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14/12/2006 - 09h31

Militares defendem mudanças no Iraque a partir de 2007, diz jornal

da BBC Brasil

O comando militar dos Estados Unidos no Iraque sugeriu ao presidente George W. Bush que as tropas americanas comecem a deixar o campo de batalha a partir de meados de 2007, informa reportagem do jornal "The Washington Post" nesta quinta-feira.

Segundo o jornal, até o meio do ano que vem, metade das 15 brigadas americanas no país poderia passar à tarefa de treinar e aconselhar tropas iraquianas destinadas a combater a violência sectária no país.

As outras sete ou oito remanescentes no campo de batalha teriam como missão principal combater a rede terrorista Al Qaeda, reforçar as fronteiras iraquianas e proteger as principais rodovias do país, revelou o "Post".

As recomendações seguem o caminho de outras, feitas pela comissão bipartidária que na semana passada apresentou sugestões sobre os rumos da guerra.

Citando “fontes” familiares com a revisão encomendada pela Casa Branca, o diário afirma que, entretanto, “os chefes do Pentágono não acreditam em uma solução puramente militar para o Iraque”.

Em uma reunião com o presidente americano nesta quarta-feira, eles teriam sugerido o apoio a programas de reconstrução e de criação de empregos, na tentativa de dissuadir jovens iraquianos a apoiar as milícias.

Brasil "versus" China

O britânico "Financial Times" diz que a China e o Brasil devem protagonizar, nas próximas semanas, uma “queda de braço” para definir o preço internacional, a partir de abril de 2007, do minério de ferro, utilizado na fabricação do aço.

Os chineses, maiores produtores de aço e, portanto, principais importadores de minério de ferro no mundo, defendem um corte de 5% a 10% nos valores, enquanto a brasileira Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) faz campanha por um aumento de 20% a 25%, diz o diário econômico.

Um analista do Banco Morgan Stanley afirmou ao jornal que os depósitos de minérios de ferro devem continuar restritos no ano que vem, o que favorecerá uma alta nos preços.

“Se os preços de fato subirem como é esperado, esse será o quinto ano seguido de alta do minério de ferro, um fato que não ocorre há mais de três décadas”, escreve o "Financial Times".

Air Madrid

Em entrevista ao diário "El Pais", o chefe da área de segurança de vôos do governo espanhol afirma que a Air Madrid, que deveria transportar milhares de latino-americanos para as festas de fim de ano, está a um passo de perder sua licença de vôo.

“Ou a Air Madrid é muito convincente (em seus argumentos para defender suas operações) ou vai ser difícil que conserve sua licença”, disse Pablo Hernández-Coronado, do Ministério do Desenvolvimento espanhol.

Segundo ele, os vôos da Air Madrid só estão garantidos até sábado, 16 de dezembro, quando o governo espanhol poderia cancelar definitivamente os vôos da companhia. Hernández-Coronado evitou, entretanto, comentar exatamente as acusações contra a companhia.

Um dos vôos da Air Madrid para Fortaleza chegou a atrasar 40 horas em dezembro. Além da capital cearense, Buenos Aires e Santiago do Chile estão entre os principais destinos da companhia. Recentemente, a empresa anunciou planos de abrir a rota São Paulo-Madrid a partir de fevereiro de 2007.
 

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