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01/12/2006 - 09h58

Calderón assume Presidência no México

da BBC Brasil

O conservador Felipe Calderón assumiu a presidência do México em uma cerimônia incomum realizada à meia-noite na residência oficial de Los Pinos, horas antes da posse oficial marcada para sexta-feira no Congresso.

Durante a cerimônia privada, um cadete militar recebeu a faixa presidencial das mãos de Vicente Fox, e outro entregou a Calderón uma bandeira nacional.

A posse oficial está ameaçada por protestos da oposição. O recinto parlamentar está tomado por legisladores do governo e da oposição.

O México vive uma crise profunda desde que o ex-candidato presidencial da esquerda, Andrés Manuel López Obrador, se recusou a reconhecer a vitória de Calderón nas eleições presidenciais de julho, alegando que houve fraude.

Panorama imprevisível

A crise se aprofundou na terça-feira, quando a tribuna da Câmara dos Deputados foi ocupada por parlamentares de esquerda (do Partido da Revolução Democrática, PRD, de Obrador) e do governo (Partido da Ação Nacional, de Fox e Calderón).

Os primeiros querem impedir a cerimônia de posse; os segundos, apoiá-la.

Calderón deve ir à sede do Poder Legislativo na manhã desta sexta-feira, hora local, para formalizar sua posse. Lá, deveria receber a faixa presidencial e jurar sobre a Constituição.

"Não ignoro a complexidade do momento político que vivemos, nem de nossas diferenças, mas estou convencido de que hoje devemos colocar um ponto final em nossos desencontros", assegurou Calderón depois da cerimônia de Los Pinos, em uma mensagem transmitida pela televisão.

"Desejo que a cerimônia de juramento esteja apegada à lei, ao respeito de todos, e a cada um dos mexicanos que com seu voto deram lugar a esta nova etapa que hoje se inicia", acrescentou ele.

O coordenador da bancada de esquerda no Congresso, Javier González Garza, afirmou: "Não estamos adotando a violência, vamos esperar as decisões do PAN. Estamos preparados para tudo".

Enquanto isso, continuam na Câmara baixa as negociações de última hora entre as bancadas governista e da oposição, em uma tentativa de liberar a tribuna a tempo para a cerimônia.
 

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