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07/02/2007
-
10h11
Um editorial do jornal britânico "Financial Times" qualifica de "tímidas" as propostas econômicas apresentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste início de seu novo governo.
O texto, publicado nesta segunda-feira, afirma que as recentes medidas para estimular o investimento em infra-estrutura são "muito necessárias", mas estão "longe de ser suficientes".
Se quiser alcançar outros países emergentes na Ásia, diz o jornal, o Brasil deve reformar seu "sistema de saúde absurdamente injusto", e as "antiquadas leis trabalhistas".
O jornal elogiou "elementos do programa", como medidas de expansão do crédito, incentivos fiscais para investidores e facilitação do registro de empresas, e avaliou que, "embora a promoção dos investimentos possa envolver uma pequena redução no superávit primário de 4,25%, gastos extras não representam uma ameaça fundamental à ordem fiscal".
No entanto, diz o jornal, "o presidente poderia ter sido mais corajoso. Com altos níveis de apoio popular e condições favoráveis nos mercados financeiros, este seria o momento ideal para começar uma muito esperada e necessária reforma das leis trabalhistas, algumas das quais datam dos anos 1930".
Outra seara em que o presidente "fez pouco progresso" foi a reforma previdenciária, afirma o "FT".
"Muitos trabalhadores se aposentam com pouco mais de 50 anos. Para alguns grupos de privilegiados, como militares e funcionários do Judiciário, benefícios generosos às famílias se estendem por gerações."
O diário avalia que as mudanças no sistema previdenciário provavelmente serão debatidas, mas não implementadas, e supõe que a reforma trabalhista está fora da agenda. "É uma pena. Social-democratas no vizinho Chile (e na Europa) beneficiaram seus países abraçando reformas modernizantes. Lula deveria fazer o mesmo."
Especial
Leia especial sobre o segundo mandato do presidente Lula
Reformas de Lula são "tímidas", avalia "Financial Times"
da BBC BrasilUm editorial do jornal britânico "Financial Times" qualifica de "tímidas" as propostas econômicas apresentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste início de seu novo governo.
O texto, publicado nesta segunda-feira, afirma que as recentes medidas para estimular o investimento em infra-estrutura são "muito necessárias", mas estão "longe de ser suficientes".
Se quiser alcançar outros países emergentes na Ásia, diz o jornal, o Brasil deve reformar seu "sistema de saúde absurdamente injusto", e as "antiquadas leis trabalhistas".
O jornal elogiou "elementos do programa", como medidas de expansão do crédito, incentivos fiscais para investidores e facilitação do registro de empresas, e avaliou que, "embora a promoção dos investimentos possa envolver uma pequena redução no superávit primário de 4,25%, gastos extras não representam uma ameaça fundamental à ordem fiscal".
No entanto, diz o jornal, "o presidente poderia ter sido mais corajoso. Com altos níveis de apoio popular e condições favoráveis nos mercados financeiros, este seria o momento ideal para começar uma muito esperada e necessária reforma das leis trabalhistas, algumas das quais datam dos anos 1930".
Outra seara em que o presidente "fez pouco progresso" foi a reforma previdenciária, afirma o "FT".
"Muitos trabalhadores se aposentam com pouco mais de 50 anos. Para alguns grupos de privilegiados, como militares e funcionários do Judiciário, benefícios generosos às famílias se estendem por gerações."
O diário avalia que as mudanças no sistema previdenciário provavelmente serão debatidas, mas não implementadas, e supõe que a reforma trabalhista está fora da agenda. "É uma pena. Social-democratas no vizinho Chile (e na Europa) beneficiaram seus países abraçando reformas modernizantes. Lula deveria fazer o mesmo."
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