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07/11/2006
-
13h05
A cidade de Nova York está estudando a possibilidade de autorizar transexuais a alterarem as suas certidões de nascimento, adotando seu "novo" sexo, segundo o jornal americano "The New York Times".
A medida estaria sendo estudada pela Comissão de Saúde da cidade e seria válida para pessoas que fossem nascidas em Nova York.
Segundo o jornal, as pessoas naturais da cidade poderiam alterar o sexo em suas certidões, "teriam de providenciar declarações de um médico e de um psicólogo, onde eles explicassem por que razão seus pacientes deveriam ser considerados de outro sexo e assegurando que a mudança proposta seria permanente".
Os candidatos à alteração teriam de já ter alterado seus nomes e mostrado que "vivem suas vidas de acordo com o sexo adotado há pelo menos dois anos", de acordo com o NYT, embora ainda não esteja claro quais seriam os pré-requisitos médicos exigidos.
Parcialidade
A medida é contestada por Michael Silverman, diretor executivo do Fundo de Defesa e Educação Legal de Transexuais, que afirma que atestados feitos por médicos do sistema de saúde público não serão imparciais, uma vez que muitos transexuais optam por não fazer a cirurgia ou não têm como custeá-la.
Caso a regra venha a ser aprovada, Nova York será a primeira cidade a adotar tais padrões. Alguns Estados americanos permitem a alteração de certificado de nascimento, mas apenas para aqueles que demonstrarem uma "mudança física" que caracterize o novo gênero.
Conforme o texto do jornal, a proposta da medida reflete a pressão exercida pelo movimento transexual, que ganhou força política, mesmo tendo um pequeno número de ativistas, graças às suas relações com o movimento que luta por direitos civis para os gays na cidade.
A Comissão de Saúde, que avalia recomendações enviadas pelo Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova York, votará a questão em dezembro e as autoridades dizem que o projeto deve ser aprovado.
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Nova York vai permitir mudança de sexo em certidão, diz jornal
da BBCA cidade de Nova York está estudando a possibilidade de autorizar transexuais a alterarem as suas certidões de nascimento, adotando seu "novo" sexo, segundo o jornal americano "The New York Times".
A medida estaria sendo estudada pela Comissão de Saúde da cidade e seria válida para pessoas que fossem nascidas em Nova York.
Segundo o jornal, as pessoas naturais da cidade poderiam alterar o sexo em suas certidões, "teriam de providenciar declarações de um médico e de um psicólogo, onde eles explicassem por que razão seus pacientes deveriam ser considerados de outro sexo e assegurando que a mudança proposta seria permanente".
Os candidatos à alteração teriam de já ter alterado seus nomes e mostrado que "vivem suas vidas de acordo com o sexo adotado há pelo menos dois anos", de acordo com o NYT, embora ainda não esteja claro quais seriam os pré-requisitos médicos exigidos.
Parcialidade
A medida é contestada por Michael Silverman, diretor executivo do Fundo de Defesa e Educação Legal de Transexuais, que afirma que atestados feitos por médicos do sistema de saúde público não serão imparciais, uma vez que muitos transexuais optam por não fazer a cirurgia ou não têm como custeá-la.
Caso a regra venha a ser aprovada, Nova York será a primeira cidade a adotar tais padrões. Alguns Estados americanos permitem a alteração de certificado de nascimento, mas apenas para aqueles que demonstrarem uma "mudança física" que caracterize o novo gênero.
Conforme o texto do jornal, a proposta da medida reflete a pressão exercida pelo movimento transexual, que ganhou força política, mesmo tendo um pequeno número de ativistas, graças às suas relações com o movimento que luta por direitos civis para os gays na cidade.
A Comissão de Saúde, que avalia recomendações enviadas pelo Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova York, votará a questão em dezembro e as autoridades dizem que o projeto deve ser aprovado.
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