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30/11/2006
-
13h44
Uma investigação sobre a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko em Londres encontrou sinais da presença da substância radioativa polônio-210 em cerca de 12 locais, de acordo com o ministro do Interior britânico, John Reid.
Reid afirmou que os níveis de radiação estão sendo monitorados em 24 locais. O polônio-210 é a mesma substância encontrada no corpo de Litvinenko.
"Até o momento, cerca de 24 locais foram ou estão sendo monitorados, e peritos confirmaram traços de contaminação em aproximadamente 12 desses lugares", disse o ministro.
Litvinenko, ex-agente da KGB e feroz crítico do presidente russo Vladimir Putin, morreu na semana passada de envenenamento por radiação.
Os traços de polônio-210 descobertos no corpo do ex-espião também foram encontrados em um restaurante e um hotel de Londres por onde Litvinenko passou no dia 1º de novembro.
Aviões
Sinais de radioatividade também foram encontrados em dois aviões, e a confirmação em um terceiro ainda depende do resultado de testes.
De acordo com Reid, quatro aviões também estão sendo investigados no total: três da companhia British Airways e um Boeing 737 utilizado pela empresa russa Transaero, que pousou recentemente em Londres.
O ministro britânico informou ainda que uma outra aeronave russa também pode ser alvo das investigações.
A Rússia anunciou ter reforçado as medidas de segurança nos aeroportos para vôos internacionais, incluindo a verificação dos níveis de radiação.
Precaução
Em Londres, a companhia British Airwais começou a entrar em contato com 33 mil passageiros de 221 vôos que podem ter sido afetados.
De acordo com a empresa britânica, os passageiros estão sendo orientados a procurar os serviços de saúde locais ou seus médicos particulares.
Apesar da mobilização das autoridades, o ministro do Interior britânico afirma que o risco para a população é baixo.
Centenas de pessoas que estiveram nesses locais procuraram orientação das autoridades para saber se foram expostas à radiação.
Segundo John Reid, até agora, 69 pessoas foram orientadas a procurar a Agência de Proteção à Saúde do governo britânico como precaução.
Desse total, 18 foram encaminhadas para uma clínica especializada, mas exames de urina em 29 pessoas não encontraram nenhuma evidência de contaminação.
Britânicos encontram radiação em 12 locais
da BBC BrasilUma investigação sobre a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko em Londres encontrou sinais da presença da substância radioativa polônio-210 em cerca de 12 locais, de acordo com o ministro do Interior britânico, John Reid.
Reid afirmou que os níveis de radiação estão sendo monitorados em 24 locais. O polônio-210 é a mesma substância encontrada no corpo de Litvinenko.
"Até o momento, cerca de 24 locais foram ou estão sendo monitorados, e peritos confirmaram traços de contaminação em aproximadamente 12 desses lugares", disse o ministro.
Litvinenko, ex-agente da KGB e feroz crítico do presidente russo Vladimir Putin, morreu na semana passada de envenenamento por radiação.
Os traços de polônio-210 descobertos no corpo do ex-espião também foram encontrados em um restaurante e um hotel de Londres por onde Litvinenko passou no dia 1º de novembro.
Aviões
Sinais de radioatividade também foram encontrados em dois aviões, e a confirmação em um terceiro ainda depende do resultado de testes.
De acordo com Reid, quatro aviões também estão sendo investigados no total: três da companhia British Airways e um Boeing 737 utilizado pela empresa russa Transaero, que pousou recentemente em Londres.
O ministro britânico informou ainda que uma outra aeronave russa também pode ser alvo das investigações.
A Rússia anunciou ter reforçado as medidas de segurança nos aeroportos para vôos internacionais, incluindo a verificação dos níveis de radiação.
Precaução
Em Londres, a companhia British Airwais começou a entrar em contato com 33 mil passageiros de 221 vôos que podem ter sido afetados.
De acordo com a empresa britânica, os passageiros estão sendo orientados a procurar os serviços de saúde locais ou seus médicos particulares.
Apesar da mobilização das autoridades, o ministro do Interior britânico afirma que o risco para a população é baixo.
Centenas de pessoas que estiveram nesses locais procuraram orientação das autoridades para saber se foram expostas à radiação.
Segundo John Reid, até agora, 69 pessoas foram orientadas a procurar a Agência de Proteção à Saúde do governo britânico como precaução.
Desse total, 18 foram encaminhadas para uma clínica especializada, mas exames de urina em 29 pessoas não encontraram nenhuma evidência de contaminação.
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