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08/12/2006
-
14h03
da BBC Brasil
Em Londres desde a segunda-feira para participar do concurso da BBC Next Big Thing que vai escolher o maior talento musical jovem do mundo, a banda brasileira Sweet Cherry Fury já se considera vencedora, independente da decisão do júri.
"Obviamente queremos ganhar, mas estar entre as sete melhores bandas ou artistas jovens do mundo já é um grande reconhecimento", diz a vocalista Marcella Marinelli.
Na quinta-feira, eles tocaram a música inscrita, Cold Blonde Body, o lado dos outros concorrentes, selecionados entre mais de mil entradas vindas de todo o mundo recebidas pela BBC.
"Foi inesquecível, deu uma certa ansiedade, mas a apresentação foi redonda e animada", diz o guitarrista Guilherme Santos Peres, o único homem do sexteto.
"O melhor foi tocar na frente de pessoas como o Geoff Travis (fundador do selo Rough Trade, descobridor de bandas como The Smiths), que foi super legal e descobriu na hora as nossas influências", diz ele.
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Eles tocaram no lendário estúdio de Maida Vale, onde já se apresentaram nomes como os Beatles, Pink Floyd, U2 e Radiohead.
Além da Sweet Cherry Fury, a final contou com MLK (EUA), Stefan (Grã-Bretanha), Silva (Geórgia), Mishkini (Gana), Skagz (Grã-Bretanha) e NIC (Malaui).
O resultado oficial será revelado no sábado. O prêmio pode ser simbólico, mas a publicidade que os artistas receberam e que o vencedor deve continuar a usufruir já é real.
"Me surpreendi com o interesse que o concurso recebeu na mídia britânica e internacional", diz Patrícia Lima, promotora do evento.
"A expectativa é que o vencedor receba um convite de uma grande gravadora para ser lançado oficialmente", diz ela.
As únicas regras estabelecidas pela organização eram que os integrantes deveriam ter 18 anos ou menos e entrar na competição com músicas originais.
A banda brasileira canta em inglês mas nem por isso aposta todas as fichas no sucesso internacional.
"Cantamos em inglês por causa da sonoridade. Pode ser que no futuro venhamos a compor em português", diz a vocalista.
"Pessoalmente gostaria de ser reconhecida no meu próprio país. Acho que existe espaço para isso", diz a baterista Mariana Salomão.
Em Londres, a banda acompanhou o show dos Futureheads, conheceu pontos turísticos e alternativos, além de socializar com as outras bandas concorrentes.
"A expectativa agora é voltar ao Brasil, gravar nosso álbum, continuar a fazer shows e produzir mais e mais", diz a guitarrista Marina Ginde.
Em Londres, banda brasileira vibra com reconhecimento
RODRIGO DURÃO COELHOda BBC Brasil
Em Londres desde a segunda-feira para participar do concurso da BBC Next Big Thing que vai escolher o maior talento musical jovem do mundo, a banda brasileira Sweet Cherry Fury já se considera vencedora, independente da decisão do júri.
"Obviamente queremos ganhar, mas estar entre as sete melhores bandas ou artistas jovens do mundo já é um grande reconhecimento", diz a vocalista Marcella Marinelli.
Na quinta-feira, eles tocaram a música inscrita, Cold Blonde Body, o lado dos outros concorrentes, selecionados entre mais de mil entradas vindas de todo o mundo recebidas pela BBC.
"Foi inesquecível, deu uma certa ansiedade, mas a apresentação foi redonda e animada", diz o guitarrista Guilherme Santos Peres, o único homem do sexteto.
"O melhor foi tocar na frente de pessoas como o Geoff Travis (fundador do selo Rough Trade, descobridor de bandas como The Smiths), que foi super legal e descobriu na hora as nossas influências", diz ele.
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Eles tocaram no lendário estúdio de Maida Vale, onde já se apresentaram nomes como os Beatles, Pink Floyd, U2 e Radiohead.
Além da Sweet Cherry Fury, a final contou com MLK (EUA), Stefan (Grã-Bretanha), Silva (Geórgia), Mishkini (Gana), Skagz (Grã-Bretanha) e NIC (Malaui).
O resultado oficial será revelado no sábado. O prêmio pode ser simbólico, mas a publicidade que os artistas receberam e que o vencedor deve continuar a usufruir já é real.
"Me surpreendi com o interesse que o concurso recebeu na mídia britânica e internacional", diz Patrícia Lima, promotora do evento.
"A expectativa é que o vencedor receba um convite de uma grande gravadora para ser lançado oficialmente", diz ela.
As únicas regras estabelecidas pela organização eram que os integrantes deveriam ter 18 anos ou menos e entrar na competição com músicas originais.
A banda brasileira canta em inglês mas nem por isso aposta todas as fichas no sucesso internacional.
"Cantamos em inglês por causa da sonoridade. Pode ser que no futuro venhamos a compor em português", diz a vocalista.
"Pessoalmente gostaria de ser reconhecida no meu próprio país. Acho que existe espaço para isso", diz a baterista Mariana Salomão.
Em Londres, a banda acompanhou o show dos Futureheads, conheceu pontos turísticos e alternativos, além de socializar com as outras bandas concorrentes.
"A expectativa agora é voltar ao Brasil, gravar nosso álbum, continuar a fazer shows e produzir mais e mais", diz a guitarrista Marina Ginde.
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