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01/07/2009 - 01h59

Democratas conquistam controle total do Senado dos EUA

da BBC Brasil

O Partido Democrata, do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou, nesta terça-feira, uma maioria de 60 cadeiras no Senado americano, o que, a princípio, permite que os governistas evitem a tática conhecida como "filibuster", que pode ser usada pela oposição para obstruir projetos de lei na Casa.

A maioria de 60 cadeiras (formada por 58 democratas e dois independente que costumam votar com o partido) foi conquistada após a Suprema Corte de Minnesota ter dado, nesta terça-feira, a vitória ao democrata Al Franken nas eleições para o representante do Estado no Senado, realizadas no último mês de novembro.

A disputa a respeito da cadeira de Minnesota no Senado americano começou na noite das eleições, em 4 de novembro.

A apuração eletrônica apontava que o candidato do Partido Republicano, Norm Coleman, teria uma vantagem de apenas 215 votos sobre Franken, o que, pela lei estadual, levou a uma recontagem manual dos votos.

A recontagem, cujo resultado foi anunciado em 5 de janeiro, apontou Franken como o vencedor das eleições, mas o candidato republicano questionou o resultado na Justiça.

Disputa

Coleman e seus advogados argumentavam que votos de eleitores que não votaram em suas seções habituais teriam sido injustamente rejeitados na recontagem.

A Suprema Corte de Minnesota, no entanto, rejeitou seus argumentos, o que fez com que o republicano reconhecesse a derrota nesta terça-feira.

"A Suprema Corte tomou a decisão e eu obedecerei", afirmou Coleman.

Já o democrata Franken comemorou o resultado e se disse "estimulado e honrado com a confiança que os eleitores depositaram" nele.

Franken ficou famoso como comediante do programa de televisão Saturday Night Live. Ele depois se tornou escritor e apresentador de uma rádio de tendência liberal nos Estados Unidos.

Domínio

Ao acumular 60 das 100 cadeiras que formam o Senado, os democratas podem impedir a tática do "filibuster", que é a obstrução à aprovação de uma lei.

No passado, um senador poderia causar o adiamento ao permanecer discursando indefinidamente à Casa.

Atualmente, um senador precisa apenas indicar estar obstruindo, ou efetuando filibustering, impedindo assim que o Senado passe para outros temas até que o projeto de lei seja recolhido ou uma maioria reúna 60 votos para aprovar a lei.

O correspondente da BBC em Washington Kevin Connoly afirma que, embora os democratas não possam contar os 60 senadores em todas as votações na Casa, a marca deixa claro o domínio do partido no Senado.

 

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