Publicidade
Publicidade
11/11/2006
-
17h49
Os Estados Unidos vetaram neste sábado uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando Israel pelo ataque a civis que deixou 18 mortos – entre os quais, mulheres e crianças – na Faixa de Gaza, na quarta-feira.
Apesar de receber dez votos e quatro abstenções, o texto foi vetado pelos americanos – os únicos a votarem contra – porque os Estados Unidos fazem parte dos cinco países com direito a veto no CS.
"Ficamos incomodados com a linguagem da resolução, que em muitos trechos é tendenciosa contra Israel", afirmou o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton.
"Essa linguagem não impulsiona a causa da paz, e a decisão dos Estados Unidos de não aceitá-la em resoluções anteriores é bem conhecida."
Os outros países com direito a veto no CS são Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Grã-Bretanha, Dinamarca, Japão e Eslováquia se abstiveram na votação.
Os ataques israelenses a civis palestinos na cidade de Beit Hanoun geraram comoção na população local, e nos países vizinhos.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu a intervenção da ONU e qualificou a operação como um "massacre". Israel disse que os ataques haviam sido um "erro".
Texto
A resolução apresentada pelo Catar, o único país árabe do conselho de 15 membros, refletiu a revolta dos países da região à operação israelense.
O texto condenava as ações de Israel em Gaza, mas não o lançamento de foguetes contra cidades israelenses por milicianos palestinos na região da fronteira.
A correspondente da BBC na ONU disse que os Estados Unidos têm vetado uma série de resoluções contra Israel no Conselho de Segurança, a maioria propostas pela delegação catariana.
O país árabe disse que os vetos americanos às resoluções contra Israel vão contra a credibilidade do CS.
Segundo a correspondente da BBC, o Catar deve levar o texto para a assembléia-geral da organização. Mas a opinião dos 192 membros não tem o poder de uma resolução.
EUA vetam na ONU censura a Israel por ataque em Gaza
da BBC BrasilOs Estados Unidos vetaram neste sábado uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando Israel pelo ataque a civis que deixou 18 mortos – entre os quais, mulheres e crianças – na Faixa de Gaza, na quarta-feira.
Apesar de receber dez votos e quatro abstenções, o texto foi vetado pelos americanos – os únicos a votarem contra – porque os Estados Unidos fazem parte dos cinco países com direito a veto no CS.
"Ficamos incomodados com a linguagem da resolução, que em muitos trechos é tendenciosa contra Israel", afirmou o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton.
"Essa linguagem não impulsiona a causa da paz, e a decisão dos Estados Unidos de não aceitá-la em resoluções anteriores é bem conhecida."
Os outros países com direito a veto no CS são Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Grã-Bretanha, Dinamarca, Japão e Eslováquia se abstiveram na votação.
Os ataques israelenses a civis palestinos na cidade de Beit Hanoun geraram comoção na população local, e nos países vizinhos.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu a intervenção da ONU e qualificou a operação como um "massacre". Israel disse que os ataques haviam sido um "erro".
Texto
A resolução apresentada pelo Catar, o único país árabe do conselho de 15 membros, refletiu a revolta dos países da região à operação israelense.
O texto condenava as ações de Israel em Gaza, mas não o lançamento de foguetes contra cidades israelenses por milicianos palestinos na região da fronteira.
A correspondente da BBC na ONU disse que os Estados Unidos têm vetado uma série de resoluções contra Israel no Conselho de Segurança, a maioria propostas pela delegação catariana.
O país árabe disse que os vetos americanos às resoluções contra Israel vão contra a credibilidade do CS.
Segundo a correspondente da BBC, o Catar deve levar o texto para a assembléia-geral da organização. Mas a opinião dos 192 membros não tem o poder de uma resolução.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice