Publicidade
Publicidade
10/11/2006
-
11h04
Jornais americanos e britânicos apontaram nesta sexta-feira a insatisfação do eleitorado latino como uma das causas da derrota dos republicanos nas eleições de terça-feira nos EUA.
O "Los Angeles Times" diz que "as tentativas republicanas de usar a imigração como uma questão para atrair eleitores conservadores tiveram o efeito indesejado de incitar mais latinos a votarem".
O jornal se refere ao descontentamento dos imigrantes em relação ao projeto de construção de uma barreira na fronteira entre México e Estados Unidos e a adoção de punições a imigrantes ilegais.
Segundo o "LA Times", "grupos latinos e de defesa dos direitos dos imigrantes prometeram seguir os enormes protestos no início do ano com campanhas para registrar eleitores e mobilizá-los a rejeitaram candidatos antiimigração".
A derrota republicana é vista pelo jornal como prova de que "a comunidade cumpriu sua vasta promessa política".
No Reino Unido, o "The Independent" afirma que "de todos os desastres que os republicanos enfrentaram nas eleições, talvez o mais impressionante seja a forma como o partido alienou a parcela da população que mais cresce - os eleitores latinos".
"Quase 70% dos eleitores latinos votaram nos democratas, de acordo com estimativas das pesquisas de boca-de-urna, instigados pela raiva contra a posição extremista que vários legisladores republicanos adotaram em relação à imigração e pelo número desproporcional de homens e mulheres latinos lutando e morrendo no Iraque."
Venezuela
Ainda no Reino Unido, a revista semanal "The Economist" traz um perfil de Manuel Rosales, o candidato de oposição ao presidente venezuelano Hugo Chávez para as eleições presidenciais de dezembro.
"Finalmente a oposição a Hugo Chávez encontra uma estrela própria", diz a revista.
"Com o aprofundamento do descontentamento social e a queda nos preços do petróleo, a 'revolução' de Chávez deverá enfrentar problemas".
Segundo a "Economist", Rosales concentrou sua campanha "na luta contra a criminalidade crescente, a falta de moradia e o desemprego dentro do país".
"Pode o presidente ser derrotado? Provavelmente não", diz a revista. "Mas Rosales deu alguns golpes."
Gaza"
Em Israel, o jornal "Haaretz" repercute a declaração do governo israelense de que o ataque que matou 18 civis palestinos foi causado por falha técnica das forças armadas.
O jornal traz um artigo assinado intitulado "Um acidente chamado Olmert", afirmando que "o acidente real, de uma perspectiva histórica, é que o país foi arrastado para uma guerra em duas frentes por um primeiro-ministro e um ministro da Defesa desprovidos de conhecimento militar".
O artigo diz que o primeiro-ministro Ehud Olmert, "que sabe mais sobre o mercado imobiliário do que sobre estratégia militar", e o ministro da Defesa, Amir Peretz, "deram sinal verde para manobras militares confusas".
"Na ausência de um líder capaz de negociar com os palestinos, o que precisamos agora é de um governo de emergência e de uma reforma no quadro ministerial."
"Esse país está cansado de jogar jogos de guerra e ser alvo de ódio fervoroso. Nós precisamos de uma agenda de paz", conclui o artigo do "Haaretz".
Campanha republicana levou latinos a votarem em democratas, diz jornal
da BBC BrasilJornais americanos e britânicos apontaram nesta sexta-feira a insatisfação do eleitorado latino como uma das causas da derrota dos republicanos nas eleições de terça-feira nos EUA.
O "Los Angeles Times" diz que "as tentativas republicanas de usar a imigração como uma questão para atrair eleitores conservadores tiveram o efeito indesejado de incitar mais latinos a votarem".
O jornal se refere ao descontentamento dos imigrantes em relação ao projeto de construção de uma barreira na fronteira entre México e Estados Unidos e a adoção de punições a imigrantes ilegais.
Segundo o "LA Times", "grupos latinos e de defesa dos direitos dos imigrantes prometeram seguir os enormes protestos no início do ano com campanhas para registrar eleitores e mobilizá-los a rejeitaram candidatos antiimigração".
A derrota republicana é vista pelo jornal como prova de que "a comunidade cumpriu sua vasta promessa política".
No Reino Unido, o "The Independent" afirma que "de todos os desastres que os republicanos enfrentaram nas eleições, talvez o mais impressionante seja a forma como o partido alienou a parcela da população que mais cresce - os eleitores latinos".
"Quase 70% dos eleitores latinos votaram nos democratas, de acordo com estimativas das pesquisas de boca-de-urna, instigados pela raiva contra a posição extremista que vários legisladores republicanos adotaram em relação à imigração e pelo número desproporcional de homens e mulheres latinos lutando e morrendo no Iraque."
Venezuela
Ainda no Reino Unido, a revista semanal "The Economist" traz um perfil de Manuel Rosales, o candidato de oposição ao presidente venezuelano Hugo Chávez para as eleições presidenciais de dezembro.
"Finalmente a oposição a Hugo Chávez encontra uma estrela própria", diz a revista.
"Com o aprofundamento do descontentamento social e a queda nos preços do petróleo, a 'revolução' de Chávez deverá enfrentar problemas".
Segundo a "Economist", Rosales concentrou sua campanha "na luta contra a criminalidade crescente, a falta de moradia e o desemprego dentro do país".
"Pode o presidente ser derrotado? Provavelmente não", diz a revista. "Mas Rosales deu alguns golpes."
Gaza"
Em Israel, o jornal "Haaretz" repercute a declaração do governo israelense de que o ataque que matou 18 civis palestinos foi causado por falha técnica das forças armadas.
O jornal traz um artigo assinado intitulado "Um acidente chamado Olmert", afirmando que "o acidente real, de uma perspectiva histórica, é que o país foi arrastado para uma guerra em duas frentes por um primeiro-ministro e um ministro da Defesa desprovidos de conhecimento militar".
O artigo diz que o primeiro-ministro Ehud Olmert, "que sabe mais sobre o mercado imobiliário do que sobre estratégia militar", e o ministro da Defesa, Amir Peretz, "deram sinal verde para manobras militares confusas".
"Na ausência de um líder capaz de negociar com os palestinos, o que precisamos agora é de um governo de emergência e de uma reforma no quadro ministerial."
"Esse país está cansado de jogar jogos de guerra e ser alvo de ódio fervoroso. Nós precisamos de uma agenda de paz", conclui o artigo do "Haaretz".
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice