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27/12/2006 - 13h49

O ano na música pop britânica: 2006

da BBC Brasil

O ano de 2006 na Grã-Bretanha foi marcado pela surpreendente ascenção ao Olimpo do rock por um grupo de novatos de Sheffield, no norte da Inglaterra, e pela volta por cima de um grupo de veteranos do pop.

A filha de um ator famoso se tornou a nova queridinha da indústria fonográfica do país e o site MySpace foi a nova mania entre músicos e amantes da música.

Take That

Sem o ex-integrante Robbie Williams, o grupo masculino Take That voltou à ativa mais de uma década após ter se separado.

Em dezembro, o novo disco do quarteto, Beautiful World, e a canção Patience ocuparam simultaneamente a primeira posição nas paradas de álbuns e singles - feito inédito na carreira do grupo.

Apesar da ausência de Williams, o cantor, hoje em carreira solo, marcou presença na volta dos colegas: um holograma de Robbie foi incluído no novo show do Take That.

"É um conto de fadas", disse um dos integrantes do grupo, Gary Barlow.

A ascenção de Lilly Allen

A estreante Lilly Allen, filha de um ator conhecido na Grã-Bretanha, fez a trilha sonora do verão britânico com seu single Smile.

A faixa foi número um na parada de singles e o álbum de estréia de Allen, Alright, Still, repleto de canções inteligentes falando sobre a vida em Londres, foi premiado pelo Digital Music Awards.

Apesar da juventude - Allen tem 21 anos - a cantora não hesitou em dar sua opinião sobre outras estrelas.

"Elas parecem dançarinas de strip tease", disse Allen sobre o grupo feminino Pussycat Dolls.

Adeus, Top of the Pops

Em 2006, os britânicos deram adeus ao lendário programa de TV Top of the Pops, da BBC.

O programa ficou no ar por 42 anos, fazendo um verdadeiro quem é quem em quatro décadas de música pop britânico.

Todos os grandes artistas que estiveram nas paradas de sucesso passaram pelo programa - dublando ou tocando ao vivo.

O programa era considerado pioneiro no formato, tendo gerado similares em todo o mundo, como o Globo de Ouro, no Brasil.

Em um comunicado, a BBC disse que o programa deixou de ser exibido por não poder concorrer com os canais de música que transmitem 24 horas por dia.

No seu auge, na década de 70, o Top of the Pops atraía, a cada semana, 15 milhões de telespectadores.

Arctic Monkeys

A ascenção dos roqueiros Arctic Monkeys deu esperanças aos que querem ver jovens talentos chegando ao topo.

Whatever People Say I Am, That's What I'm Not foi o álbum de estréia a vender mais rápido na história da parada britânica e recebeu o prestigioso prêmio Mercury.

O grupo cresceu tanto em popularidade, que até políticos britânicos passaram a citar o quarteto de Sheffield para se mostrarem 'antenados' com o eleitor mais jovem.

Pete Doherty, o rebelde

O roqueiro Pete Doherty fez muitas manchetes em 2006, mas não por causa de sua música.

O vocalista do Babyshambles fez visitas regulares a um tribunal londrino por causa de sua dependência por drogas.

Seu relacionamento com a modelo Kate Moss também garantiu sua presença nos jornais.

Apesar de ser uma das celebridades mais presentes nos jornais sensacionalistas britânicos por causa de seus vícios e prisões, sua popularidade continuou crescendo ao longo do ano.

MySpace

O domínio do site MySpace no mundo da música foi outra característica marcante de 2006.

Bandas de todos os tamanhos tiraram proveito do site para divulgar seu trabalho na internet.

A gravadora Universal, no entanto, está processando MySpace - que pertence ao magnata da mídia Rupert Murdoch- por infringir direitos autorais.
 

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