financeira condicionais" se espalharam pela América Latina nos últimos anos".

O Bolsa Família foi "crucial para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva superasse escândalos de corrupção e construísse uma vantagem de mais de 20 pontos nas pesquisas de opinião".

O jornal explica o Bolsa Família com sendo, "o programa de assistência financeira que oferece cerca de US$ 40 por mês a mais de 11 milhões de famílias, desde que elas atendam a condições como garantir que suas crianças compareçam à escola regularmente e sejam submetidas a exames médicos e vacinações constantes".

A reportagem diz que "críticos dos programas de assistência financeira dizem que eles desviam países em desenvolvimento do propósito de fazer reformas estruturais em educação e economia - reformas que, segundo analistas, terão de ser feitas pelo próximo presidente brasileiro".

O Post acrescenta que, "devido ao fato de que a proliferação de programas de assistência ainda é recente - o México lançou o pioneiro programa Oportunidades em 1997 - especialistas acreditam que ainda é cedo para julgar os benefícios de longo prazo".

Brasileiros no exterior

O jornal The Miami Herald afirma que a influência da comunidade brasileira em Estados americanos como a Flórida está levando políticos do Brasil a defender que cidadãos brasileiros no exterior possam votar para deputado.

De acordo com o diário, atualmente o único país latino-americano que permite a expatriados eleger congressistas é a Colômbia.

O jornal acrescenta que, segundo estimativas, a Flórida conta com mais de 90 mil brasileiros, ainda que o censo americano só registre oficialmente um terço desta cifra.

Mas o diário destaca que ainda que seja uma comunidade expressiva, o número de brasileiros registrados para votar no Estado é pequeno - apenas 6.500 pessoas.

Nota só

O correspondente do New York Times no Brasil, Larry Rohter, afirma em reportagem deste domingo que Lula conseguiu se distanciar de Gerlado Alckmin nas pesquisas, em parte, porque "o rotulou de candidato de uma nota só, que que falou mais de corrupção do que de seus planos para o Brasil".

De acordo com a reportagem, a campanha presidencial do segundo turno "contou com poucos comícios e manifestações".

Em vez disso, acrescenta, "os dois candidatos preferiram centrar seus esforços na mídia e na formação de alianças".
 

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